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E aí, galerinha de
cinéfilos! Estou aqui para fazer a resenha do filme mais esperado do
ano, se não for o mais esperado da década. 21 filmes em 11 anos
foram feitos para que esse momento chegasse, essa conclusão épica
comandada pelos diretores responsáveis pelos melhores filmes dessa
nova fase da Marvel. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre o
épico “Vingadores: Ultimato”. Vamos lá!
(What's up, film buffs!
I'm here to review the most awaited movie of the year, maybe even the
decade. 21 movies in 11 years were made for this moment to come, this
epic conclusion led by the directors responsible for the best films
in this new Marvel phase. So, without further ado, let's talk about
the epic “Avengers: Endgame”. Let's go!)
Depois dos eventos de
“Vingadores: Guerra Infinita”, os sobreviventes do estalar de
Thanos (Josh Brolin), lidando com a dor e a perda de seus entes
queridos, se reúnem para desfazer os estragos feitos pelo Titã
Louco, custe o que custar.
(After the events of
“Avengers: Infinity War”, the survivors of Thanos's (Josh Brolin)
snap, dealing with the pain and loss of their beloved ones, assemble
to undo the damages done by the Mad Titan, whatever it takes.)
A expectativa para esse
filme, não só a minha, estava lá no alto. Acho que nenhum
blockbuster gigante teve a mesma expectativa que “Vingadores:
Ultimato”. Como disse na introdução, é o filme mais esperado do
ano, sem dúvidas. E com Joe e Anthony Russo, responsáveis por
“Capitão América: O Soldado Invernal”, “Capitão América:
Guerra Civil”, e “Vingadores: Guerra Infinita”, nas cadeiras de
diretor, eu, é claro, esperava algo épico. E foi exatamente o que
eu recebi. Eu, particularmente, achei a duração de “Guerra
Infinita”, de 2h30, muito pequena para o escopo do filme, que mesmo
sendo conciso, acabou sendo meio inchado. Com uma duração de 3h,
“Ultimato” deixa o roteiro respirar. Nada parece apressado ou
arrastado. O passo do filme é simplesmente perfeito. Ao falar do tom
do filme, pelos trailers, eu esperava algo bem sombrio, bem pesado,
até, mas o filme tem um tom deveras cômico, porque, afinal, é
Marvel. Mas o filme tem seus momentos tristes e melancólicos para
contrastar com as várias piadas espalhadas pelo tempo de duração.
O roteiro do filme é surpreendente, eu não consegui tirar meus
olhos da tela, nem por um segundo. Acredito que “Ultimato” bebe
da mesma fonte de “Guerra Infinita”, a primeira metade tem mais
espaço para respirar, é um pouco mais lenta, e a segunda metade
transforma uma sala de cinema em um estádio de futebol de tão épica
que é. Há várias conexões com filmes anteriores da Marvel, muitas
pontas soltas se encaixam no final, algumas ficam em aberto,
provavelmente para títulos futuros. Acho que é possível falar que
tem um pouco de tudo nesse roteiro: tem piadas, tem emoção, e tem o
épico. Poucos filmes da Marvel me emocionaram do jeito que
“Ultimato” fez. Eu admiro bastante a equipe desse filme, em
especial Kevin Feige, produtor do filme e presidente da Marvel
Studios, por, juntamente com as equipes dos outros filmes desse
universo cinematográfico, ter trazido esses personagens à vida, e
preparado esse terreno durante tanto tempo. E valeu muito a pena,
indo para a minha lista de “melhores experiências numa sala de
cinema”. Eu chorei, torci e me emocionei bastante. Resumindo,
“Vingadores: Ultimato” tem um roteiro perfeitamente equilibrado
com momentos engraçados, emocionantes e épicos, valendo cada
segundo de seu prolongado, e muito bem aproveitado, tempo de duração.
(The expectations for
this film, not just mine, were sky high. I think no other gigantic
blockbuster had the same expectations than “Avengers: Endgame”.
