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“Qualquer um pode usar a máscara.” Esta fala final de Miles Morales (voz original de Shameik Moore) não somente reforça a representatividade contida dentro do personagem, como também resume o conceito narrativo de “Homem-Aranha no Aranhaverso” como um todo. Seja um garoto negro grafiteiro do Brooklyn, um detetive particular caçador de nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, uma baterista de uma banda feminina de punk rock ou uma aranha mordida por um porco radioativo, todos são o Homem-Aranha. Todos enfrentaram os mesmos dilemas representados repetidamente pela figura de Peter Parker em várias versões live-action e animadas do personagem.
Ao que tudo indica, a sequência do filme, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, uma das estreias desta quinta-feira (1), levará este conceito à enésima potência, com os produtores Phil Lord e Christopher Miller resgatando versões obscuras do Amigão da Vizinhança presentes nos quadrinhos e outras mídias e oferecendo a elas um papel de destaque, resultando em 280 Pessoas-Aranha espalhadas ao longo da duração de quase 2 horas e meia. Mas, antes de sermos apresentados a esta Sociedade-Aranha, vamos relembrar a animação original de 2018 vencedora do Oscar, e como ela foi marcante em sua representatividade e visual, levando a popularizar obras posteriores.
(“Anyone can wear the mask.” This final line from Miles Morales (voiced by Shameik Moore) not only reinforces the representativeness contained within the character, but also puts the entire narrative concept of “Spider-Man: Into the Spider-Verse” in a nutshell. Whether you're a Black kid from Brooklyn who's a graffiti artist, a Nazi-hunting private investigator during WWII, a drummer from a female punk rock band or a spider bit by a radioactive pig, they're all Spider-Man. They all faced the same dilemmas repeatedly represented by Peter Parker's figure in several live-action and animated versions of the character.
As far as the eye can see, the film's sequel, “Spider-Man: Across the Spider-Verse”, one of this Friday's (June 2nd) premieres, will take this concept to the nth degree, with producers Phil Lord and Christopher Miller digging up obscure versions of our Friendly Neighborhood Web-Head present in the comics and other media and offering them a front-and-center role, resulting in 280 Spider-People scattered across its runtime of almost 2 and a half hours. But, before we are introduced to this Spider-Society, let's remember the original Oscar-winning animated film released in 2018, and how it was memorable in its representativeness and visuals, leading towards making similar posterior works all the more popular.)
Representatividade
“Homem-Aranha no Aranhaverso” pode ter variantes como Gwen Stacy/Gwen-Aranha (voz original de Hailee Steinfeld) e Peter Porker/Porco-Aranha (voz original de John Mulaney), mas aqui, Miles Morales ocupa o papel central da narrativa. Filho biracial de um homem afro-americano e uma mulher porto-riquenha, o personagem foi criado em 2011 por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli, para assumir o manto do herói após a morte de Peter Parker em uma linha do tempo alternativa nos quadrinhos. A decisão foi recebida com reações mistas da mídia; porém, o co-criador do Homem-Aranha, Stan Lee, aprovou a criação de Miles, permitindo um modelo para que as crianças de cor pudessem se enxergar como representadas.
“Acho que para uma criança, o sentimento que desperta vai desde a surpresa até a felicidade pela representatividade em um lugar que é de protagonismo. Representar a negritude no cinema para uma criança é mostrar para ela que a vida protagonizada por uma pessoa negra é possível, potente, cheia de conquistas”, diz a professora de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (UFG), Luciene Dias. A docente ainda reforça que “Homem-Aranha no Aranhaverso” dá continuidade à trajetória do cinema negro nos dias atuais, em especial no ano de 2018, quando filmes como “Pantera Negra” e “Infiltrado na Klan” dominaram as bilheterias e discussões.
O retrato da cultura afro-americana na animação não ficou restrita somente aos personagens. A trilha sonora teve como principais destaques canções que remetem ao rap e ao hip-hop, gêneros originados pela população negra nos EUA. De acordo com os curadores musicais do longa, a Republic Records e a Sony, a compilação foi composta para representar o que um adolescente como Miles gostaria de ouvir. Este conceito fica perfeitamente claro na primeira vez que vemos o personagem em tela, onde ele está tentando cantar “Sunflower”, de Post Malone e Swae Lee. Outra canção que marca presença é “What's Up Danger”, de Blackway e Black Caviar, presente durante a cena pivotal em que o protagonista finalmente assume o manto de Homem-Aranha. A trilha fortalece o caráter autêntico da trama, e em especial, de Miles Morales.
