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sábado, 30 de dezembro de 2017

O Melhor de 2017 (The Best of 2017)

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Oi, galerinha de cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro! 2017 está acabando, então é hora de lembrar o melhor desse ano, na minha opinião, é claro! Além do melhor de 2017, vou também colocar aqui coisas que eu só descobri em 2017 de anos anteriores, que merecem estar nessa lista! E a tradução em inglês estará em parênteses abaixo da versão original em Português! Então vamos começar!
(Hey there, film buffs! João Pedro here! 2017 is about to end, so it's time to remember the best of this year, in my opinion, of course! Besides the best of 2017, I'll also list things that I discovered only in 2017 from previous years, which deserve to be on this list! Also, the translation to English will be inside parenthesis below the original version in Portuguese! So, let's begin!)

MELHOR FILME DE 2017
(BEST MOVIE OF 2017)
IT: A COISA, dirigido por Andy Muschietti
(IT, directed by Andy Muschietti)
Eu nunca estive mais animado por causa de um filme de terror igual eu estive por esse filme. Começando pelo fato que é uma adaptação de Stephen King, e há boas e ruins adaptações de King, e essa, felizmente foi uma ótima! Dirigido por um dos diretores mais promissores do gênero atualmente, Andy Muschietti, It ultrapassou as barreiras de um filme de terror genérico, incluindo uma história dramática e um senso de humor ácido além de apenas sustos baratos. Com atuações sólidas, como a expressiva Sophia Lillis e o hilário Finn Wolfhard, além de um assustador Bill Skarsgard como o palhaço Pennywise, It: A Coisa (Capítulo 1) merece ser o melhor filme de 2017!!
(I've never been more excited for a horror film than I've been for this one. Starting with the fact that it's a Stephen King adaptation, and there are good and bad King adaptations, and this one, fortunately, was a great one! Directed by one of the most promising genre directors recently, Andy Muschietti, It went through the limits of a simple horror film, inserting a dramatic story and an acid sense of humor besides only cheap scares. With solid pieces of acting, like the expressive Sophia Lillis and the hilarious Finn Wolfhard, besides a scary Bill Skarsgard as Pennywise the Dancing Clown, It (Chapter One) deserves to be the best film of 2017!!)



MELHOR FILME QUE EU DESCOBRI EM 2017
(BEST FILM I'VE DISCOVERED IN 2017)
YOUR NAME., dirigido por Makoto Shinkai
(YOUR NAME., directed by Makoto Shinkai)
Animes nunca foram a minha praia. Até que uma amiga me introduziu a essa pérola bem escondida dentro da ostra que foi 2016. Uma história de romance envolvendo viagem no tempo, planos astrais, e conceitos políticos me fez chorar no final. Depois de ver esse filme lindo com uma trilha sonora viciante e um roteiro pra lá de inteligente, comecei a gostar de filmes de animação japonesa, tanto que estou no meio de uma maratona de filmes de Hayao Miyazaki. Esse não é só o melhor filme de anime que eu vi, mas um dos melhores filmes de animação que eu já vi! Recomendo fortemente que vocês vejam esse tremendo filme!!
(Anime was never my thing. Until a friend introduced me to this well-hidden pearl inside the oyster that was 2016. A romance story involving time travel, astral planes and political concepts made me cry in the end. After watching this lovely film with an addictive soundtrack and a hell of a smart screenplay, I started liking Japanese animated films, as I'm in the middle of a Hayao Miyazaki marathon. This isn't just the best Anime film I've ever seen, but it's also one of the best animated films ever! I strongly recommend you guys to watch this tremendous film!)



MELHOR SÉRIE DE TV DE 2017
(BEST TV SERIES OF 2017)
THE HANDMAID'S TALE e ANNE WITH AN E
(THE HANDMAID'S TALE and ANNE WITH AN E)
Ambas de 2017, ambas programações originais de serviços de streaming, ambas baseadas em livros icônicos, e ambas com um teor feminista, The Handmaid's Tale, distopia da Hulu, e Anne With an E, drama de época da Netflix, dividem o lugar aqui. Ambas possuem uma fotografia de tirar o fôlego, com destaque para a de Anne with an E, com cenários naturais lindos. O elenco de ambas as séries é poderoso, e digno de prêmios por suas atuações, com destaque para a de Elisabeth Moss em Handmaid e Amybeth McNulty em Anne, sendo protagonistas instantaneamente amáveis e identificáveis. A história que inspirou as duas séries te agarra desde o primeiro episódio e só te solta quando acaba a temporada, sendo séries maratonáveis. Estou desesperadamente esperando a segunda temporada dessas duas promissoras e maravilhosas séries!
(Both from 2017, both original programming from streaming services, both based on iconic books, and both with a feminist thing to it, The Handmaid's Tale, Hulu's dystopian series, and Anne With an E, Netflix's period drama, share the spot here. Both have a breathtaking cinematography, especially Anne with an E, with beautiful natural sets. The cast of both shows are powerful, and award-worthy, especially Elisabeth Moss in Handmaid and Amybeth McNulty in Anne, as instantaneously likable protagonists. The story of both shows grabs you from the first episode and only lets you go when the season's over, being binge-watch worthy shows. I'm desperately waiting for the second season of these promising and wonderful shows!!)





MELHOR ÁLBUM DE 2017
(BEST ALBUM OF 2017)
AFTER LAUGHTER, da banda Paramore e MELODRAMA, de Lorde
(AFTER LAUGHTER, from Paramore and MELODRAMA, from Lorde)
A única música do Paramore que eu escutei até After Laughter chegar foi The Only Exception, assim como a única música da Lorde que eu escutei até Melodrama chegar foi Royals. Aí um professor me mostrou Misery Business, do Paramore, e eu gostei, então vi que um novo álbum estava perto e esperei por ele, enquanto ouvia Green Light, da Lorde. Os dois álbuns chegaram, e cara, me apaixonei nos dois. O Paramore mudou completamente de som, com um som de pop dos anos 80 e a Lorde amadureceu muito com suas novas composições no seu segundo álbum. Infelizmente, Paramore foi esnobado no Grammy, então estou torcendo muito pela Lorde!!
Recomendo imensamente que vocês escutem esses dois lindos e maravilhosos álbuns!!
Músicas favoritas: Fake Happy e Pool (After Laughter), Liability e Perfect Places (Melodrama)
(The only Paramore song I've listened until After Laughter came was The Only Exception, just like the only Lorde song I've listened until Melodrama came was Royals. Then a teacher showed me Paramore's Misery Business, and I liked it, and then I saw a new album was near, so I waited for it, while I listened to Lorde's Green Light. Both of them arrived, and boy, they were so good, I fell in love with them. Paramore changed completely their sound, with an 80s pop sound, and Lorde grew up in her songwriting in her second album. Unfortunately, Paramore got snubbed by the Grammys, so I'm rooting for Lorde! I hugely recommend you to listen to these two lovely, wonderful albums!!!
Favorite songs: Fake Happy and Pool (After Laughter), Liability and Perfect Places (Melodrama))









MELHOR ÁLBUM QUE EU DESCOBRI EM 2017
(BEST ALBUM I'VE DISCOVERED IN 2017)
CRY BABY, de Melanie Martinez
(CRY BABY, from Melanie Martinez)
A primeira vez que eu ouvi Melanie Martinez foi quando eu tive uma aula de interpretação de texto, aí ouvi Mrs. Potato Head, e achei que a Melanie beirava à genialidade e à loucura também (Risos). Com seu visual colorido e composições adultas, Martinez conseguiu, em um álbum inteiramente conceitual, contar uma história deprimente e genial com suas 13 músicas (e videoclipes). Lidando com temas como abuso, traição, amor, pedofilia e loucura, tudo com títulos infantis e sons de brinquedos, Martinez fez um dos únicos álbuns dos quais eu gosto de todas as músicas. Claro, esse álbum não é pra todo mundo, mas recomendo que os mais crescidos mergulhem no mundo maluco e explícito de Cry Baby.
Música favorita: Training Wheels
(The first time I heard a Melanie Martinez song, I was in a class, then I heard Mrs. Potato Head, and I thought that Melanie was half-genius, and half-crazy (LOL). With her colored visual and mature songwriting, Martinez achieved, in an entirely conceptual album, to tell a depressing, genius story with 13 songs (and music videos). Dealing with themes like abuse, cheating, love, pedophilia and madness, all with kid-friendly song titles and toy sounds, Martinez made one of the only albums of which all the songs are likable to me. Of course, this album is not for everyone, but I recommend for the grown ups to dive into the crazy, explicit world of Cry Baby.
Favorite song: Training Wheels)



