E não se esqueçam de
curtir e seguir o blog nas redes sociais:
(And don't forget to
like and follow the blog in social medias:)
Twitter:
@nocinemacomjp2
Instagram:
@nocinemacomjp
E aí, galerinha de
cinéfilos! Estou de volta, com a resenha de um filme bem diferente
do que estamos acostumados a ver da DC. Depois de vários filmes
sombrios, e três filmes que mostraram que há mais nesse universo do
que só escuridão, a DC finalmente consegue acertar em tudo nesse
filme. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre o divertidíssimo
“Shazam!”. Vamos lá!
(What's up, film buffs!
I'm back, with the review of a movie that's quite different from what
we've seen so far from DC. After several dark films, and three films
that showed that there's more in this universe than just darkness, DC
finally hits the jackpot in this film. So, without further ado, let's
talk about the extremely fun “Shazam!”. Let's go!)
O filme acompanha Billy
Batson (Asher Angel), um órfão que passou sua vida inteira
procurando sua mãe. Depois de uma confusão com a polícia, ele
consegue ser adotado por um casal que possui um lar comunitário. Um
dia, enquanto foge de valentões pelo metrô, Billy é recrutado como
campeão pelo mago Shazam (Djimon Hounsou), que dá seus poderes ao
garoto, transformando-o num super-herói (Zachary Levi).
(The movie follows
Billy Batson (Asher Angel), an orphan who spent his entire life
looking for his mom. After some confusion involving the police, he
manages to get adopted by a couple who runs a foster home. One day,
while running away from bullies through the subway, Billy is
recruited as champion by the wizard Shazam (Djimon Hounsou), who
gives his powers to the boy, making him a superhero (Zachary Levi).)
Deixem-me começar
dizendo que eu nunca fui fã dessa nova leva de filmes da DC. Eu
sempre fui mais fã do Universo Cinematográfico da Marvel. Eu sempre
achava os filmes da DC, pelo menos os três primeiros, sombrios
demais para serem divertidos. Mas aí vieram os outros três filmes
que mudaram isso, que mostraram que há mais alegria e diversão
nesse universo do que apenas escuridão: “Mulher-Maravilha”,
“Liga da Justiça” e “Aquaman”, todos bons, mas nada
grandiosos. E aí, entramos em “Shazam!”, que é dirigido por
David F. Sandberg, conhecido por filmes de terror, como “Quando as
Luzes se Apagam” e “Annabelle 2”. Se “O Homem de Aço”,
“Batman vs Superman” e “Esquadrão Suicida” marcaram o
universo por ser sombrio, e se “Mulher-Maravilha”, “Liga da
Justiça”, e “Aquaman” significaram uma mudança desse
estereótipo, “Shazam!” é o primeiro filme da DC à seguir essa
nova fórmula na risca, sendo um filme, leve, descontraído, e que
brinca com o próprio gênero. Diferente do resto, “Shazam!” é o
único filme do Universo Estendido da DC que tenho certeza ao dizer
que ele possui uma alma, porque nós passamos a ver os personagens
como mais do que só personagens, nós nos importamos com eles, todos
eles, e isso, pelo menos para mim, nunca aconteceu em um filme da DC
até agora. Pra começar, o roteiro é muito bom. Os roteiristas
fazem muito bem ao misturar vários gêneros em “Shazam!”. Há
comédia, drama, fantasia, e, por incrível que pareça, até uns
toques de terror aqui, o que é bem legal. É incrível como o
roteiro nos faz importar bastante com certos personagens: nós
sentimos tristes pelo Billy, que passou a vida inteira procurando a
mãe, sem sucesso; sentimos pena pelo Freddy, colega de quarto do
protagonista, que é vítima de bullying constante na escola; e acima
de tudo, nós conseguimos entender a motivação do vilão, o Dr.
