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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

"Onde Vivem os Monstros": um retrato intimista da imaginação de uma criança (Bilíngue)


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E aí, galerinha de cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro, e eu vou falar nesse post sobre um filme que interpretou um papel enorme em relação à minha formação como cinéfilo. Se não fosse por esse filme, eu não teria a curiosidade de encontrar Moonrise Kingdom, meu filme favorito. E provavelmente, se não fosse por esse filme, eu poderia não ter começado esse blog. É um filme delicado que mergulha de cabeça, de uma maneira intimista e deliciosa, na imaginação de uma criança. Sem mais delongas, vamos falar da apaixonante história de “Onde Vivem os Monstros” (Where the Wild Things Are), de 2009, dirigido por Spike Jonze.
(What's up, film buffs! João Pedro here, and I'm going to talk, in this post, about a movie that played a huge part in my formation as a cinephile. If it wasn't for this film, I wouldn't have been curious enough to discover Moonrise Kingdom, my favorite movie. And, probably, if it wasn't for this film, I might not have started this blog. It's a delicate film that dives, in an intimate, delicious way, into the imagination of a child. Without further ado, let's talk about the heartwarming story of “Where the Wild Things Are”, a 2009 film directed by Spike Jonze.)



Caso você nunca tenha ouvido falar do filme, ele conta a história de Max (Max Records), um menino teimoso e repleto de imaginação, que um dia, briga com sua mãe (Catherine Keener), e ela o deixa de castigo sem jantar. Ele, então, foge para uma terra cheia de monstros com cabeças enormes e dentes afiados, que fazem de Max seu rei. Vejam o trailer abaixo:
(In case you've never heard of it before, the film tells the story of Max (Max Records), a stubborn boy filled with imagination who, one day, has an argument with his mom (Catherine Keener), which results in she grounding him and not letting him eat dinner. He, then, flees to a land full of huge-headed, sharp-toothed monsters, and they make Max their king. Check out the trailer below:)



O trailer tem uma atmosfera mais infantil do que os filmes anteriores (ou posteriores) de Spike Jonze, como Adaptação, Quero Ser John Malkovich, ou Ela, contando até com uma versão acústica de “Wake Up”, do Arcade Fire, uma música com conteúdo pesado, e isso pode ser bem enganoso para quem pensar que esse filme é para crianças. Pois mesmo com uma classificação indicativa baixa (10 anos), e um protagonista mirim, “Onde Vivem os Monstros” é um filme para adultos.
Baseado no livro do mesmo nome, o qual é possível ler em 5 minutos, Spike Jonze consegue esticar o curto livro de Maurice Sendak em uma verdadeira psicanálise da imaginação do protagonista, transformando o filme em uma jornada metafórica de como é ser uma criança. Quando vi o filme pela primeira vez, nunca tinha percebido isso, porque, convenhamos, eu tinha 10 anos, tinham muitos outros filmes mais atraentes pra mim do que esse, mas eu não me arrependo, já que esse filme deu uma guinada total no modo que eu via o cinema: é de um gênero que eu não curtia tanto na época (drama), foi um dos primeiros filmes legendados que eu vi, e tem uma atmosfera completamente diferente dos filmes que eu via na época, que agora, parecem formulaicos. Agora, com a mente amadurecida, consegui entender “Onde Vivem os Monstros” completamente. E é simplesmente genial. Ele aprofunda em um aspecto do qual o livro só explorou a superfície, tem um roteiro coerente, atuações (tanto live-action quanto voz) apaixonantes, e uma fotografia de tirar o fôlego.
(The trailer has a more childish atmosphere than Spike Jonze's previous (or following) work, like Adaptation, Being John Malkovich, or Her, with an acoustic version of Arcade Fire's “Wake Up”, a song with heavy content, as soundtrack, and that could be very tricky for those who think that this movie is for kids. Cause even with a low rating (PG), and a kid protagonist, “Where the Wild Things Are” is a movie for grown-ups.
Based on the book of the same name, which you can read in 5 minutes, Spike Jonze manages to stretch Maurice Sendak's short book into a real psychoanalysis of the main character's imagination, turning the film into a metaphorical journey on what's it like being a kid. When I first saw the film, I never realized that, because, let's face it, I was 10, there were much more attractive films for me than this one, but I don't regret it, because this film completely turned the way I looked at cinema around: it's from a genre which I didn't like that much at the time (drama), it was one of the first subtitled films I've ever saw, and it had a completely different atmosphere than the films I watched back then, which now, seem formulaic. Now, with a mature mind, I managed to understand “Where the Wild Things Are” completely. And it's just genius. It deepens in an aspect which the book only scratched the surface, it has a coherent script, heartwarming performances (live-action and voice), and breathtaking camera work.)



