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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A Trilogia Musical de John Carney: uma série de filmes pra assistir e se sentir bem com a vida (Bilíngue)


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E aí, galerinha de cinéfilos! Estou de volta, e venho aqui falar para vocês de uma trilogia de filmes não-oficial pouco conhecida pelo público em geral. Há trilogias cujos filmes são conectados pelo enredo, como “O Senhor dos Anéis” e “Toy Story”, mas também há trilogias com filmes conectados pelo tema, como a Trilogia da Vingança de Park Chan-wook, e a trilogia em questão aqui. Então sem mais delongas, vamos falar sobre a maravilhosa “Trilogia Musical de John Carney”. Vamos lá!
(What's up, film buffs! I am back, and I come here to tell you about a non-official film trilogy which is lesser known by the general public. There are trilogies containing films connected by their plot, like “The Lord of the Rings” and “Toy Story”, but there are also trilogies containing films connected by their theme, like Park Chan-wook's Vengeance Trilogy, and the trilogy I'm going to discuss here. So, without further ado, let's talk about the wonderful “John Carney's Musical Trilogy”. Let's go!)



Pra quem não sabe, o John Carney é um diretor irlandês, especializado em fazer filmes independentes de orçamento baixo. Os 3 filmes que compõem a trilogia são os mais famosos dele. Eles são:
  • Apenas uma Vez (2006) (Vencedor do Oscar de Melhor Canção Original)
  • Mesmo Se Nada Der Certo (2013) (Indicado ao Oscar de Melhor Canção Original)
  • Sing Street: Música e Sonho (2016) (Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia ou Musical)
A conexão entre eles? Todos os 3 são musicais originais que focam em aspirantes a músicos com ambições grandes. Se não fosse por um detalhezinho em Mesmo Se Nada Der Certo, todos os filmes teriam mais uma conexão: a de serem ambientados em Dublin, a cidade-natal do diretor (Mesmo Se Nada Der Certo é ambientado em Nova York).
Nessa postagem, irei fazer um ranking analisando cada um dos filmes em 4 aspectos:
  • Enredo
  • Atuações
  • Aspectos Técnicos
  • Trilha Sonora
Então, vamos lá!
(To those who don't know, John Carney is an Irish director, who has a knack for making low-budget indie films. The 3 films that compose the trilogy are his most famous ones. They are:
  • Once (2006) (Won the Oscar for Best Original Song)
  • Begin Again (2013) (Nominated for the Oscar for Best Original Song)
  • Sing Street (2016) (Nominated for the Golden Globe for Best Motion Picture – Musical or Comedy)
Their connection? All three are original musicals that focus on aspiring musicians with big ambitions. If it wasn't for one tiny detail in Begin Again, all the films would have another connection: being set in Dublin, the director's hometown (Begin Again is set in New York City).
In this post, I'll be ranking the trilogy and analyzing the films in 4 aspects:
  • Plot
  • Performances
  • Technical Aspects
  • Soundtrack
So, let's go!)



3 – MESMO SE NADA DER CERTO (2013)
(3 – BEGIN AGAIN (2013))
O segundo filme da trilogia não é só o que possui o maior orçamento entre os 3, mas também é o único que não é ambientado em Dublin. Vamos por partes:
  • Enredo: Pode-se dizer que o enredo desse filme é o mais maduro da trilogia, e concentra em uma aspirante a musicista, incorporada em Gretta (Keira Knightley), mas também põe o foco na relação entre músico e produtor, nesse caso, entre Gretta e Dan (Mark Ruffalo), o que o roteiro de Carney consegue fazer de uma forma convincente. Outra coisa que o filme também consegue fazer muito bem é interpretar a mesma cena sobre outro ponto de vista, o que é, pra mim, um recurso brilhante, especialmente nesse gênero. Há alguns personagens bem forçados nesse filme, mas necessários para o enredo se desenvolver, e eu consideraria isso como um pequeno deslize, mas nada que estrague a história como um todo.
  • Atuações: Mesmo Se Nada Der Certo pode ser o último filme nessa lista, mas o seu elenco possui nomes renomados pela crítica e pelas cerimônias de premiação. Mark Ruffalo, Keira Knightley, Hailee Steinfeld e Catherine Keener compõem o elenco principal, com James Corden, Mos Def, Cee Lo Green e Adam Levine interpretando papéis coadjuvantes. Os membros do elenco principal (em especial Ruffalo e Knightley) possuem mais tempo de tela, e, por consequência, brilham mais, mas os coadjuvantes, em especial Corden e Levine, possuem um tempo generoso no holofote. Lembram dos personagens forçados mas necessários? O personagem de Adam Levine é o perfeito exemplo disso. Ele é necessário para o desenvolvimento do enredo, mas nós, como espectadores, não damos a mínima para o personagem dele, e mesmo para um coadjuvante, isso não é considerado uma coisa boa.
  • Aspectos técnicos: O fato do orçamento ser mais alto também reflete na qualidade técnica do filme. A fotografia é muito bem trabalhada, há um uso de edição bem eficiente e preciso, e tem até uma cena crível usando computação gráfica, o que é muito legal.
  • Trilha sonora: O verdadeiro destaque do filme, a trilha sonora conta com canções originais de John Carney, Glen Hansard, Gregg Alexander e Alexander Lashley, e é cada uma melhor do que a outra. E quem brilha cantando aqui é Keira Knightley, cuja voz decola em canções como “Coming Up Roses” e “A Step You Can't Take Back”. A indicada ao Oscar “Lost Stars” possui duas versões: uma cantada por Knightley e outra por Adam Levine. Eu considero a de Knightley melhor, pelo fato de ser acústica e pela naturalidade da voz da atriz, o que pra mim, é tudo em uma música. Outros destaques ficam com “Like a Fool” e “Tell Me When You Wanna Go Home”, que são altamente cativantes.
Resumindo, “Mesmo Se Nada Der Certo” difere um pouco da essência da trilogia, mas é um ótimo filme com atuações competentes de seu elenco estelar e com uma trilha sonora pra lá de viciante.
(The second film in the trilogy is not just the one that has the largest budget, but it's also the only one not set in Dublin. Let's do this by parts:
  • Plot: It can be said that this film's plot is the most mature one in the trilogy, and it focuses on an aspiring musician, embodied in Gretta (Keira Knightley), but it also shines the spotlight in the relationship between musician and producer, in this case, between Gretta and Dan (Mark Ruffalo), and Carney's script succeeds in doing that in a convincing way. Another thing in which the movie manages to accomplish is interpreting the same scene under a different point of view, which, for me, is a brilliant resource, especially in this genre. There are some forced but necessary characters in the plot development, and I'd consider that as a minor misstep, but nothing that ruins the story as a whole.
  • Performances: Begin Again may be the third film on this ranking, but its cast is composed by names which are renowned by critics and award ceremonies. Mark Ruffalo, Keira Knightley, Hailee Steinfeld and Catherine Keener are the main cast members, while James Corden, Mos Def, Cee Lo Green and Adam Levine play supporting roles. The main cast (especially Ruffalo and Knightley) get the largest amount of screen time, and consequently, shine more, but the supporting ones, mainly Corden and Levine, get some generous screen time as well. Remember the forced but necessary characters? Adam Levine's character is the perfect example of that. He's necessary for the plot to develop, yet we, as viewers, don't give a damn about him, and even for a supporting character, that's not considered to be a good thing.
  • Technical aspects: The fact that this film has the bigger budget of all three reflects in the technical qualities of it. The cinematography is well done, there's an efficient and precise editing use, and a believable CGI scene, which is really cool.
  • Soundtrack: The real highlight of the film, the soundtrack is composed by original songs written by John Carney, Glen Hansard, Gregg Alexander and Alexander Lashley, and each one is better than the last. And who shines in these songs is Keira Knightley, whose voice soars in tracks like “Coming Up Roses” and “A Step You Can't Take Back”. The Oscar-nominated “Lost Stars” has two versions: one sung by Knightley and the other one sung by Adam Levine. I consider Knightley's version to be the best, because of its acoustic tone and the natural range of the actress's voice, and that, for me, is everything in a song. Other highlights are “Like a Fool” and “Tell Me When You Wanna Go Home”, which are highly captivating.
In a nutshell, “Begin Again” differs a little from the trilogy's essence, but it's a great film with competent performances by its stellar cast and with a hell of an addictive soundtrack.)





2 – APENAS UMA VEZ (2006)
(2 – ONCE (2006))
Em segundo lugar, está o filme que começou tudo.
  • Enredo: O enredo de Apenas uma Vez é o mais minimalista dos 3, com uma história bem contida em um cenário bem limitado. Ele se concentra na conexão nada romântica entre dois músicos (Glen Hansard e Markéta Irglová) e na paixão dos dois pela música que eles compõem. O roteiro de menos de 70 páginas não sofre de exageros e coisas desnecessárias, e consegue entregar uma história cativante movida pela emocionante trilha sonora composta por Hansard e Irglová.
  • Atuações: Glen Hansard e Markéta Irglová brilham como dois músicos sem nome, e, mesmo não sendo experientes no quesito atuação, entregam performances honestas e dignas de prêmios, pois eles estão fazendo o que eles fazem de melhor, que é compor e performar músicas, e isso precisa ser reconhecido.
  • Aspectos técnicos: Com um orçamento minúsculo de 150 mil dólares, o normal é pensar que Apenas Uma Vez é tecnicamente tosco. É aí que o espectador se engana. Usando duas câmeras de mão, Carney faz enquadramentos e cenas bem parecidas com as de um documentário, o que dá um tom bem mais visceral e realista ao que está acontecendo na tela. Todo zoom, corte e tomada contínua é friamente calculada para atingir esse tom, e eu achei essa técnica brilhante por parte do diretor e do diretor de fotografia.
  • Trilha sonora: Se a trilha de “Mesmo Se Nada Der Certo” é considerada viciante, a trilha de “Apenas uma Vez” deve ser considerada emocionante. Com praticamente todas as músicas sendo compostas por Hansard e Irglová, a trilha sonora movimenta o enredo de maneira magistral, com cada cena musical derramando e levando à tona os sentimentos e emoções passando pela cabeça de quem está cantando. Canções que provam isso são “When Your Mind's Made Up”, “The Hill”, “Say it to Me Now” e a vencedora do Oscar “Falling Slowly”, que pode muito bem ser a música mais emocionante que eu já ouvi, e que dispensa apresentações. Ou seja, a trilha sonora de “Apenas uma Vez” é o enredo resumido em canções, e é totalmente fantástica.
Resumindo, “Apenas Uma Vez” começa a trilogia em escala pequena, mas compensa com uma trilha sonora grandiosa composta por dois artistas que deveriam receber mais da sua atenção.
(In second place, we've got the film that started it all.
  • Plot: The plot of “Once” is the most minimalist of all 3, with a very contained story set in a very limited scenario. It focuses in the not at all romantic connection between two musicians (Glen Hansard and Markéta Irglová) and in the passion shared by the two in the songs they write. The script composed by less than 70 pages doesn't suffer from exaggerations or unnecessary things, and manages to deliver a captivating story propelled by the thrilling soundtrack written and performed by Hansard and Irglová.
  • Performances: Glen Hansard and Markéta Irglová shine as two nameless musicians, and, even if they don't have much experience in acting, they manage to deliver honest and award-worthy performances, as they are doing what they do best, writing and performing songs, and that has to be recognized.
  • Technical aspects: With a microbudget of US$ 150,000, the normal thing to do is think that “Once” is a technically cheesy film. That's where the viewer makes a mistake. Using two handicams, Carney frames scenes and makes them look like they belong in a documentary, giving a much more visceral and realistic tone to what's happening on the screen. Every zoom, cut and prolonged take is coldly calculated in order to achieve that tone, and I found that to be brilliant on part of the director and the director of photography.
  • Soundtrack: If the soundtrack for “Begin Again” is considered addictive, the soundtrack for “Once” must be considered thrilling. With practically every song being composed by Hansard and Irglová, the soundtrack keeps the script going in a masterful way, with every musical scene overflowing with heart and bringing the feelings of the singer into the spotlight. Songs that prove that are “When Your Mind's Made Up”, “The Hill”, “Say It To Me Now” and the Oscar-winning “Falling Slowly”, which may very well be the most emotional song I've ever heard, and it does not need any introduction. Meaning, the soundtrack for “Once” is the plot resumed in song, and it's totally fantastic.
In a nutshell, “Once” starts off the trilogy in a small scale, but it compensates with a great soundtrack composed by two artists that deserve more of your attention.)






E em primeiríssimo lugar:
(And in first place:)

1 – SING STREET: MÚSICA E SONHO (2016)
(1 – SING STREET (2016))
Agora, chegamos ao filme que chamou a minha atenção para o trabalho de John Carney, ou seja, se não fosse por Sing Street, eu não teria conhecido os outros dois filmes.
  • Enredo: Pode-se dizer que o enredo de Sing Street é o mais profundo e poético dos três, já que é um projeto bem pessoal do diretor, quase autobiográfico, que conta a história de um menino irlandês (Ferdia Walsh-Peelo) que forma uma banda para chamar a atenção de uma bela (e mais velha) garota (Lucy Boynton). O roteiro é bem desenvolvido, há uma narrativa grande a ser contada, com várias histórias de fundo por parte de alguns dos personagens, dando ao espectador a capacidade de se identificar com a trama ou com os próprios personagens. Por isso que coloquei Sing Street em primeiro lugar. Pra mim, que ainda sou jovem, os membros da banda são pessoas as quais eu posso me identificar no lugar delas, o que é um tremendo feito por parte do John Carney.
  • Atuações: Eu adoro filmes protagonizados por adolescentes, e Sing Street não é exceção. Temos um elenco juvenil fantástico aqui: Ferdia Walsh-Peelo, Mark McKenna, Lucy Boynton, Ian Kenny, Ben Carolan, Percy Chamburuka, e muito mais, e todos eles brilham no filme. Membros adultos incluem Kelly Thornton, Maria Doyle-Kennedy, Aidan Gillen e Marcella Plunkett, mas quem realmente rouba a cena é Jack Reynor como o irmão do protagonista, entregando uma atuação crua, honesta e digna de prêmios. O elenco de Sing Street pode não ter muitos nomes famosos, mas esbanja talento, simplesmente arrasando em cada cena do filme.
  • Aspectos técnicos: Sing Street é o mais recente dos 3, e é o único ambientado no passado, mais especificamente, na década de 1980. E as qualidades técnicas do filme conseguem refletir essa época, em especial nos cenários, nos figurinos e na maquiagem. É um filme que, mesmo sendo mais recente, e mais tecnologicamente avançado, consegue manter a veia característica de John Carney pelos filmes independentes, e isso é muito legal.
  • Trilha sonora: Já vou logo dizendo que a trilha sonora de Sing Street não é inteiramente original como as de “Apenas uma Vez” e “Mesmo Se Nada Der Certo”, mas que é tão boa quanto. Acredito que a estratégia de Carney ao bolar essa trilha sonora em específico foi colocar as músicas que serviriam de inspiração para as músicas originais antes, para que o ouvinte pudesse fazer a ligação entre as duas músicas. As canções originais de Sing Street são simplesmente sensacionais, e tem tanto melodias animadas (“Drive It Like You Stole It”) quanto melodias mais lentas (“To Find You”). Há músicas que esbanjam rebeldia (“Brown Shoes”), que homenageiam clássicos dos anos 80 (“The Riddle of the Model”) e baladas apaixonantes (“Up” e “A Beautiful Sea”). Seria injusto escolher uma favorita, mas acredito que a minha seria “A Beautiful Sea”, que serviu como inspiração “Inbetween Days”, do The Cure, e eu adoro The Cure, então, é. A única injustiça é que Sing Street foi o único filme da trilogia a não ser indicado ao Oscar de Melhor Canção Original e é triste, pois vejo várias músicas aqui que poderiam ser facilmente indicadas. Mesmo sem a indicação, a trilha sonora de Sing Street é simplesmente sensacional, contando com clássicos da época e músicas originais dignas de estarem nas playlists dos ouvintes.
Resumindo, Sing Street é um filme feel-good (pra se sentir bem com a vida) com um enredo altamente identificável, um elenco que esbanja talento e uma trilha sonora que homenageia os clássicos da época.
(Now, we get to the movie that caught my attention to John Carney's work, meaning, if it wasn't for Sing Street, I wouldn't have known anything about the other two films.
  • Plot: It can be said that the plot for Sing Street is the most profound and poetic of all 3, as it is a more personal, almost autobiographical project to the director, which tells the story of an Irish boy (Ferdia Walsh-Peelo) who puts a band together in order to impress a beautiful (older) girl (Lucy Boynton). The script is well-developed, there's a big narrative to be told, with several backstories for some of the characters, giving the viewer the capacity for himself to identify with the plot or with the characters. That's why I put Sing Street in first place. To me, as I'm still young, the band members are people I'd easily identify myself with, which is a tremendous fulfillment for John Carney.
  • Performances: I love movies whose main characters are teenagers, and Sing Street is no exception. We have a wonderful young cast here: Ferdia Walsh-Peelo, Mark McKenna, Lucy Boynton, Ian Kenny, Ben Carolan, Percy Chamburuka, and so much more, and they all shine in the movie. Adult cast members include Kelly Thornton, Maria Doyle-Kennedy, Aidan Gillen and Marcella Plunkett, but who really steals the scene is Jack Reynor as the protagonist's older brother, delivering a raw, honest, award-worthy performance. The cast of Sing Street may not include very famous names, but it overflows with talent, simply astonishing the viewer in every scene.
  • Technical aspects: Sing Street is the most recent one of all 3, and it is the only one set in the past, most specifically, in the 1980s. And the film's technical qualities manage to reflect the time in which it is set, especially in its scenarios, costumes and make-up. It's a movie that, even though it's the most recent, and technologically advanced, succeeds in maintaining John Carney's characteristic independent vein, which is really cool.
  • Soundtrack: I'll begin this by saying that the soundtrack for Sing Street is not entirely original like the ones for “Once” and “Begin Again”, but it's just as good as those. I believe that Carney's strategy in making this soundtrack was that he put songs that served as an inspiration to the original songs before them, for the listener to connect the two songs. The original songs in “Sing Street” are simply sensational, and there are pumped-up tracks (Drive It Like You Stole It) and slower tracks (To Find You). There are songs that overflow a rebellious spirit (Brown Shoes), that serve as an homage to the 80s classics (The Riddle of the Model), and there are thrilling love songs (“Up” and “A Beautiful Sea”). It would be unfair to pick a favorite, but I believe mine would be “A Beautiful Sea”, which was inspired by “Inbetween Days”, by The Cure, and I love The Cure, so, yeah. The only unfair thing about it is that Sing Street is the only film in the trilogy that wasn't nominated for the Oscar for Best Original Song, which is sad, because I could easily see some of these songs being nominated. Even without the nomination, the soundtrack for Sing Street is simply sensational, counting with classics of that time and original songs worthy of being in the listeners' playlists.
In a nutshell, “Sing Street” is a feel-good movie with a highly identifiable script, a cast overflowing with talent, and a soundtrack that homages the classics of the time in which it's set.)






Resumindo, a “Trilogia Musical de John Carney” é uma série de filmes feel-good com escalas pequenas e ambições grandes, que conquistam os corações dos espectadores com seus enredos emocionantes e trilhas sonoras maravilhosas!

Nota: 10 de 10!!

Então, é isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro

(In a nutshell, “John Carney's Musical Trilogy” is a series of feel-good movies with small scales and big ambitions, which conquer the viewers' hearts with their thrilling plots and wonderful soundtracks!

I give it a 10 out of 10!

That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)




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