Silvana, que é bem diferente do normal da DC (“AARRRGGGGHHH! Eu
sou uma criatura de outro mundo, e vim aqui dominar a Terra!!”), e
um sopro de ar fresco em um estereótipo maçante como esse sempre é
bom. Mas, é claro, assim como o gênero de super-heróis em si, há
algumas partes bem previsíveis em “Shazam!”, especialmente
quando se diz a respeito de algumas piadas, mas há ainda algumas
surpresas imprevisíveis ao longo do filme. Resumindo, os roteiristas
de “Shazam!” conseguem misturar gêneros de forma brilhante aqui,
dando uma nova roupagem divertida e leve aos filmes da DC.
(Let me start off by
saying I've never been a big fan of this new batch of DC movies. I've
always been a bigger fan of the Marvel Cinematic Universe. I always
thought that the DC movies, especially the first three ones, were too
dark to be fun. But then, the following three movies came, to show
that there's more joy and fun in this universe than just darkness:
“Wonder Woman”, “Justice League”, and “Aquaman”, which
are good, but nothing great. Then, we go into “Shazam!”, directed
by David F. Sandberg, who is known for horror films, like “Lights
Out” and “Annabelle: Creation”. If “Man of Steel”, “Batman
v Superman” and “Suicide Squad” marked this universe with their
darkness, and if “Wonder Woman”, “Justice League” and
“Aquaman” set a turning point in this stereotype, “Shazam!”
is the first DC movie to entirely follow this new formula, being a
light, relaxed, fun film that plays with its own genre. Different
from the rest, “Shazam!” is the only movie in the DC Extended
Universe that I'm safe to say it has heart, because we begin to see
those characters as more than just characters, we care about them,
all of them, and that, at least for me, never happened in a DC movie.
For starters, the script is great. The screenwriters succeed in
blending several genres in “Shazam!”. There's comedy, drama,
fantasy, and, amazingly, even some bits of horror in it too, which is
pretty cool. It's incredible how the script makes us really care
about certain characters: we feel sad for Billy, who spent his entire
life looking for his mom, without any success; we feel sorry for
Freddy, the protagonist's roommate, who is a constant victim of
bullying at school, and above all, we understand the motivations of
the villain, Dr. Sivana, who is quite different from regular DC
villains (“AAAAAARRRRRGGGGHHHH!! I'm a creature from another world,
and I came here to dominate the Earth!!”), and a breath of fresh
air in a dull stereotype like that is always a good thing. But, of
course, as the superhero genre itself, there are some predictable
parts in “Shazam!”, especially when it comes to jokes, but there
are still some unpredictable surprises throughout the film. To sum it
up, the screenwriters of “Shazam!” manage to blend genres in a
brilliant way here, giving a whole new, fun and light face to the DC
movies.)
O elenco, assim como o
roteiro, também é muito bom. Os destaques ficam com Asher Angel,
intérprete de Billy, que, diferente de sua persona de super-herói,
possui uma atmosfera bem melancólica ao redor dele, e não se
enganem, isso não é ruim, pelo contrário, isso mostra o quanto um
protagonista de filmes de super-herói pode ter camadas; Zachary
Levi, como o alter-ego de Billy, que chega bem perto do que o Chris
Hemsworth fez em “Thor: Ragnarok”, ele é bem engraçado, e é
particularmente hilário porque ele é uma criança no corpo de um
adulto, bem similar ao que Tom Hanks fez no clássico dos anos 80
“Quero ser Grande”, uma das maiores influências no tom de
“Shazam!”; Jack Dylan Grazer, como Freddy, colega de quarto de
Billy, que é provavelmente o maior fã de super-heróis que já se
viu no gênero, ele é bem engraçado, bem natural, e
instantaneamente carismático; e Mark Strong como o vilão Dr.
Silvana, que, diferente de vilões como Zod, Magia e Lobo da Estepe,
é bastante crível, visualmente sinistro, e consegue ter suas
motivações compreendidas pelo público. Além dos destaques, também
há os ladrões de cena, compostos pela família adotiva de Billy,
interpretados por Faithe Herman, Grace Fulton, Ian Chen, Jovan
Armand, Marta Milans e Cooper Andrews, e todos trabalham muito bem,
especialmente os irmãos adotivos do protagonista. E sinceramente,
depois do final desse filme, eu quero ver esse elenco junto
novamente.