Além disso, parte do apelo de “Homem-Aranha no Aranhaverso” vem justamente do filme ter o herói co-criado por Stan Lee como protagonista. Para o especialista em quadrinhos e funcionário da Mandrake Comic Shop em Goiânia, Victor Faina, a popularidade do personagem-título vem da identificação do público infanto-juvenil e jovem com as situações enfrentadas por ele. “Este adolescente enfrentava problemas comuns. Escola, faculdade, namoros, primeiro trabalho, contas para pagar”, afirma. Ao que tudo indica, este mesmo público terá outro aspecto para se identificar com Miles em “Através do Aranhaverso”, já que o enredo da sequência abordará um provável envolvimento amoroso entre o personagem e Gwen Stacy.
(Representativeness
“Spider-Man: Into the Spider-Verse” may have variants such as Gwen Stacy/Spider-Gwen (voiced by Hailee Steinfeld) and Peter Porker/Spider-Ham (voiced by John Mulaney), but here, Miles Morales occupies the narrative's central role. The biracial son of an African-American man and a Puerto-Rican woman, the character was created in 2011 by Brian Michael Bendis and Sara Pichelli, to take on the hero's mantle after Peter Parker's death in an alternate timeline in the comics. The decision was met with mixed reactions from the media; however, Spider-Man co-creator, Stan Lee, approved Miles's creation, allowing a role model for children of color to see themselves as represented.
“I think that, for a child, the feeling awakened goes from surprise to happiness for the representativeness in a main character position. Representing Blackness in cinema for a kid is to show them that life led by a Black person is possible, powerful, filled with accomplishments”, says Luciene Dias, professor of Citizenship and Human Rights in Universidade Federal de Goiás (UFG). The educator still reinforces that “Spider-Man: Into the Spider-Verse” continues the trajectory of Black cinema in present days, especially on the year 2018, when films like “Black Panther” and “BlacKkKlansman” dominated discussions and box-offices.
The portrayal of African-American culture in the animated film did not stay restricted to its characters. The soundtrack has, as its main highlights, songs that borrow heavily from rap and hip-hop, music genres originated by the Black population in the US. According to the film's musical curators, Republic Records and Sony, the compilation was composed to represent what a teenager like Miles would like to listen to. That concept gets crystal clear from the first time we see the character onscreen, where he's trying to sing “Sunflower”, performed by Post Malone and Swae Lee. Another song that marks its presence is Blackway and Black Caviar's “What's Up Danger”, present in the pivotal scene where the protagonist finally takes on the mantle of Spider-Man. The soundtrack strengthens the authentic feel of the plot, and especially, of Miles Morales.
Besides that, part of the appeal of “Spider-Man: Into the Spider-Verse” comes exactly from the fact that it has the hero co-created by Stan Lee in a front-and-center role. For comic book expert and staff member in Mandrake Comic Shop in Goiânia, Victor Faina, the title character's popularity comes from the recognition that children and young readers feel towards him, and the situations he goes through. “This teenager faced ordinary problems. School, college, dating, first jobs, bills to pay”, he says. And as far as it goes, audiences will have another factor to identify themselves with Miles in “Across the Spider-Verse”, as the sequel's plot will approach a likely romantic entanglement between him and Gwen Stacy.)
Visual
Desde o lançamento do primeiro teaser de “Homem-Aranha no Aranhaverso” em dezembro de 2017, um ano antes da sua estreia, um aspecto da animação imediatamente chamou a atenção: o visual. No início do desenvolvimento, os produtores Phil Lord e Christopher Miller, responsáveis por “Uma Aventura LEGO”, queriam que o espectador se sentisse dentro de uma história em quadrinhos. Então, levou um ano inteiro para dois animadores criarem 10 segundos que condiziam com a visão deles. A ambição só foi crescendo desde então. De um trabalho liderado pelo vencedor do Oscar Alberto Mielgo, o filme contou com uma equipe inicial de 60 artistas, que depois aumentou para 177, a maior quantidade de profissionais trabalhando em um filme animado da Sony.
A animação, feita principalmente em computação gráfica, combinava contornos, cores, pontilhados e outras técnicas usadas em HQs para parecer que tudo fora feito à mão. Isso foi alcançado da seguinte maneira: os artistas recebiam os quadros realizados pelos animadores de CGI e depois desenhavam por cima dos mesmos em 2D, com o objetivo de fazer com que cada frame fosse similar à um painel presente em histórias em quadrinhos. O trabalho foi árduo, com toda a animação sendo finalizada em outubro de 2018, dois meses antes da estreia. Por outro lado, o esforço certamente valeu a pena, com “Aranhaverso” se tornando o primeiro filme animado não distribuído pela Disney a vencer o Oscar de Melhor Filme de Animação desde “Rango”, de 2011.
Além da vitória, a animação marcou presença em listas de melhores filmes do ano, em 2018. De acordo com o agregador de críticas Metacritic, “Homem-Aranha no Aranhaverso” ficou em primeiro lugar em cinco destas listas. Críticos de veículos como Rolling Stone, BBC, Chicago Sun-Times e New York Post também incluíram o filme entre seus favoritos. A New York Magazine definiu-o como um dos 10 melhores lançados na década passada. Isto acaba levantando um debate: por quê animações não são frequentemente indicadas ao Oscar de Melhor Filme?