No filme, parece que Max realmente fugiu de casa, e velejou para aquela terra distante. Mas não é isso o que realmente aconteceu. No próprio livro que deu origem ao filme, o quarto de Max foi o pano de fundo para criar a mítica terra dos monstros. No filme, Max pode ter fugido de casa, mas ele não realmente velejou no barco. Tem três cenas bem específicas do filme que provam que o que aconteceu na grande maioria do tempo de duração foi apenas fruto da fértil imaginação de Max:
  1. A cena do deserto, onde Max e Carol estão andando. Em um ponto, Carol fala que “toda essa terra um dia foram rochas, agora é areia, e em breve, virará pó”, ou seja, isso não é nada mais do que uma explicação que Max está em crescimento: quando ele era menor, sua imaginação, assim como a “terra”, era forte, dura, resistente, mas agora, lidando com o bullying, e assuntos mais sérios nos estudos, sua imaginação está lentamente diminuindo de tamanho. Se essa fala não esclareceu que era tudo na imaginação de Max, a cena se completa com um cachorro andando pelo deserto, que é o mesmo cão que Max persegue nos momentos iniciais do filme;
  2. A cena onde Carol arranca o braço de Douglas, e do buraco onde o braço estava, sai pó, o que quer dizer o mesmo que a fala de Carol na cena citada acima: antes os monstros eram fortes, pois a imaginação de Max era mais forte, mas agora, eles estão frágeis;
  3. A cena final, onde a mãe de Max o recebe com sopa quente e bolo de chocolate. Claramente, o tempo está nas mesmas condições que estava quando Max fugiu de casa, e a mãe dele está usando a mesma roupa, com um casaco por cima.
Então, provavelmente, a duração do tempo que Max passou na “ilha dos monstros” é a mesma do tempo real que passou da sua fuga à sua volta para casa, o que torna a adaptação ainda mais mágica e genial!
(In the film, it looks like Max really ran away from home, and sailed away to that far away land. But that's not what really happened. In the book, Max's room was the background for the monsters' mythical land to be created. In the movie, Max may have left his home, but he didn't really sailed on that boat. There are three very specific scenes in the film that prove that what happened in the great majority of its running time was only Max's fertile imagination:
  1. The desert scene, where Max and Carol are walking. At one point, Carol says that “this land once were rocks, now it's sand, and soon, it'll be dust”, so, it means that Max is growing up: when he was younger, his imagination, as with the “land”, was strong, tough, resistent, but now, dealing with bullying and more serious subjects at school, his imagination is slowly fading away. If that line didn't clarify that it was Max's imagination, the scene closes with a dog walking through the desert, which is the same dog Max chases in the initial minutes of the film;
  2. The scene where Carol rips Douglas's arm, and from the hole where the arm was, dust comes out of it, which has the same meaning as Carol's line in the scene cited above: before, the monsters were strong, because Max's imagination was stronger back then, but now, they are fragile;
  3. The final scene, where Max's mom welcomes him back with hot soup and chocolate cake. The weather is, clearly, in the same conditions as when Max ran away from home, and his mom is using the exact same outfit, with a sweater over her shirt.
So, probably, Max's time on the “monster island” is the same amount of time that passed from his fleeing to his arrival home, which makes this adaptation even more magical and genius!)