As I said in the intro, it is the most awaited film of the year,
without a doubt. And with Joe and Anthony Russo, responsible for
“Captain America: The Winter Soldier”, “Captain America: Civil
War”, and “Avengers: Infinity War”, in the director's chairs,
I, of course, expected something epic. And that's exactly what I got.
I, particularly, thought that the running time for “Infinity War”,
which clocks in at about 2h30mins, was a bit short, comparing with
the film's scope, making it concise, yet kinda full. With a running
time of 3 hours, “Endgame” lets the script breathe. Nothing seems
rushed or dragged. The pacing of this film is flat-out perfect.
Speaking of its tone, from the trailers, I expected something really
dark, and even shocking, but the film has a bit of a funny vein in
it, because, after all, it is Marvel we're talking about. But the
film does have its sad, melancholic moments to contrast with several
jokes scattered throughout the running time. The screenplay for it is
freaking amazing, I couldn't take my eyes off the screen, not even
for a second. I believe “Endgame” drinks from the same fountain
as “Infinity War”, as the first half has a lot of breath, being a
bit slow, and the second half turns a movie theater into a freaking
stadium, because of its epic moments. There are several connections
to previous Marvel movies, many loose ends tighten up at the end,
while some stay loose, probably for future installments. I believe
it's possible to say that there's a bit of everything in this script:
it has jokes, emotional moments, and epic moments. Very few Marvel
films thrilled me as “Endgame” did. I really admire all the crew
of this film, especially Kevin Feige, producer of the movie and
president of Marvel Studios, who, along with the crews of the
previous films from this cinematic universe, brought these characters
to life, and prepared this ground for so long. And it was very much
worth it, with “Endgame” entering my list of “best movie
theater experiences”. I cried, I cheered, and I got all of the
thrills. In a nutshell, “Avengers: Endgame” has a perfectly
balanced script, with funny, emotional, and epic moments, making
every second of its long, yet fully appreciated, running time worth
it.)
Acho difícil falar do
elenco sem dar spoilers, então só falarei que eles funcionam muito
bem juntos. É revigorante ver a química entre Robert Downey Jr e
Chris Evans novamente, já que eles não se encontraram em “Guerra
Infinita”, assim como é muito bom ver Scarlett Johansson e Jeremy
Renner, com seus personagens sendo melhores amigos, dividindo a tela
juntos. Alguns atores que, primordialmente, serviram como alívios
cômicos são Chris Hemsworth (Thor), Mark Ruffalo (Hulk) e Paul Rudd
(Homem-Formiga), que possuem várias piadas no filme, com algumas
funcionando, e algumas sendo um pouquinho constrangedoras, mas nada
que arruine o tom, que, na maioria de seu tempo de duração, é
uniforme. Eu ainda não gosto do fato da Capitã Marvel ser
praticamente imbatível, e, mesmo com uma atuação competente da
Brie Larson, a personagem, pelo menos, no meu ponto de vista, não
completamente encontrou seu lugar no Universo Cinematográfico da
Marvel, mas, com sorte, a Capitã irá liderar a Fase 4 do UCM, e
terá mais tempo para se desenvolver. Quem rouba a cena, novamente, é
Josh Brolin, como o Titã Louco, Thanos. Sendo, definitivamente, o
vilão com mais camadas da Marvel, Brolin consegue fazer os
espectadores entenderem as motivações de seu personagem, em uma das
melhores performances de captura de movimento da década. Deixe-me
colocar assim: todos têm seu momento de brilhar, ponto.
(I think it's hard to
talk about the cast without giving out spoilers, so I'll only say
they work really well together. It's invigorating to see the
chemistry between Robert Downey Jr and Chris Evans again, as they did
not meet in “Infinity War”, and it's very good to see Scarlett
Johansson and Jeremy Renner, whose characters are best friends,
sharing the screen together. Some actors that, primarily, served as
comic reliefs are Chris Hemsworth (Thor), Mark Ruffalo (The Hulk) and
Paul Rudd (Ant-Man), and they have several jokes in the film, with
some of them working, and some being a little awkward, but nothing
that ruins the tone, which, in most of the running time, is
homogeneous. I still don't like the fact that Captain Marvel is
practically unbeatable, and, even with some competent acting by Brie
Larson, the character, at least, from my point of view, still hasn't
fully found her place in the Marvel Cinematic Universe, but, luckily,
Captain Marvel will lead Phase 4 of the MCU, and will have more time
for her character development. Who steals the scene, once more, is
Josh Brolin, as the Mad Titan, Thanos. Definitely being the most
layered Marvel villain, Brolin manages to make the viewers understand
his character's motivations, in one of the finest performances in
motion capture of the decade. Let me put it this way: everyone has
their time to shine, period.)
Ao falar dos aspectos
técnicos, tudo aqui é elevado ao quadrado em padrões Marvel: é um
espetáculo visual, com um CGI extremamente refinado, e, diferente de
vários filmes, não é exagerado a ponto de arruinar o filme. A
fotografia é de tirar o fôlego, obtendo tons mais sombrios durante
as cenas na Terra, e tons mais vivos nas cenas no espaço. A câmera
flui de modo orgânico, mesmo durante cenas frenéticas. A trilha
sonora usa muitas faixas presentes em seu antecessor, “Guerra
Infinita”, mas ainda assim, dita o tom de cada cena, e isso é
sempre bom. A direção de arte é impecável, como sempre foi em
filmes do Universo Cinematográfico da Marvel, com todos os cenários
e figurinos sendo dignos de prêmios. Aliás, esse pode ser o filme
da Marvel que pode ultrapassar os três Oscars de “Pantera Negra”,
somente pelos aspectos técnicos. O filme é muito bem editado, há
um ótimo uso do som aqui, tanto na edição quanto na mixagem.
“Vingadores: Ultimato” tem tudo para virar o jogo e ser mais um
indicado do gênero à Melhor Filme, quem sabe? Pelo escopo de sua
produção, e pelo seu lugar dentro do UCM, pode até receber uma
atenção da Academia, nem se for só pelas categorias técnicas.
(When talking about the
technical aspects of it, everything here is elevated, comparing to
Marvel standards: it is a visual spectacle, with an extremely refined
CGI work, and, differently from many superhero movies, it's not
exaggerated. The cinematography is breathtaking, with darker tones
during the scenes set on Earth, and brighter tones in scenes set in
space. The camera flows in an organic way, even during thrilling
scenes. The score recycles several tracks present in its predecessor,
“Infinity War”, but still dictates the tone of each scene, and
that's always good. The art direction is flawless, as it always was
in MCU films, with all sets and costumes being award-worthy. By the
way, this could be the Marvel movie to surpass the 3 Oscars “Black
Panther” got, for its technical aspects only. It is very well
edited, there is a great use of sound here, in both editing and
mixing. “Avengers: Endgame” has everything to turn things around
and be one more nominee for Best Picture in the genre, who knows? For
the scope of its production, and its place inside the MCU, it may
even get some attention from the Academy, even if it's just technical
categories.)
Resumindo, “Vingadores:
Ultimato” é um filme épico. Com um escopo e duração maiores, um
roteiro perfeitamente equilibrado, atuações competentes de seu
elenco, e aspectos técnicos impecáveis, o filme consegue fechar uma
era de 11 anos e 22 filmes com chave de ouro, enquanto ainda deixa
algumas pontas soltas para títulos futuros.
Nota: 9,5 de 10!!
É isso, pessoal!
Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro
(In a nutshell,
“Avengers: Endgame” is an epic film. With a larger scope and a
longer running time, a perfectly balanced script, competent
performances by its cast, and flawless technical aspects, the film
manages to close an era containing 22 films made in 11 years in a
high note, while still letting some loose ends for future
installments.
I give it a 9,5 out of
10!!
That's it, guys!! I
hope you liked it! See you next time,
João Pedro)