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sábado, 17 de abril de 2021

"Amor e Monstros": uma comédia pós-apocalíptica com um coração pulsante (Bilíngue)

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E aí, meus caros cinéfilos! Tudo bem com vocês? Estou de volta, para falar sobre um dos lançamentos mais recentes no catálogo original da Netflix! Munido de uma performance altamente carismática de seu protagonista, o filme em questão é uma comédia pós-apocalíptica com um coração pulsante, que, se analisada mais a fundo, revela paralelos realmente surpreendentes com o período em que vivemos hoje. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre “Amor e Monstros”. Vamos lá!

(What's up, my dear film buffs! How are you guys doing? I'm back, in order to talk about one of the most recent releases in Netflix's original catalog (or VOD, if you live in the US)! Armed with a highly charismatic performance by its protagonist, the film I'm about to analyze is a post-apocalyptic comedy with a beating heart, which, if analyzed on a deeper level, reveals really surprising parallels with the period we're living in today. So, without further ado, let's talk about “Love and Monsters”. Let's go!)



Ambientado sete anos após o surgimento de monstros apocalípticos a partir de uma emissão acidental de compostos químicos, o filme segue Joel (Dylan O'Brien), um jovem azarado e levemente covarde que se encontra deslocado no bunker subterrâneo onde vive. Quando ele descobre que sua namorada, Aimee (Jessica Henwick), está em uma colônia à 135km de distância, Joel pega os suprimentos necessários e embarca em uma jornada perigosa de sete dias para reencontrar seu amor.

(Set seven years after the rising of apocalyptic monsters from an accidental emission by chemical compounds, the film follows Joel (Dylan O'Brien), an unlucky, slightly cowardly young man who finds himself out of place in the underground bunker where he lives in. When he finds out that his girlfriend, Aimee (Jessica Henwick), is in a colony that's 85 miles away, Joel takes all the necessary supplies and embarks on a dangerous seven-day journey in order to reunite with his high-school sweetheart.)