Agora, não tem como falar de “Onde Vivem os Monstros” sem falar da trilha sonora. Embalada por canções originais de Karen O, que depois viria a ser indicada ao Oscar pelo seu trabalho da belíssima “The Moon Song”, do filme “Ela”, também de Spike Jonze, a trilha sonora é outro aspecto que Jonze usa para definir o tom de cada cena. Tendo um tom mais jovial do que as composições para a banda Yeah Yeah Yeahs, da qual O é vocalista, a trilha conta com tanto os vocais de Karen como vocais de crianças. Em cenas onde há muita animação e energia, são usadas faixas como “Rumpus” e “Animal”; em cenas mais melancólicas, “My Worried Shoes”; e as cenas mais emocionantes são embaladas pelos maiores sucessos da trilha (que deveriam ter sido indicados ao Oscar), “All is Love” e “Hideaway”. A trilha sonora do filme tem um poder imenso, que quando você escutar “Rumpus”, ou qualquer outra faixa animada com os olhos fechados, dá pra visualizar a grande farra de Max e os monstros, e isso é simplesmente mágico, o que me levou a colocar essa trilha como uma das melhores do cinema, na minha opinião.
(Now, there's no way of talking about this film without mentioning the soundtrack. Composed by original songs by Karen O, who would later be nominated for an Oscar for her work on the beautiful “The Moon Song”, from the movie “Her”, also directed by Spike Jonze, the soundtrack is another aspect Jonze uses to define the tone of each scene. With a younger kick to it, different from the songs from the Yeah Yeah Yeahs, a band where O is the lead vocalist, the soundtrack contains, besides from Karen's vocals, a choir of children singing. In scenes bursting with energy, tracks like “Rumpus” and “Animal” are used; in more melancholic scenes, “My Worried Shoes”; and the more emotional scenes are set to the soundtrack's biggest hits (which should've been Oscar-nominated), “All is Love” and “Hideaway”. The movie's soundtrack has a huge power, that when you listen to “Rumpus” or any other pumped up track with your eyes closed, you can picture Max's and the Wild Things' wild rumpus, and that is just magical, which led me to put this particular soundtrack as one of the best in the history of movies, in my opinion.)



Resumindo, “Onde Vivem os Monstros” é um filmaço. É um retrato intimista da imaginação decadente de um menino, o que, no final, pode parecer deprimente, mas a trilha sonora jovial de Karen O e a fotografia maravilhosa impedem o filme de ser um completo baixo-astral. Aí vai uma dica para aqueles que tinham 9 ou 10 anos quando viram o filme pela primeira vez e não gostaram: assistam de novo quando estiverem mais velhos, deem uma nova chance, pois pode se tornar um dos seus filmes favoritos, o que foi exatamente o que aconteceu comigo!! (Risos)


Nota: 10 de 10!!!


Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro

(In a nutshell, “Where the Wild Things Are” is one hell of a movie. It's an intimate portrait of a boy's decadent imagination, which, in the end, may sound depressing, but Karen O's jovial soundtrack and the wonderful cinematography prevent it from being a total downer. Here's a tip for those who were 9 or 10 when you first watched the movie and didn't like it: watch it again when you're older, give it a new chance, because it might become one of your favorite movies, which was exactly what happened to me!! (LOL)


I give it a 10 out of 10!!


I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)




terça-feira, 14 de agosto de 2018

"Apenas uma Vez": um musical que encanta pela sua simplicidade e realismo (Bilíngue)


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E aí, galerinha de cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro, e nesse finalzinho das férias, assisti um filme maravilhoso, dirigido pela mesma pessoa que comandou um dos meus filmes favoritos. É de um dos meus gêneros favoritos (musical), não tem atores famosos, é totalmente independente, teve um orçamento minúsculo, mas, acima de tudo, tem uma trilha sonora fantasticamente linda. Vamos falar sobre a romântica atmosfera de “Apenas uma Vez”, de 2006, dirigido por John Carney.
(What's up, film buffs! João Pedro here, and in this very end of my summer vacation, I came across a wonderful film, directed by the same person who directed one of my favorite movies. It's part of one of my favorite movie genres (musical), it has no famous actors, it's totally independent, it had a micro budget, but, above all things, has a fantastically beautiful soundtrack. Let's talk about the romantic atmosphere of John Carney's “Once”, released in 2006.)