(The cast, just like
the script, is also really good. The main highlights stay with Asher
Angel, who plays Billy, who, unlike his superhero persona, has a
pretty melancholic atmosphere around him, and don't be mistaken,
that's not a bad thing, on the contrary, it shows how a superhero
movie protagonist can have layers; Zachary Levi, as Billy's
alter-ego, who gets really close to what Chris Hemsworth did in
“Thor: Ragnarok”, he is really funny, and particularly hilarious
because he's a kid in the body of a grown-up, quite similar to what
Tom Hanks did in the 80s classic “Big”, one of the biggest
influences in “Shazam!”'s tone; Jack Dylan Grazer, as Freddy,
Billy's roommate, who is probably, the biggest superhero fan ever to
be seen in the genre, he is really funny, quite natural, and
instantly charismatic; and Mark Strong as the villainous Dr. Sivana,
who, unlike villains like Zod, Enchantress and Steppenwolf, is really
believable, visually sinister, and succeeds in having his motivations
understood by the audience. Besides the highlights, there are also
the scene stealers, composed by Billy's foster family, portrayed by
Faithe Herman, Grace Fulton, Ian Chen, Jovan Armand, Marta Milans and
Cooper Andrews, and they all work really well, especially the
protagonist's foster siblings. And honestly, after the ending of this
movie, I want to see this cast together again.)
Indo para os aspectos
técnicos, é tudo mais do mesmo, mas o CGI não chega a ser
exagerado como em filmes anteriores da DC, especialmente “Batman vs
Superman” e “Esquadrão Suicida”. Graças ao diretor, os
efeitos conseguem ser econômicos e eficientes. Uma coisa que
realmente gostei nos efeitos especiais de “Shazam!” foi o design
dos vilões secundários do filme, que, literalmente, parecem ter
saído de um filme de terror de tão assustadores que são. A
fotografia é muito boa, transitando entre o claro e o escuro com
facilidade e de forma orgânica; a direção de arte é muito bem
feita, tem muitas cores vibrantes, e alguns tons mais sombrios em
algumas cenas, e a trilha sonora é bem operante nos momentos em que
ela é reproduzida. O visual não chega a ser grandioso, como o
Thanos em “Vingadores: Guerra Infinita” ou o visual
extraordinário e vibrante de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, mas
em suma, “Shazam!” é um filme extremamente bem produzido,
econômico e tecnicamente eficiente.
(Onto the technical
aspects, it's all more of the same, except the CGI is not
over-the-top, like in previous DC movies, especially “Batman v
Superman” and “Suicide Squad”. Thanks to the director, the
effects succeed in being economic and efficient. One thing I really
liked in the film's special effects was the design of the secondary
villains, who, literally, look like they walked out of a horror film,
just to prove their scariness. The direction of cinematography is
really good, transitioning between light and dark with ease and in an
organic way; the art direction is very well made, it has lots of
vibrant colors, and some darker tones in a couple of scenes, and the
soundtrack is quite operative in the moments it is played. The
visuals do not achieve a higher level of greatness, like Thanos in
“Avengers: Infinity War” or the extraordinary, vibrant looks of
“Spider-Man: Into the Spider-Verse”, but, in a nutshell,
“Shazam!” is an extremely well produced, economic, and
technically efficient film.)
Apostando na diversão
e na alegria, “Shazam!” marca o início de uma nova era nos
filmes da DC, resultando em um filme leve, divertido, descontraído e
tecnicamente eficiente, que irá agradar tanto os fãs veteranos da
editora quanto os iniciantes no Universo Estendido da DC Comics!
Nota: 8,5 de 10!!
É isso, pessoal!
Espero que tenham gostado!! Até a próxima,
João Pedro
(Injecting it with joy
and fun, “Shazam!” marks the beginning of a new era in DC movies,
resulting in a light, fun, relaxed, and technically efficient movie,
that will please both the publisher's veteran fans and the beginners
in the DC Extended Universe!
I give it a 8,5 out of
10!!
That's it, guys! I hope
you liked it!! See you next time,
João Pedro)
Perfeita sua resenha!!! Quero ver o filme.
ResponderExcluir