Eu já tinha assistido à “Amor e Monstros” quando foi originalmente lançado nos EUA em 2020, mas decidi fazer a resenha agora pelo fato de ter sido lançado para um público maior (literalmente todo outro país além dos EUA) através da Netflix. Eu lembro ter gostado bastante. É uma comédia muito agradável e aconchegante, que tem como sua maior força a performance do Dylan O'Brien, mas que não tem medo de abordar temas sérios. Mas quando assisti ao filme novamente ontem com meu pai, uma gama enorme de possibilidades e aspectos que eu não tinha percebido na primeira vez se abriu para mim. Com isso dito, vamos falar do roteiro. Escrito por Brian Duffield, responsável pelo roteiro de “A Babá” e por escrever e dirigir o maravilhoso “Spontaneous” (ainda inédito no Brasil), e Matthew Robinson, o enredo de “Amor e Monstros” já tem um ponto positivo nos primeiros minutos de projeção. Contendo uma narração do protagonista, que explica como o mundo foi parar na situação onde os personagens se encontram, os roteiristas acertam por apostarem em uma alternativa realmente plausível como a razão de tudo “ir pro brejo”. Essa razão acaba por dar uma profundidade inesperada para o texto, mas abordarei esses aspectos mais para a frente. Falando de aspectos mais “superficiais”, é um filme levemente descompromissado, e funciona por causa disso. Se eu fosse comparar com outras obras, “Amor e Monstros” seria “Cidades de Papel”, adicionando o senso de humor de “Zumbilândia” e a ambientação de “The Last of Us”. Uma das principais razões do funcionamento do roteiro é o desenvolvimento do seu protagonista, que encaixa perfeitamente no arquétipo do “pateta adorável”, normalmente encontrado em filmes do tipo. O percurso do Joel ao longo da história segue de forma bem fiel o conceito de jornada do herói, estabelecido por Joseph Campbell e Christopher Vogler, onde um protagonista com o qual o público se identifica aprende, através de provações e “empurrãozinhos”, a enfrentar seus medos e ajudar as pessoas próximas a ele, de acordo com todo o conhecimento obtido ao longo da jornada. Por seguir essa estrutura bem básica, o filme funciona de forma eficiente como puro entretenimento. É um filme engraçado, com piadas recorrentes, personagens cativantes, e cenas de ação muito bem elaboradas. Há um uso constante de narrações em voice-over, feito pelo protagonista, com o objetivo de inteirar o espectador sobre o que está passando pela cabeça dele naquele momento. Mas, além dos monstros, da jornada do herói e do carisma dos personagens, há um aspecto que realmente me impressionou no roteiro, me pegando até de surpresa. Mesmo tendo um ar mais leve e frenético por causa do entretenimento que o filme propõe, “Amor e Monstros” faz um uso perfeitamente estratégico de flashbacks, para lentamente permitir que o espectador saiba de toda a história nos momentos certos. Com isso, somos apresentados à uma nova camada do roteiro, que sempre estava lá desde o início. Assim como várias obras ambientadas em um cenário pós-apocalíptico, é uma história sobre perda, luto, sobrevivência, e o roteiro não tem medo de aprofundar nesses temas, adicionando uma carga emocional necessária para o enredo. Esse aprofundamento temático permite que nós, como espectadores, possamos nos aproximar mais dos personagens, que passaram pelas mesmas coisas que nós iremos passar um dia. Há algo que eu sempre espero quando vou ver um filme ambientado em um cenário pós-apocalíptico ou distópico: ao longo da trama, há sempre um momento onde o roteiro aperta o freio no percurso narrativo e investe em uma sequência mais contemplativa, para que o espectador, assim como o próprio protagonista, aprecie a beleza escondida daquela ambientação que, até aquele ponto, só se mostrava como altamente perigosa. E o roteiro de “Amor e Monstros” acerta em cheio nesse momento, que é um dos mais cativantes do filme. Além dos temas abordados e da beleza da ambientação, existe aqui uma metáfora brilhante que faz um paralelo surpreendente com o período em que vivemos atualmente. (Obrigado, papai, por ter esclarecido isso para mim.) Vamos olhar pelo enredo em geral: um cara vive trancado (e aparentemente seguro) em um bunker subterrâneo, para se proteger de monstros. Mas não demora muito para ele perceber que, mesmo em um abrigo, ele está exposto à essas criaturas, talvez tão exposto quanto ele estaria lá fora. Motivado pela vontade de reencontrar uma pessoa que ele não via há muito tempo, ele sai do abrigo, disposto a evitar e lutar contra todos os monstros para finalmente chegar ao seu destino. Ao estar lá fora, ele percebe que o exterior não era tão perigoso como faziam ele parecer, e que era possível sobreviver naquele ambiente, se todos os protocolos e regras fossem seguidos. Parece familiar? Olhando por esse lado, “Amor e Monstros” foi um filme que chegou na hora certa, e que faz um paralelo bem melhor com o período em que estamos vivendo através da metáfora dos monstros, ao contrário de outras obras que abordaram a pandemia do COVID-19 de uma forma mais direta. Resumindo, o roteiro de “Amor e Monstros” funciona perfeitamente como uma fonte de puro entretenimento, mas encontra suas maiores forças em uma profundidade temática impressionante e em um paralelo brilhante com a época em que vivemos atualmente.