“Apenas uma Vez” tem um roteiro até simples, que conta a história de um cantor de rua irlandês (interpretado por Glen Hansard), que um dia, conhece uma jovem mãe tcheca (interpretada por Markéta Irglová), e eles têm uma conexão através das músicas que os dois compõem. Colocando dessa forma, parece até que vários filmes tiveram o mesmo enredo, mas o trunfo da obra de John Carney não é o enredo, e sim a sua simplicidade na execução dessa história. O filme teve apenas 150 mil dólares de orçamento, uma pechincha comparado com os filmes subsequentes de Carney, que tiveram milhões como orçamento. Foram usadas luzes naturais apenas, duas câmeras de mão, e como equipe, Carney teve amigos e conhecidos para fazer o filme.
(“Once” has a rather simple script, which tells the story of an Irish busker (played by Glen Hansard), who, one day, meets a young Czech mother (played by Markéta Irglová), and they have a connection through the songs they write. When you put it this way, it looks like several films had the same plot, but the wild card in John Carney's opus isn't the plot, but the simplicity in filming the story. It had US$150,000 as a budget, a real bargain compared to Carney's follow-ups, which had millions in their budget. There were only natural lighting, two handicams to use, and as a crew, Carney had friends and people he knew to help him make his movie.)




Se o roteiro é tão simples, as atuações e canções de Hansard e Irglová elevam o potencial de sua profundidade. Os dois formaram uma banda no ano de produção do filme (a dupla de folk The Swell Season), e a dupla de protagonistas se formou quando o diretor John Carney, membro da banda The Frames, da qual Hansard é um dos membros fundadores, convidou seu colega de banda para participar do seu filme, o que fez Hansard chamar Irglová para participar também. Como dito acima, o filme usou apenas duas câmeras de mão para ser feito, e dá pra notar a maneira primitiva, comparado com, por exemplo, Sing Street, de 2016, de se lidar com a câmera. E isso não é ruim. Isso mostra como um musical pode dar uma atmosfera crua e realista sem precisar de números musicais precisamente coreografados, o que o faz parecer com um documentário, como se a história real de Hansard e Irglová estivesse sendo contada ali, e se isso foi feito com esse propósito, foi simplesmente brilhante.
(If the script is so simple, the performances and songs by Hansard and Irglová elevate the potential of its depth. The two started a band in the year the movie was made (folk duo The Swell Season), and the pair of protagonists was formed when director John Carney, member of The Frames, a band which Hansard is one of the founding members, invited his bandmate to be in his movie, which made Hansard call Irglová to be in it too. As said above, the film used two handicams for filming, and the primitive way, compared to 2016's Sing Street, for instance, to deal with the camera can be noted. And that's not bad. It shows how a musical can have a raw, realistic atmosphere with no need of precisely coreographed musical numbers, which made it look like a documentary, as if Hansard and Irglová's true story was being told there, and if it was made with that purpose, it was simply brilliant.)