MELHOR LIVRO DE 2017
(BEST BOOK OF 2017)
LUQUINIANAS, escrito por Eugênia Fraietta
(LUQUINIANAS, written by Eugênia Fraietta)
Li poucos livros que foram escritos esse ano, mas dos que eu li, esse conjunto de crônicas acompanhando o relacionamento de mãe e filho através dos anos, é o melhor. E não é só porque a autora é uma grande amiga minha, a maneira de escrever dela é simplesmente linda! Anteriormente, só via poemas igualmente lindos da autoria dela, mas nunca tinha visto crônicas. As histórias retratadas nesse livro são ao mesmo tempo engraçadas, amorosas, emocionantes e algumas tristes, mas que não deixam de ser boas, e nos mostram aquele amor imensurável entre mãe e filho. Obrigado, Eugênia, por ter escrito esse livro (e por me ter recomendado The Handmaid's Tale! Kkkkkkk).
(I read a small amount of books written this year, but from the ones that I did, this compilation of chronicles about the relationship of mother and son through the years, is the best one. Not just because the author is a huge friend of mine, her way of writing is simply beautiful! Before this book, I just read her equally beautiful poems, but I'd never seen chronicles. The stories inside this book are at the same time funny, lovely, thrilling and some are sad, but they are just as good, and they show us that immeasurable love between mother and child. Thank you, Eugênia, for writing this book (and for recommending me The Handmaid's Tale!! hahahahahaha).)



MELHOR LIVRO QUE EU DESCOBRI EM 2017
(BEST BOOK I'VE DISCOVERED IN 2017)
SEM FÔLEGO, escrito por Brian Selznick
(WONDERSTRUCK, written by Brian Selznick)
Esse livro, ah, esse livro... Primeiro, gostaria de agradecer à minha amiga Angela por ter me recomendado essa maravilhosa obra. Segundo, estou super animado pelo filme baseado no livro! Terceiro, esse livro é incrível! Juntando duas histórias com protagonistas surdos, com uma prosa e ilustrações de, realmente, tirar o fôlego, essa obra do mesmo escritor de A Invenção de Hugo Cabret, interliga histórias com 50 anos de diferença, sendo uma carta de amor aos sonhadores e à cidade de Nova York, na qual as duas histórias, em sua maioria, se passam. Há momentos emocionantes e de cair o queixo nesse livro, inclusive momentos que irão fazer o leitor morrer de tanto chorar. Espero que o filme baseado no livro seja tão bom quanto Hugo Cabret, já que o roteiro é escrito pelo próprio autor do livro, para incluir mais fidelidade à obra original!! Recomendo demais esse livro para vocês!!
(This book, ah, this book... First, I'd like to thank my friend Angela for recommending this marvelous novel. Second, I'm super excited about the film based on it. Third, this book is amazing! Combining two stories with deaf protagonists, with writing and illustrations that will leave you, really, wonderstruck, this novel from the same author as The Invention of Hugo Cabret intertwines stories with 50 years of difference, being a love letter to dreamers and to New York City, in which both stories, in their majority are set. There are thrilling, jaw-dropping moments in this book, including moments capable of making the reader cry a lot. I hope the film based on it is as good as Hugo Cabret, since the script is written by the author of the book, to put more faithfulness to the original work! I really recommend it to you guys!!!)




Então é isso, galera! Espero que vocês tenham gostado!! E que venha 2018!!

(So that's it, you guys! I hope you liked it!! And may 2018 come!!!)

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