(I had already watched “Love and Monsters” when it was originally released in the US in 2020, but I've decided to write the review now, as it is available for a much wider audience (literally every other country) through Netflix. I remember enjoying it a lot. It's a very crowd-pleasing, cozy comedy, which has Dylan O'Brien's performance as its biggest strength, but that also doesn't flinch when dealing with more serious themes. But when I watched the film again yesterday with my father, a whole new array of possibilities and narrative aspects I didn't notice the first time around opened itself for me. With that out of our way, let's talk about the screenplay. Written by Brian Duffield, who's responsible for Netflix's “The Babysitter” and for writing and directing the wonderful “Spontaneous”, and Matthew Robinson, the plot of “Love and Monsters” already has a positive point in its first minutes. Containing a voice-over narration by the protagonist, who explains how the world ended up in the situation the characters find themselves in, the screenwriters already have the upper hand for coming up with an actually plausible alternative as the reason why everything went wrong. This reason ends up giving the text an unexpected amount of depth, but I'll deal with these aspects later on. Talking about more “superficial” aspects, it's a slightly uncompromised film, which works because of its apparent lack of compromise. If I were to compare it to other similar works, “Love and Monsters” would be “Paper Towns”, adding the sense of humor from “Zombieland” and the setting for “The Last of Us”. One of the main reasons why the screenplay works is the development of its main character, who perfectly fits the “adorable goofball” archetype, which is common in films with the same vibe. Joel's journey throughout the plot faithfully follows the concept of the hero's journey, established by Joseph Campbell and Christopher Vogler, where a relatable main character learns, through several trials and “little pushes” by other people, to face their fears and help those who are close to them, according to all the knowledge obtained throughout the journey. Because it follows this very basic structure, the film efficiently works as pure entertainment. It's a funny film, with recurring gags, captivating characters and well-elaborate action scenes. There's a constant use of voice-over narrations, made by the protagonist, with the objective of keeping the viewer up to date with what's happening inside his head at the moment. But, besides the monsters, the hero's journey and the charismatic characters, there's an aspect that really impressed me about the screenplay, and even caught me by surprise. Even though it has a slightly light and fast-paced tone because of the entertainment it offers, “Love and Monsters” makes a perfectly strategic use of flashbacks, in order to slowly allow the viewer to see the entire picture at the right moments. With that, we are introduced to a whole new layer of the plot, which was already there the entire time. As it happens with several other works of fiction set in post-apocalyptic scenarios, it's a story about grief, loss, survival, and the screenplay isn't afraid to deal with these themes on a deeper level, adding a necessary amount of emotional weight to the plot. This thematic depth allows us, as viewers, to get closer to these characters, who went through the same things we will, one day. There's something I've always come to expect when I watch a film set in a post-apocalyptic or dystopian scenario: throughout the plot, there's always one moment in which the screenplay pulls its narrative forces to a full stop, and invests in a more contemplative sequence, in order for the viewer, as well as the protagonist, to enjoy the hidden beauty in that setting which, until that point, only showed itself as highly dangerous. And the screenplay for “Love and Monsters” nails it in that scene, which is one of the film's best. Besides the themes it deals with and the beauty of its setting, there's a brilliant metaphor here that makes a surprising parallel comparison with the time we're currently living in. (Thanks, Dad, for clarifying that to me.) Let's look at the general plot: a guy lives locked up (and apparently safe) in an underground bunker, to protect himself from monsters. It doesn't take long for him to realize that, even in a shelter, he's still exposed to these creatures, maybe as exposed as he would be out there. Motivated by the will to reunite with someone he doesn't see in a long time, he comes out of the shelter, willing to fight and avoid the monsters in order to reach his final destination. By being outside, he ends realizing that the outer world isn't as dangerous as everyone else made it look like, and that it is highly possible to survive outside, if all the rules and protocols are followed. Sounds familiar? Looking through that lens, “Love and Monsters” was a film that arrived at the right time, and that makes a much better connection with the time we're currently living in through the monster metaphor, unlike other works of fiction that dealt with the COVID-19 pandemic in a more straightforward manner. To sum it up, the screenplay for “Love and Monsters” works perfectly as a source of pure entertainment, but it finds its biggest strengths in an impressive thematic depth and in a brilliant parallel connection with the time we're currently living in.)



Grande parte do combustível que faz “Amor e Monstros” funcionar vem do carisma do elenco, que faz um trabalho excelente com o texto, injetando uma vida e personalidade diferenciadas de obras que seguem o mesmo rumo. A primeira menção, claramente, fica com o Dylan O'Brien. Ele interpreta aqui uma mistura entre o Q de “Cidades de Papel” e o Columbus de “Zumbilândia”. Para falar a verdade, quase todo personagem “principal” nesse filme segue um dos quatro arquétipos dos protagonistas de “Zumbilândia”, mas vou falar disso mais tarde. É impossível não sentir simpatia pelo personagem de O'Brien, ele é um daqueles protagonistas que conquista o espectador nos primeiros momentos em tela, especialmente por causa da personalidade dele. Assim como o Columbus, o protagonista de “Amor e Monstros” se direciona ao público através de narrações em voice-over, as quais são descontraídas e eficientes. O personagem de O'Brien tem uma química incrível com um cachorro, uma dinâmica que me lembrou muito de “Eu Sou A Lenda”, que é muito cativante. A personagem da Jessica Henwick, de modo similar, é uma mistura entre a Margo de “Cidades de Papel” e a Wichita de “Zumbilândia”, ou seja, ela é forte e independente, ao mesmo tempo que aparece muito pouco em tela, e mesmo assim, a atriz consegue exalar uma aura de mistério e importância, que acaba motivando o protagonista em seguir em frente com sua jornada. Os personagens do Michael Rooker e da Ariana Greenblatt são, de longe, os melhores do filme. Seguindo os mesmos passos de Tallahassee e Little Rock de “Zumbilândia”, os dois roubam todas as cenas em que aparecem, ao mesmo tempo que fazem boas adições à carga emocional do roteiro. O personagem do Dan Ewing me lembrou muito dos irmãos Hemsworth (Chris, Luke e Liam), principalmente pelo fato que os quatro são australianos. Ele me deixou pensando se um dos três irmãos teria um desempenho melhor no papel. Interpretando papéis mais secundários, temos aparições competentes de Ellen Hollman, Tre Hale, Pacharo Mzembe, Senie Priti, Amali Golden, Te Kohe Tuhaka, Tasneem Roc, Thomas Campbell e Melanie Zanetti, com esta última interpretando a voz de uma das melhores personagens do filme. Eu gostei tanto dos personagens desse filme que adoraria ver uma sequência ou um spin-off ambientado no mesmo universo fictício. E considerando que o filme terá uma maior visibilidade na Netflix, não desconsideraria uma possível franquia baseada em “Amor e Monstros”.

(A great part of the fuel that keeps “Love and Monsters” running comes from the charisma of the cast, which does a terrific job with the text, injecting life and personality into these characters in order to make the film different from other similar works of fiction. The first mention, clearly, goes to Dylan O'Brien. He plays here a mix between Q from “Paper Towns” and Columbus from “Zombieland”. To tell the truth, almost every “main” character in this movie follows one of the archetypes from the four protagonists of “Zombieland”, but more about that later on. It's impossible not to feel sympathy for O'Brien's character, he's one of those main characters who catch the viewer's attention from their first moments onscreen, mainly because of his personality. Just like Columbus, the protagonist of “Love and Monsters” addresses the audience through voice-over narrations, which are uncompromised yet efficient. O'Brien's character has an amazing chemistry with a dog, a dynamic that reminded me a lot of “I Am Legend”, which is really captivating. Jessica Henwick's character, likewise, is a mix between Margo from “Paper Towns” and Wichita from “Zombieland”, meaning that she's strong and independent, at the same time she appears for a short amount of screen time, and even so, the actress manages to exhale an aura of mystery and importance, which ends up motivating the main character towards continuing his journey. Michael Rooker and Ariana Greenblatt's characters are, by far, the best ones in the film. Following in the same footsteps as Tallahassee and Little Rock from “Zombieland”, the duo steals every scene they're in, at the same time they make good additions to the screenplay's emotional weight. Dan Ewing's character reminded me a lot of the Hemsworth brothers (Chris, Luke and Liam), mainly because of the fact all four of them are Australians. He made me wonder if one of the three brothers would play the role a little more convincingly. In more secondary parts, we have competent performances by Ellen Hollman, Tre Hale, Pacharo Mzembe, Senie Priti, Amali Golden, Te Kohe Tuhaka, Tasneem Roc, Thomas Campbell and Melanie Zanetti, with the latter also lending her voice to one of the film's best characters. I liked all of the film's characters so much, that I wouldn't mind seeing them again in a sequel or a spin-off set in the same fictional universe. And considering that the film will have a bigger visibility on Netflix, I wouldn't rule out a possible franchise based off “Love and Monsters”.)



Contando com um orçamento de apenas US$30 milhões, o que é uma pechincha, se comparado aos blockbusters da Marvel, fiquei impressionado com a sofisticação dos aspectos técnicos de “Amor e Monstros”. Grande parte disso deve vir do envolvimento do Shawn Levy, responsável por filmes como “Uma Noite no Museu”, “Gigantes de Aço” e séries como “Stranger Things”. Ele sabe como fazer um conceito ser visualmente agradável, e consegue adicionar um certo frenesi à uma proposta narrativa que pode ser enfadonha. A direção de fotografia do Lachlan Milne, conhecido pelo seu trabalho em “Minari” e na terceira temporada de “Stranger Things”, encontra seus melhores momentos ao focar no ambiente que cerca os personagens, que é inegavelmente lindo. É um trabalho bem dinâmico em cenas com um passo mais apressado, mas também consegue ser mais contemplativo em sequências mais lentas. A direção de arte faz um trabalho extremamente criativo no design dos monstros. Certas criaturas são desenhadas com o propósito de serem assustadoras, já outras possuem o aspecto “fofura” de alguns personagens monstruosos recentes, como os trolls de “Caçadores de Trolls”. A trilha sonora original do Marco Beltrami e do Marcus Trumpp segue as mesmas batidas de filmes como “Zumbilândia”, investindo em sons que expressam uma maior intensidade nas cenas de ação. Os efeitos visuais indicados ao Oscar são maravilhosos, adicionando uma textura quase realista para os monstros titulares, e trazendo um tom realmente vistoso e agradável para um ambiente que, na teoria, seria tudo menos isso.

(Relying on a budget of only US$30 million, which is a real bargain, if you compare it to Marvel-level blockbusters, I was impressed with how sophisticated the technical aspects for “Love and Monsters” are. A great part of that must come from Shawn Levy's involvement, who's best known for his work in films like “Night at the Museum”, “Real Steel” and TV shows like “Stranger Things”. He knows how to make a concept something visually appealing, and manages to add a fast pace to a likely tiresome narrative proposal. The cinematography by Lachlan Milne, known for his work in “Minari” and in season 3 of “Stranger Things”, finds its best moments when focusing in the environment that surrounds the characters, which is undeniably beautiful. It's a pretty dynamic work in scenes with a faster pace, but it also manages to be more contemplative in scenes that are slower-paced. The art direction does an extremely creative job when designing the monsters. Some creatures are drawn with the main objective of being scary, yet others have the “cute” aspect of some recent monstruous characters, such as the trolls from “Trollhunters”. Marco Beltrami and Marcus Trumpp's original score follows the same beats as in films such as “Zombieland”, investing in sounds that express a larger intensity in the action scenes. The Oscar-nominated visual effects are marvelous, adding an almost-realistic texture to the titular monsters, and bringing a really sumptuous, pleasant tone to an environment that, theoretically, would be anything but that.)



Resumindo, “Amor e Monstros” é uma comédia pós-apocalíptica com um coração pulsante. Funcionando como puro entretenimento, mas também abrindo portas para interpretações brilhantes, o filme encontra suas maiores forças na profundidade temática e no teor metafórico da história, além de contar com um elenco mega carismático e aspectos técnicos extremamente sofisticados. Realmente espero que a Netflix e a Paramount se reúnam pra transformar esse filme em uma franquia!

Nota: 9,5 de 10!!

É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,

João Pedro

(In a nutshell, “Love and Monsters” is a post-apocalyptic comedy with a beating heart. Working as a source of pure entertainment, but also opening doors for brilliant interpretations, the film finds its biggest strengths in the story's thematic depth and metaphorical tone, and it also relies on a cast that overflows with charisma and highly sophisticated technical aspects. I really hope that Netflix and Paramount consider turning this film into a full-fledged franchise!

I give it a 9,5 out of 10!!

That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,

João Pedro)


4 comentários: