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sábado, 22 de maio de 2021

"Army of the Dead - Invasão em Las Vegas": mais um filme divertido de Zack Snyder (Bilíngue)

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E aí, meus caros cinéfilos! Tudo bem com vocês? Estou de volta, para falar sobre o mais recente lançamento no catálogo original da Netflix! Com personagens instantaneamente carismáticos e um ótimo uso de efeitos visuais, o filme em questão traz seu realizador de volta às raízes de seu primeiro filme, e acaba dando ganchos para várias possibilidades de construção de uma franquia. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”. Vamos lá!

(What's up, my dear film buffs! How are you guys doing? I'm back, in order to talk about the most recent release in Netflix's original catalog! With instantly charismatic characters and a great use of visual effects, the film I'm about to analyze brings its writer/director back to the roots of his directorial debut, and ends up leaving several possibilities for the construction of a potential franchise around it. So, without further ado, let's talk about “Army of the Dead”. Let's go!)



Um acidente no estado de Nevada, nos EUA, resulta em uma invasão de zumbis na badalada cidade de Las Vegas, que vira uma cidade fantasma, prestes a ser destruída por uma bomba atômica. O filme gira em torno de Scott Ward (Dave Bautista), líder de uma gangue de ex-mercenários, que é recrutado por um bilionário japonês (Hiroyuki Sanada) para realizar o roubo mais arriscado da história: recolher US$200 milhões de um cofre em um cassino no centro da cidade, repleta de zumbis ágeis, rápidos e inteligentes. Para fazer isso, Scott forma uma equipe de assalto, composta por sua amiga e parceira Maria (Ana de la Reguera), sua filha distante Kate (Ella Purnell), a piloto de helicóptero Peters (Tig Notaro), o soldado Vanderohe (Omari Hardwick) e o arrombador de cofres Dieter (Matthias Schweighöfer).

(An accident in the state of Nevada, in the US, results in a zombie invasion in the crowded city of Las Vegas, which becomes an abandoned ghost town, about to be destroyed by an atomic bomb. The film revolves around Scott Ward (Dave Bautista), leader of a gang of former mercenaries, who is recruited by a Japanese billionaire (Hiroyuki Sanada) to be a part of the most dangerous heist in history: withdraw US$200 million from a vault in a casino in the town's center, which is full of agile, fast and clever zombies. In order to do that, Scott assembles an assault team, composed by his friend and partner Maria (Ana de la Reguera), his estranged daughter Kate (Ella Purnell), helicopter pilot Peters (Tig Notaro), soldier Vanderohe (Omari Hardwick) and safecracker Dieter (Matthias Schweighöfer).)



Haviam várias razões para eu estar bastante animado para assistir “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”. A primeira seria a direção do Zack Snyder, responsável por algumas das adaptações de quadrinhos mais divertidas dos últimos tempos, como “Watchmen”, “300” e “Liga da Justiça de Zack Snyder”. A segunda seria o fato de que “Army of the Dead” é o primeiro filme completamente original do diretor desde o subestimado “Sucker Punch”, lançado 10 anos atrás. A terceira seria o retorno de Snyder ao cinema de zumbis depois de sua estreia na direção com o remake de “Madrugada dos Mortos”, cujo roteiro foi escrito por um então desconhecido James Gunn (diretor de “Guardiões da Galáxia”). Minhas expectativas estavam altas, mesmo para um filme que tinha como sua principal arma o fator entretenimento, imposto pela proposta de ser um “Onze Homens e Um Segredo” ambientado em um apocalipse zumbi. E fico muito feliz em dizer que não me decepcionei com “Army of the Dead”. Com isso dito, vamos falar do roteiro. Escrito por Snyder, Shay Hatten e Joby Harold (ambos responsáveis por produzirem e escreverem o terceiro filme de “John Wick”), o roteiro de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” faz um ótimo uso de seu robusto tempo de duração de 2 horas e 30 minutos. Os primeiros 15 minutos conseguem explicar de forma bem clara como tudo isso começou, sendo seguida de uma das melhores sequências de créditos dos últimos tempos. Eu simplesmente amo quando uma sequência de créditos conta uma história engarrafada, e Zack Snyder conseguiu repetir o grande feito realizado em “Watchmen” ao nos apresentar à grande maioria dos personagens que iremos acompanhar ao longo da trama. Daí, seguimos o protagonista, interpretado pelo Dave Bautista, enquanto ele reúne a equipe que irá realizar o roubo. Vale a pena avisar que a primeira metade do filme é essencialmente dedicada à introdução e ao desenvolvimento do elenco diverso de personagens, para permitir que o espectador crie laços com cada um deles e fique torcendo para que eles não sofram um destino terrível no decorrer da missão. Pode parecer um pouco enrolado para aqueles que esperam ação desenfreada, mas funciona perfeitamente, devido à personalidade que os roteiristas injetam em cada personagem e ao carisma inegável do elenco, que é muito talentoso. Algo bastante interessante que Snyder faz é dar uma “personalidade” aos próprios zumbis, que são divididos em duas classes: os trôpegos, que são os zumbis clássicos: lentos, mas famintos por carne humana; e os alfas, que são mais ágeis, inteligentes e “humanos”. Isso me lembrou bastante da sequência inicial de “Zumbilândia 2”, que introduz tipos diferentes de mortos-vivos, mas isso não funcionou de forma tão eficiente aqui. Vamos falar disso mais pra frente. Dentro da trama principal, existem várias subtramas associadas a diversos personagens, as quais são bem desenvolvidas, graças ao passo do roteiro e ao tempo de duração. Como um filme de Zack Snyder, as cenas de ação de “Army of the Dead” são primorosas. Há uma mistura muito bem feita entre efeitos práticos e CGI, com o uso característico do diretor de cenas em câmera lenta e muito, MUITO, MUITO sangue, como era de se esperar de um filme do gênero. Em várias partes, o uso da ação é feito com o objetivo de servir como alívio cômico, e funciona. O final é ótimo, e ainda por cima, deixa um baita gancho para uma possível continuação, a qual é bem possível de acontecer, já que a Netflix confirmou um filme e uma série de animação que servirão como prólogo para “Army of the Dead”. Mas nem tudo é um mar de rosas no filme mais recente de Zack Snyder. Há muitas inconsistências no roteiro, variando de associações quase bizarras com o gênero da ficção-científica até aspectos da ambientação que não fazem o menor sentido, tomando como base toda a mitologia que foi construída ao redor do mito dos zumbis. E o pior é que nenhuma dessas inconsistências é abordada no roteiro. Outra coisa que, pelo menos pra mim, não funcionou foi a escolha de dar uma “alma” para os zumbis alfa. Claro, obras como o ótimo “Meu Namorado é um Zumbi” provam que isso pode dar certo, mas essa opção não foi muito eficiente aqui. Foi uma tentativa estranha de fazer com que o espectador entenda o ponto de vista e as “motivações” de criaturas cujo único objetivo é devorar toda pessoa que aparecer na sua frente, dando uma espécie de consciência emocional para eles, o que não fez muito sentido para mim, levando em conta o quão bem Snyder trabalhou os zumbis em “Madrugada dos Mortos”. Tirando isso, “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” é um filme extremamente divertido, com personagens bem desenvolvidos e cenas de ação primorosas, que irá agradar tanto aos fãs do diretor quanto aos fãs de filmes de zumbis.