Como todo bom musical, “Apenas uma Vez” tem uma trilha sonora fantástica. Ela é composta, em sua maioria, de músicas originais escritas por Hansard e Irglová, e as cenas onde as músicas estão inseridas, especialmente as cenas de “Falling Slowly” e “When Your Mind's Made Up”, mostram uma atmosfera mais romântica do que uma cena de amor em qualquer filme de romance por aí, mesmo que a química entre os personagens de Hansard e Irglová não seja nada romântica. Essa atmosfera nas cenas musicais do filme rendeu aos dois o Oscar de Melhor Canção Original em 2008, derrotando gigantes como “Encantada”, da Disney, e “O Som do Coração”, com Freddie Highmore e Robin Williams, pela belíssima “Falling Slowly”, presente acima, responsável por chegar o mais perto possível de uma cena de amor entre os protagonistas. (Risos) A trilha sonora é, em sua maioria, bem melancólica, como conta a história de decepção amorosa entre o personagem de Hansard e sua ex-namorada, mas a química entre Hansard e Irglová impede que o filme seja deprimente, o que irá garantir um sorriso bem aberto no rosto do espectador no final do filme.
(As all good musicals do, “Once” also has a fantastic soundtrack. It is composed, in its majority, by original songs written by Hansard and Irglová, and the scenes where the songs are set, especially the “Falling Slowly” and “When Your Mind's Made Up” scenes, show a much more romantic atmosphere than a love scene in any romance movie around, even if the chemistry between the main characters isn't romantic at all. This atmosphere in the movie's musical scenes led to the pair winning the Oscar for Best Original Song in 2008, beating out giants like Disney's “Enchanted”, and “August Rush”, starring Freddie Highmore and Robin Williams, because of the beautiful “Falling Slowly”, which you can hear in the video above, responsible for coming the closest as possible to a love scene between the protagonists. (LOL) The soundtrack is, in its majority, pretty melancholic, as it tells the heartbreaking story of Hansard's character's relationship with his ex-girl, but the chemistry between Hansard and Irglová stops the film of being a letdown, ensuring that an ear-to-ear grin appears on the viewer's face as the credits roll.)



E, também como todo filme musical de sucesso (Frozen, O Rei Leão, Aladdin, etc.), “Apenas uma Vez”, em 2011, ganhou uma adaptação na Broadway, com o roteiro escrito nas mãos do premiado Enda Walsh, e contando com canções originais de Hansard e Irglová, além das presentes no filme. O musical usava um set minimalista, querendo ser fiel ao orçamento do filme que lhe deu origem, e contou com Steve Kazee (de Shameless) no papel de Hansard e Cristin Milioti (de How I Met Your Mother) no papel de Irglová. O musical rendeu 8 Tony Awards (o Oscar do teatro) em 2012, incluindo o de Melhor Musical, Melhor Ator em um Musical (Steve Kazee) e Melhor Roteiro de Musical (Enda Walsh), trazendo ainda mais reconhecimento para o filme de 2006. O musical teve uma duração de 4 anos na Broadway, encerrando as apresentações em janeiro de 2015.
(And, also as every successful movie musical (Frozen, Lion King, Aladdin, etc.), “Once”, in 2011, was adapted as a Broadway musical, with a script by the award-winning playwright Enda Walsh and original songs by Hansard and Irglová, besides the ones already in the movie. The musical used a minimalist set, wanting to stay faithful to the source movie's budget, and had Steve Kazee (Shameless) as Hansard's character, and Cristin Milioti (How I Met Your Mother) as Irglová's character. The musical ended up winning 8 Tony Awards (the theatre's Oscars) in 2012, including Best Musical, Best Actor in a Musical (Steve Kazee) and Best Book of a Musical (Enda Walsh), bringing even more recognition to the 2006 movie. The musical lasted 4 years on Broadway, ending its performances in January 2015.)



Resumindo, “Apenas uma Vez” é diferente de todo musical que eu já vi. Não tem atores famosos, ou números musicais com coreografia ensaiada, é um filme cru e realista sobre duas pessoas que compartilham sua paixão pela música, e mesmo se musicais não são o seu forte, dê à obra de John Carney uma chance, e eu garanto que vocês irão se surpreender!!

Nota: 10 de 10!!

Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro

(In a nutshell, “Once” is different from any movie musical I've ever seen. There's no famous actors in it, or well-rehearsed dance-filled musical numbers, it is a raw, realistic film about two people who share their love for music, and even if musicals aren't your strong suit, give John Carney's work a chance, and I ensure you will be amazed!!

I give it a 10 out of 10!!

I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)