“Hoje em dia, a animação é uma linguagem muito moderna, evoluiu muito”, conta o cineasta goiano Isaac Brum. “Porém, acho que não existem tantas animações indicadas a Melhor Filme por ter tido como um gênero infantil. São poucos os que são levados a sério, como cinema 'adulto'”. Ele cita “Toy Story”, “Divertida Mente” e “Pinóquio por Guillermo del Toro” como possíveis exemplos, neste caso. Para ele, o meio possui um poder e capacidade técnica muito fortes, resultando em obras visualmente incríveis. Os únicos três filmes animados que foram considerados dignos de ser indicados à categoria principal do Oscar foram “A Bela e a Fera”, de 1991, “Up: Altas Aventuras”, de 2009, e “Toy Story 3”, de 2010, todos distribuídos pela Disney.
(Visuals
Ever since the release of the first teaser for “Spider-Man: Into the Spider-Verse” in late December 2017, one year before the film itself was unveiled, one particular aspect of the animation immediately caught everyone's eye: the visuals. Early in development, producers Phil Lord and Christopher Miller, who helmed “The LEGO Movie”, wanted the viewer to feel like they were inside a comic book. So, it took an entire year for two animators to make 10 seconds of footage that conveyed the duo's vision. Their ambition only grew. From a work led by Oscar-winner Alberto Mielgo, the film had an initial crew of 60 artists, which later was enhanced to 177, the largest number of professionals working on a Sony animated film.
The animation, made primarily with CGI, combined traces, colors, dotting and other techniques used in comic books in order to make it look handcrafted. In order to achieve that, here's what they did: artists received the frames the CGI animators made, and then, they drew over those same frames by hand, in 2D, with the objective of making every single frame feel like it could be a panel from the comics. It was pretty hard work, with the entire bulk of animation for the film being completed in October 2018, two months before its release. On the other hand, the effort was surely worth it, with “Spider-Verse” becoming the first non-Disney animated feature to win the Oscar for Best Animated Feature since 2011's “Rango”.
Besides that victory, the film also marked its presence in many year-end lists of the best motion pictures released in 2018. According to review aggregator Metacritic, “Spider-Man: Into the Spider-Verse” was in first place in five of those lists. Critics from media outlets like Rolling Stone, BBC, Chicago Sun-Times and New York Post had also included it amongst their personal favorites. New York Magazine defined it as one of the 10 best films released in the past decade. That ends up raising the following question: why aren't animations frequently nominated for the Oscar for Best Picture?
“Nowadays, animation is a very modern language, it evolved greatly”, tells Isaac Brum, a filmmaker from Goiás. “However, the reason why I think there aren't that many animated films nominated for Best Picture is that they are still seen, in its majority, as something made for children. There are many few that were taken seriously, and treated like 'grown-up' cinema”. He lists “Toy Story”, “Inside Out” and “Guillermo del Toro's Pinocchio” as examples, in that particular case. To him, the medium has a very strong power and technical capacity, resulting in works that are visually incredible. The only three animated features that were considered worthy of being nominated for the Oscars' main category were 1991's “Beauty and the Beast”, 2009's “Up” and 2010's “Toy Story 3”, all of them distributed by Disney.)
Influência
A abordagem narrativa de conceitos como o Multiverso e realidades paralelas em “Homem-Aranha no Aranhaverso” acabou por popularizar obras posteriores, tanto dentro quanto fora do gênero de super-heróis. Dentro da própria Marvel, tivemos uma versão live-action do Aranhaverso em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, lançado em dezembro de 2021, que colocou o Peter Parker de Tom Holland junto em cena com as versões anteriores do personagem no cinema, interpretadas por Tobey Maguire e Andrew Garfield.
Além disso, a coleção de obras do Universo Cinematográfico da Marvel posterior à Saga do Infinito, concluída com “Homem-Aranha: Longe de Casa”, foi batizada como a Saga do Multiverso, e contou com títulos como “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” e a série “Loki”, que exploraram versões alternativas de seus protagonistas. Na concorrência, a DC tem como seu próximo lançamento o aguardado filme solo do super-herói velocista Flash, que não terá somente duas versões do personagem-título, ambas interpretadas por Ezra Miller, como também duas versões de Bruce Wayne/Batman, interpretadas por Ben Affleck e Michael Keaton.
Fora do espectro de super-heróis, um filme sobre realidades paralelas e múltiplas versões da mesma pessoa se destaca em meio aos demais: o vencedor de 7 Oscars “Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”. Os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert tiveram as primeiras ideias para seu enorme sucesso ainda em 2010, 8 anos antes do lançamento de “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Porém, com o lançamento da animação, Kwan acreditou que o conceito não teria mais nenhuma abordagem original, que ficaria cansativo ver o Multiverso sendo trabalhado repetidamente no cinema e na TV. Felizmente, os diretores foram contra argumentados pela sua obra-prima maravilhosamente caótica estrelada por Michelle Yeoh, que acabou vencendo os prêmios de Melhor Filme, Direção e Roteiro Original na cerimônia do Oscar deste ano, além de outras 4 categorias.
A influência de “Homem-Aranha no Aranhaverso” não ficou restrita somente à abordagem narrativa. O visual dinâmico e frenético inspirado em HQs também surtiu efeito em animações lançadas posteriormente. Um exemplo notável é “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”, filme original da Netflix, também produzido pela Sony Pictures Animation, e lançado em 2021. Além de contar com o envolvimento criativo dos produtores Phil Lord e Christopher Miller, grande parte da tecnologia utilizada para criar a estética da animação de 2018 serviu de base para o trabalho indicado ao Oscar dirigido por Mike Rianda.
Outro exemplo seriam os episódios dirigidos por Alberto Mielgo, que trabalhou nos estágios iniciais do filme, na série antológica para adultos “Love, Death & Robots”, também da Netflix. “A Testemunha” (da primeira temporada) e “Fazendeiro” (da terceira) conseguiram recapturar a energia e o frenesi presentes nas cenas de ação de “Aranhaverso” com perfeição, vencendo o Emmy de Melhor Produção Animada em Curta-Metragem em 2019 e 2022. Posteriormente, Mielgo dirigiu “The Windshield Wiper”, levantando discussões e reflexões sobre o amor. O trabalho do cineasta espanhol, que considera o enredo extremamente pessoal, lhe rendeu o Oscar de Melhor Curta Animado em 2022.
(Influence
The narrative approach of concepts such as the Multiverse and parallel realities in “Spider-Man: Into the Spider-Verse” ended up opening doors for posterior works to deal with those concepts as well, both inside and outside the superhero genre. Inside Marvel itself, we've been gifted with a live-action version of the Spider-Verse in “Spider-Man: No Way Home”, released in December 2021, which features Tom Holland's Peter Parker sharing the screen with the character's previous movie versions, portrayed by Tobey Maguire and Andrew Garfield.
Besides that, the collection of works in the Marvel Cinematic Universe released after the Infinity Saga, which was concluded with “Spider-Man: Far from Home”, was named the Multiverse Saga, and had titles like “Doctor Strange in the Multiverse of Madness” as well as TV shows like “Loki”, both of which dealt with alternate versions of their protagonists. In the competition, DC has the anticipated solo feature of speedster superhero The Flash set as its next release, which will not only have two versions of its title character, both portrayed by Ezra Miller, but also two versions of Bruce Wayne/The Batman, portrayed by Ben Affleck and Michael Keaton.
Outside the superhero spectrum, one film about parallel realities and multiple versions of the same person stands above everything else: “Everything Everywhere All at Once”, winner of 7 Oscars. Directors Daniel Kwan and Daniel Scheinert had initial thoughts on their enormous hit back in 2010, 8 years before the release of “Spider-Man: Into the Spider-Verse”. However, with the animation's release, Kwan believed that the concept would not have any more original approaches, that it would become tiresome to see the Multiverse being worked through repeatedly in movies and TV. Fortunately, the directors had their own point proven wrong by their wonderfully chaotic masterpiece starring Michelle Yeoh, which won Best Picture, Director and Original Screenplay in this year's Oscars, besides 4 other categories.
The influence of “Spider-Man: Into the Spider-Verse” didn't stay restricted to its narrative approach. The dynamic, fast-paced, comic book-influenced visuals also had an effect on animated features released afterwards. One notable example is “The Mitchells vs. The Machines”, a Netflix original film, also produced by Sony Pictures Animation, and released in 2021. Besides relying on the creative involvement of producers Phil Lord and Christopher Miller, great part of the technology used to create the 2018 feature's groundbreaking aesthetic was the visual basis for the Oscar-nominated work directed by Mike Rianda.
Another example would be the episodes directed by Alberto Mielgo, who was involved early in the film's production, in the adult anthology series “Love, Death & Robots”, also a Netflix original. “The Witness” (from season one) and “Jibaro” (from season three) managed to perfectly recapture the energy and frenzy of the action scenes from “Spider-Verse”, winning the Emmy for Outstanding Short Form Animated Program in 2019 and 2022. Later, Mielgo helmed “The Windshield Wiper”, raising discussions and reflections on love. The short film, which had an extremely personal narrative for the Spanish filmmaker, won him the Oscar for Best Animated Short Film in 2022.)
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- João Pedro
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