(There were several reasons for me to be excited to watch “Army of the Dead”. The first one would be its director, Zack Snyder, who's responsible for some of the most fun comic book adaptations in recent times, such as “Watchmen”, “300” and “Zack Snyder's Justice League”. The second one would be the fact that “Army of the Dead” is the first entirely original film the director has made since the underrated “Sucker Punch”, which was released 10 years ago. The third one would be Snyder's return to the zombie genre after his directorial debut with the remake of “Dawn of the Dead”, which had its screenplay written by a then unknown James Gunn (director of “Guardians of the Galaxy”). My expectations were pretty high, even for a film that had the entertainment factor as its main weapon, which was imposed by the proposal of being an “Ocean's 11” of sorts, set in a zombie apocalypse. And I'm really glad to say that I wasn't disappointed with “Army of the Dead”. With that out of our way, let's talk about the script. Written by Snyder, Shay Hatten and Joby Harold (both responsible for co-writing and producing the third “John Wick” film), the screenplay for “Army of the Dead” makes a great use of its robust runtime of nearly 2 hours and 30 minutes. The first 15 minutes manage to explain very clearly how all of that came to happen, followed by one of the best credit sequences in recent memory. I simply love it when a credit sequence tells a bottled story, and Zack Snyder managed to repeat the great feat made in “Watchmen” by introducing us to a great majority of the characters we'll be following throughout the plot. From there, we follow the protagonist, portrayed by Dave Bautista, as he gathers the team that will put the heist to action. It's worth warning that the film's first half is essentially dedicated to introducing and developing its characters, in order to allow the viewer to create bonds with them and keep rooting for them to not suffer a terrible fate throughout the mission. It might seem a bit too overlong for those expecting non-stop action, but it perfectly works, due to the personality that the screenwriters give to each of these characters, and to the undeniable charisma of the cast, which is extremely talented. Something pretty interesting that Snyder does is that he gives a “personality” to the zombies themselves, dividing them into two classes: the Shamblers, which are the classic zombies: slow, but hungry for human flesh; and the Alphas, which are more agile, clever and “human”. This reminded me a lot of the opening sequence for “Zombieland: Double Tap”, which introduces several ranks of the undead, but that didn't work as efficiently here. We'll discuss that later on. Inside the main plot, there are several subplots attributed to various characters, which are very well developed, thanks to the script's pacing and extended runtime. As a Zack Snyder film, the action scenes in “Army of the Dead” are showstopping. There's a very well-made mix between practical effects and CGI, with the director's characteristic use of scenes in slow-motion and lots, LOTS, LOTS of blood and gore, as it was expected from a film in this genre. In several bits, the use of action is done with the objective of serving as comic relief, and it works. The ending is great and, above all, leaves one hell of a cliffhanger for a potential follow-up, which is very likely to happen, as Netflix already confirmed a film and a TV show that'll both serve as a prologue to “Army of the Dead”. But not everything is absolute perfection in Zack Snyder's latest. There are many inconsistencies in the screenplay, which vary from almost bizarre associations with the science fiction genre to setting aspects that don't make any sense, considering all the mythology that has been built around the zombie myth. And the worst thing is that none of these inconsistencies is dealt with in the screenplay. Another thing that, at least for me, didn't work was the choice of giving a “soul” to the Alpha zombies. Sure, films like the great “Warm Bodies” are proof that this could work, but that option wasn't as efficient here. It was a weird attempt of making the viewer understand the point of view and “motivations” of creatures whose sole objective is to devour every single person that comes their way, giving them some sort of emotional consciousness, which didn't make much sense to me, taking into account how well Snyder worked the zombies in “Dawn of the Dead”. Apart from that, “Army of the Dead” is an extremely fun flick, with well-developed characters and showstopping action scenes, that'll please the director's fans and zombie film aficionados.)



Uma das maiores forças de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” é a bem-vinda diversidade de seu elenco, que é extremamente talentoso e carismático. O trio principal de personagens, interpretados por Dave Bautista, Ella Purnell e Ana de la Reguera, tem muita química. Bautista consegue misturar muito bem a força bruta de seu personagem com o espírito protetor, paternal e sensível em relação à sua filha, interpretada por Purnell, que representa aqui um papel bem similar ao do Ciborgue em “Liga da Justiça de Zack Snyder”, no quesito de ser a “alma” do filme. Reguera equilibra muito bem o caráter empoderador de uma mercenária com a sensibilidade de um possível interesse amoroso para o protagonista, transformando sua personagem em uma das melhores do longa-metragem. Como alívios cômicos, temos ótimas performances de Tig Notaro e Matthias Schweighöfer. Notaro, como comediante, tem um timing cômico impecável, roubando quase todas as cenas onde sua personagem aparece. Já Schweighöfer chama a atenção do espectador desde seu primeiro segundo em tela, sendo o rouba-cenas definitivo de “Army of the Dead”. A performance dele aqui me lembrou muito do trabalho do Anthony Carrigan como NoHo Hank, um dos melhores personagens de “Barry”, subestimada série da HBO. O personagem dele é engraçado, iniciante quando o assunto é matar zumbis, mas o mais importante é que vemos ele evoluir ao longo da trama, colaborando para que ele seja mais do que somente um alívio cômico. Mal posso esperar para ver “Army of Thieves”, filme derivado dirigido e estrelado por Schweighöfer, que servirá como prólogo para “Army of the Dead”. Como os badasses fortões obrigatórios, temos boas performances de Omari Hardwick, Nora Arnezeder, Raúl Castillo e Samantha Win, cujos personagens possuem um desenvolvimento reduzido, em comparação com os citados acima, mas são grandes destaques nas várias cenas de ação do filme. E, como os traidores em potencial (porque, convenhamos, eles sempre existem), temos o Hiroyuki Sanada, o Theo Rossi e o Garrett Dillahunt, que conseguem fazer o espectador odiá-los com todas as forças, o que é ótimo.

(One of the greatest strengths of “Army of the Dead” is the welcoming diversity of its cast, which is extremely talented and charismatic. The main trio of characters, portrayed by Dave Bautista, Ella Purnell and Ana de la Reguera, has chemistry to spare. Bautista manages to effectively blend his character's brute force with the protective, paternal and sensible spirit he assumes towards his daughter, portrayed by Purnell, who represents here a role similar to that of Cyborg in “Zack Snyder's Justice League”, when it comes to being the “soul” of the film. Reguera manages to balance really well the empowering character of a female mercenary with the sensibility of a potential love interest for the main character, which transforms her into one of the film's best characters. As comic reliefs, we have great performances by Tig Notaro and Matthias Schweighöfer. Notaro, as a comedian, has flawless comic timing, stealing nearly every scene her character appears onscreen. Schweighöfer, on the other hand, captures the viewer's attention from his first second onscreen, being the definitive scene-stealer of “Army of the Dead”. His performance here reminded me a lot of Anthony Carrigan's work as NoHo Hank, one of the best characters in “Barry”, a criminally underrated HBO show. His character is funny, a beginner when it comes to killing zombies, but most importantly, we see him evolve throughout the plot, collaborating for him to be more than just your regular comic relief. I can't wait to watch “Army of Thieves”, a spin-off film directed and starring Schweighöfer, which will serve as a prologue to “Army of the Dead”. As the obligatory strong badasses, we have good performances by Omari Hardwick, Nora Arnezeder, Raúl Castillo and Samantha Win, whose characters have a reduced development, if compared to those mentioned above, but are great highlights in the film's several action scenes. And, as the potential traitors (because, let's face it, they always exist), we have Hiroyuki Sanada, Theo Rossi and Garrett Dillahunt, who succeed in making the viewer hate them entirely, which is great.)



Como em todo filme de Zack Snyder, os aspectos técnicos de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” são bem grandiosos, o que faz o espectador duvidar do orçamento baixíssimo de US$70 milhões, se comparado aos grandes blockbusters da Marvel. A direção de fotografia, feita pelo próprio diretor, é bem precisa, seguindo exatamente todos os princípios esperados de um filme de Snyder. Cenas de ação em câmera lenta, panorâmicas que mostram a grandiosidade dos cenários, sequências altamente violentas que mostram mortes explícitas em close-up, tudo está presente aqui, reforçando o controle do diretor sobre sua própria obra. A montagem da Dody Dorn, responsável pela edição dos primeiros filmes de Christopher Nolan, é cirúrgica, especialmente durante as sequências de ação, cortando e prolongando as cenas onde for necessário. A trilha sonora instrumental do Tom Holkenborg, responsável por uma das melhores trilhas de filmes de ação dos últimos tempos com seu trabalho em “Mad Max: Estrada da Fúria”, é frenética, atmosférica e especialmente presente nas cenas de ação. Além das faixas de Holkenborg, a trilha conta com ótimas canções de Elvis Presley, Creedence Clearwater Revival e The Cranberries, que ajudam a construir a vibe misturada de Las Vegas com zumbis. Mas o mais impressionante nos aspectos técnicos do filme fica com os efeitos visuais. Fazendo uso de uma mistura entre efeitos práticos e CGI (o qual é utilizado de forma bem moderada, de modo que não fica artificial), as equipes de efeitos, maquiagem e penteado fizeram um trabalho primoroso em transformar os zumbis do filme em criaturas extremamente realistas. Claro, não tão realistas como os de “Madrugada dos Mortos”, mas mesmo assim, muito próximos. E o realismo dos antagonistas nem é o mais impressionante, quando se diz respeito aos efeitos visuais de “Army of the Dead”. As cenas com a personagem da Tig Notaro, que substituiu o ator Chris D'Elia, demitido por acusações de assédio, foram concebidas inteiramente na pós-produção, sendo feitas durante a pandemia, com nada mais do que a atriz e uma tela de chroma key. Isso permitiu que a substituição de D'Elia por Notaro fosse quase imperceptível no projeto final. E essa escolha extremamente arriscada funcionou perfeitamente, tanto que se eu não tivesse descoberto que essa façanha tinha acontecido, nunca teria percebido o quão eficiente ela foi no corte final.

(As it happens in every Zack Snyder film, the technical aspects for “Army of the Dead” have a great sense of grandeur, which makes the viewer highly doubt its ridiculously low budget of US$70 million, if compared to Marvel's grand blockbusters. The cinematography, helmed by the director himself, is really precise, following exactly every principle we've come to expect from a Snyder film. Action scenes in slow motion, wide shots that show the greatness of the environments explored, highly violent sequences that display explicit deaths in close-up, everything is present here, reinforcing the director's control over his own work. The editing by Dody Dorn, who was responsible for putting together Christopher Nolan's early films, is extremely surgical, especially during the action sequences, cutting and extending the scenes when necessary. The original score by Tom Holkenborg, who gave us one of the best action movie scores with his work in “Mad Max: Fury Road”, is frenetic, atmospheric and especially present in the action scenes. Besides Holkenborg's original tracks, the soundtrack relies on great songs by Elvis Presley, Creedence Clearwater Revival and The Cranberries, which help reinforcing the mixed vibe of Las Vegas meets zombies. But the most impressive thing about the film's technical aspects stays with the visual effects. Making use of a mixture between practical effects and CGI (which is used moderately, so that it doesn't get artificial), the effects, make-up and hairstyling teams do a marvelous job in transforming these zombies into extremely realistic creatures. Sure, not as realistic as those in “Dawn of the Dead”, but still, pretty close. And the antagonists' realism isn't even the most impressive thing, when it comes to the visual effects in “Army of the Dead”. The scenes with Tig Notaro's character, who replaced actor Chris D'Elia, fired over sexual harassment accusations, were conceived entirely during post-production, being made during the pandemic, with nothing more than the actress herself and a chroma key screen. That allowed D'Elia's replacement with Notaro to be almost imperceptible in the final project. And that extremely risky choice ended up working perfectly, as if I hadn't discovered that earlier, I would've never realized how efficient it was in the final cut.)



Resumindo, “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”, mesmo não sendo perfeito, é mais um longa-metragem extremamente divertido de Zack Snyder. Armado com personagens muito bem desenvolvidos, um elenco diverso e talentoso que esbanja carisma e cenas de ação primorosas que fazem um ótimo uso de efeitos visuais, o filme entrega naquilo que prometeu, e oferece uma promissora franquia em potencial para a Netflix.

Nota: 9,0 de 10!!

É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,

João Pedro

(In a nutshell, “Army of the Dead”, although not a perfect flick, is yet another extremely entertaining, fun film by Zack Snyder. Armed with very well developed characters, a diverse, talented cast that overflows with charisma and showstopping action scenes that make a great use of visual effects, the film delivers in what it promised, and offers a very promising potential franchise for Netflix.

I give it a 9,0 out of 10!!

That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,

João Pedro)

3 comentários: