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terça-feira, 3 de setembro de 2019

O Medo é Seu Melhor Companheiro: os melhores filmes baseados na obra de Stephen King (Bilíngue)


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E aí, galerinha de cinéfilos! Como vocês bem sabem, “It: Capítulo Dois” está chegando, e é o filme mais esperado do ano para mim. E caso vocês não saibam, há um monte de adaptações do Stephen King por aí, algumas até em gêneros inesperados. Então, como esse ano possui duas grandes adaptações de Stephen King (It Capítulo 2 e Doutor Sono), decidi separar esse post para falar dos melhores filmes baseados em sua obra. Sem mais delongas, vamos lá!
(What's up, film buffs! As you know, “It: Chapter Two” is just around the corner, and it's the most awaited movie of the year, for me. And if you don't know, there are a lot of Stephen King adaptations around, even in surprisingly unexpected genres. So, as 2019 has two major Stephen King adaptations scheduled (It Chapter Two and Doctor Sleep), I decided to write this post to talk about the best films based on his work. Without further ado, let's get to it!)



Em tempos de “Stranger Things”, é difícil achar alguém que ainda não tenha nem ouvido falar de Stephen King, o Rei da Literatura de Horror. A série da Netflix, com suas influências na obra de King, conseguiu atrair uma nova geração de leitores (e espectadores) para o trabalho do autor. Ele é conhecido pela maioria dos leitores por obras como “Carrie – A Estranha”, “O Iluminado” e “It: A Coisa”, todas pertencentes ao gênero terror. Mas King é surpreendentemente versátil, estendendo sua criatividade em histórias de drama tão cativantes quanto as de horror. Nesse ponto de vista, listarei aqui os 5 melhores filmes baseados na obra de Stephen King. Na minha opinião, é claro.
P.S.: Só esclarecendo, não irei tratar os filmes como adaptações, pois não li nenhuma das obras em que eles são baseados. Irei tratá-los como filmes, avaliando o roteiro, o elenco e os aspectos técnicos.
(Because of “Stranger Things”, it's hard to find someone who hasn't even heard of Stephen King, the King of Horror Literature. The Netflix show, being influenced by King's work, has managed to attract a new generation of readers (and viewers) to the author's massive bibliography. He's known by most people for books like “Carrie”, “The Shining” and “It”, all belonging in the horror genre. But King is surprisingly versatile, extending his creativity in dramatic stories, which are just as captivating as the scary ones. In that point of view, I'll list here the 5 best movies based on Stephen King's work. In my opinion, of course.
P.S.: Just to clarify something, I'll not treat the films as adaptations, because I did not read any of the works they are based on. I'll treat them as regular movies, evaluating the script, the performances and the technical aspects.)



Começando com:
(Starting with:)

5 – LOUCA OBSESSÃO (1990), dirigido por Rob Reiner
(MISERY (1990), directed by Rob Reiner)

Um fato que não é difícil de aceitar é que Rob Reiner é um dos melhores diretores de adaptações de King. Em “Louca Obsessão”, não é diferente. Eu adorei o conceito da história quando pesquisei sobre o filme: uma fã psicopata mantém seu autor favorito em cativeiro e força ele a escrever novas histórias para ela. É um conceito muito bom, que é trabalhado de maneira perfeita no roteiro do falecido William Goldman, que trabalhou junto com Reiner no fantástico “A Princesa Prometida”, de 1987. O roteiro tem um passo ótimo, com uma duração consistente de 1 hora e 50 minutos. É um filme muito, muito, muito tenso, e essa tensão é ampliada pela maior parte do filme ser ambientada em um local só. Há muitas cenas perturbadoras aqui, e tudo é bem realista, fora das realidades cósmicas que obras como “It: A Coisa” sugerem. No elenco principal, temos os dois grandes nomes de James Caan, interpretando o autor sequestrado, e Kathy Bates, como a fã número 1 do personagem de Caan, e os dois são simplesmente sublimes. Nós torcemos pelo autor, e sentimos um arrepio na espinha toda hora que a Kathy Bates aparece. Não é a toa que a atriz ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo seu papel como a psicopata Annie Wilkes, uma das vilãs mais maldosas que King já criou. A fotografia é muito boa, assim como a direção de arte e a edição, que em alguns momentos, aumenta a tensão do filme.
Resumindo, “Louca Obsessão” junta uma parceria perfeita entre diretor e roteirista e um elenco muito bem escalado, para criar uma obra tensa e realmente assustadora.
(A fact that is not that difficult to accept is that Rob Reiner is one of the best directors of King adaptations. In “Misery”, there is no exception. I loved the story's concept when I first heard about it: a psycho fan holds her favorite author captive and forces him to write her new stories. It's a really good concept, which is worked on perfectly in the script written by the late William Goldman, who worked with Reiner in the fantastic “The Princess Bride”, in 1987. The script's pace is great, containing a consistent running time of 1 hour and 50 minutes. It's a really, really, really tense movie, and that tension is heightened because most of the film is set in one place. There are a lot of disturbing scenes here, and everything is really realistic, outside the cosmic realities that books like “It” suggest. In the main cast, we have the two major names of James Caan, as the kidnapped author, and Kathy Bates, as the number one fan of Caan's character, and the two of them are sublime. We root for the author, and feel goosebumps whenever Kathy Bates is onscreen. Surprising no one at all, she won the Oscar for Best Actress because of her role as psychopath Annie Wilkes, one of the most evil villains King has ever created. The cinematography is really good, along with the art direction and the editing, which, in some moments, increases the film's tension.
In a nutshell, “Misery” puts together a perfect director-screenwriter partnership and a well-cast ensemble, to create a tense and really scary piece of film.)



4 – O ILUMINADO (1980), dirigido por Stanley Kubrick
(THE SHINING (1980), directed by Stanley Kubrick)

Todo mundo sabe da polêmica envolvendo a adaptação de Stanley Kubrick da obra de King. O autor ODIOU o resultado final, que, em algumas partes, difere completamente do material fonte. Como não li o livro, não poderei tratá-lo como uma boa adaptação, mas uma coisa é inegável: “O Iluminado” é um tremendo filme. Posso citar várias cenas icônicas dele que entraram para a história do cinema de tão bom que esse filme é. A abertura com a câmera no ar seguindo o carro na estrada, a cena do elevador, a cena do Danny encontrando as duas irmãs Grady, a cena do “Here's Johnny”... É um filme fascinante. Assim como “Louca Obsessão”, grande parte de “O Iluminado” é ambientada em um só lugar, no caso, o Hotel Overlook, o que dá bastante espaço para os atores trabalharem. Jack Nicholson está completamente insano como um aspirante a autor que começa a perder a sanidade ao longo de sua estadia no hotel. A Shelley Duvall está genuinamente assustada aqui, em uma atuação que marcou a sua carreira, e por consequência, danificou sua auto-estima. O Danny Lloyd faz uma boa interpretação, com seu personagem tendo uma das decisões mais inteligentes em um filme de terror. E o Scatman Crothers tem um ótimo papel coadjuvante, cujo destino aqui é bem diferente do que aconteceu no livro. Tecnicamente, pode-se dizer que “O Iluminado” é impecável. Os movimentos da câmera, os enquadramentos friamente calculados, a edição, a direção de arte, tudo é muito perfeito, o que deixa a trama muito mais tensa.
Tenso, assustador, e tecnicamente impecável, “O Iluminado” é um daqueles raros filmes de terror antigos que não ficam toscos com a passagem do tempo. É bem dirigido, bem atuado, e possui uma atmosfera muito sinistra. Que venha “Doutor Sono”!
(Everybody knows about the controversy surrounding Stanley Kubrick's adaptation of King's book. The author HATED the final results, which, in some parts, differed completely from the source material. As I didn't read the book, I won't be able to treat it as a good adaptation, but one thing is undeniable: “The Shining” is a tremendous film. I can list a lot of iconic scenes from it that stand as some of the greatest scenes in cinema. The opening with the aerial camera following the car on the road, the elevator scene, Danny's encounter with the Grady sisters, the “Here's Johnny” scene... It's a fascinating movie. Just like “Misery”, a large part of “The Shining” is set in only one place, in this case, the Overlook Hotel, which gives plenty of space for the actors to stand out. Jack Nicholson is completely insane as an aspiring author who starts to lose his sanity during his stay at the hotel. Shelley Duvall is genuinely scared here, in a performance that marked her career, but consequently, damaged her self-esteem. Danny Lloyd is good here, with his character making one of the smartest choices in horror movies. And Scatman Crothers is a great supporting character, whose fate here is totally different from the book. Technically, it can be said that “The Shining” is a flawless film. The camera movements, the geometrical framing, the editing, the art direction, everything is so perfect, which makes the plot even more tense.
Tense, scary, and technically flawless, “The Shining” is one of those rare old horror movies that don't get cheesy with time. It's well-directed, well-acted, and has a really sinister atmosphere. Can't wait for “Doctor Sleep”!)



3 - “IT: A COISA - CAPÍTULO 1” (2017), dirigido por Andy Muschietti
(“IT: CHAPTER ONE” (2017), directed by Andy Muschietti)

Baseado em um livro de mais de 1000 páginas, foi sensata a decisão de Andy Muschietti de dividir a sua adaptação de “It: A Coisa” em dois filmes. Focando no Clube dos Otários adolescente, a primeira parte de It vai na onda que “Stranger Things” criou um ano atrás, e o resultado é simplesmente lindo. Por quê eu digo “lindo” e não “assustador”? Porque o filme vai além dos conceitos de um filme de terror genérico e entrega um drama sobre amadurecimento extremamente cativante. Claro, o filme tem seus momentos assustadores, na forma do Pennywise, interpretado de maneira sublime pelo Bill Skarsgard, mas It é muito mais do que só um palhaço assassino de crianças. É uma história de amadurecimento, superação de medos e os benefícios do trabalho em equipe. E é por isso que o filme é bom. Se o filme fosse 2 horas e 20 minutos só do Pennywise matando gente, não seria tão bom quanto realmente foi. É um filme que toma um tempo para desenvolver de forma eficiente seus personagens para depois jogá-los para a ação. E nisso, o diretor arrasa. O roteiro é muito bem escrito, com várias referências a década de 1980, o elenco de adolescentes também é muito bom, com destaque para o Jaeden Martell, Finn Wolfhard, Jack Dylan Grazer e a Sophia Lillis, e o filme é bem vistoso. Há um bom uso de cores aqui, a cidade de Derry é uma das mais visualmente aconchegantes que eu já vi na tela, e tem algumas partes onde CGI é usado, mas não fica cansativo ou tosco.
Bem escrito, subjetivo, e cativante, “It – Capítulo 1” foca mais nos personagens do que no terror, entregando uma linda história de amadurecimento com uma atmosfera sinistra. E é o melhor filme de terror que eu já vi. Que venha o Capítulo 2!
(Based on a book that has over 1000 pages, Andy Muschietti's decision of splitting his adaptation of “It” into two movies was wise. Focusing on a teenage Losers Club, the first part of It borrows the atmosphere that “Stranger Things” built one year prior to it, and the result is simply beautiful. Why do I say “beautiful” and not “scary”? Because it goes beyond the concepts of a regular horror movie and delivers an extremely captivating coming-of-age drama in the process. Of course, the film does have its scary moments, in the form of Pennywise, portrayed wonderfully by Bill Skarsgard, but It is so much more than a child-murdering clown. It's a story about growing up, overcoming your fears and the benefits of working together. And that's why it's good. If it was 2 hours and 20 minutes of Pennywise just killing people, it wouldn't be as good as it really was. It's a movie that takes its time to introduce and develop its characters properly to throw them into action later. And in that, the director nails it. The script is really well-written, the teenage cast is also really good, especially Jaeden Martell, Finn Wolfhard, Jack Dylan Grazer and Sophia Lillis, and it's a pretty gorgeous film visually. There's a good use of color here, the town of Derry is one of the most cozy ones I've seen on screen, and there are some parts where CGI is used, but it doesn't get tiring or cheesy.
Well-written, subjective and captivating, “It – Chapter One” focuses more on its characters than it does on horror, delivering a beautiful coming-of-age story with a sinister atmosphere. And it's the best horror movie I've ever seen. Bring on Chapter Two!)



2 – UM SONHO DE LIBERDADE (1994), dirigido por Frank Darabont
(THE SHAWSHANK REDEMPTION (1994), directed by Frank Darabont)

Para muitos, essa é a melhor adaptação do Stephen King que existe. E com razão. Saindo um pouco do gênero terror, “Um Sonho de Liberdade” é um drama muito emocionante, e por consequência, muito triste. Assim como o Rob Reiner, o Frank Darabont também é um dos melhores diretores de adaptações de King, e aqui, ele faz um filme de 2h30min que não fica cansativo em nenhum momento, por causa da engenhosidade de seu roteiro e do carisma de seu elenco extremamente talentoso. Tim Robbins e Morgan Freeman interpretam aqui um dos melhores pares de amigos da história do cinema, dá pra sentir que os dois têm uma ligação. Além dos dois, temos performances memoráveis de Bob Gunton, Clancy Brown e James Whitmore, que tem uma das subtramas mais tristes do filme. É um filme tão bom, mas tão bom, que eu sou incapaz de achar uma falha nele. Não é surpresa que ele é o filme com a maior nota no IMDb. Assim como It, o roteiro faz bem em desenvolver, de forma lenta e eficiente, seus personagens, para depois, nos levar para a trama principal. E cada parte que o roteiro aborda nos deixa cada vez mais interessados no filme. Algo que não tinha percebido na primeira vez que vi “Um Sonho de Liberdade” é que a fotografia é do lendário Roger Deakins, responsável pelo visual maravilhoso de “Blade Runner 2049”, e ele faz um excelente trabalho aqui. A parte ruim é que o filme foi vítima de uma das principais injustiças do Oscar, sendo indicado a 7 categorias, incluindo Melhor Filme, e não ganhou nenhuma, devido à popularidade de filmes que lançaram no mesmo ano, como “Forrest Gump”, “Pulp Fiction” e “O Rei Leão”. Ainda assim, “Um Sonho de Liberdade” continua sendo um clássico, e um dos melhores filmes baseados na obra de Stephen King.
Com um roteiro engenhoso e um elenco talentoso, “Um Sonho de Liberdade” é um drama muito emocionante que merece seu lugar nas melhores adaptações de Stephen King.
(To many, this is the best Stephen King adaptation ever. And rightfully so. Away from the horror genre, “The Shawshank Redemption” is a really emotional drama film, and consequently, a very sad one too. Just like Rob Reiner, Frank Darabont is also one of the best directors of King adaptations, and here, he gives us a 2-hour-and-30-minute film that doesn't get tiring or boring at any moment, because of the ingenuity of its script and the charisma of its extremely talented cast. Tim Robbins and Morgan Freeman portray here one of the best pairs of friends in the history of cinema, you can feel the bond between them. Besides the two, we have memorable performances from Bob Gunton, Clancy Brown and James Whitmore, who has one of the saddest subplots in the film. It's such a good movie that I'm unable to find a flaw in it. It's not surprising at all that it's the highest-rated film on IMDb so far. Just like It, the script succeeds in developing, in a slow and efficient way, its characters, in order to take us to the main plot. And every bit the script follows makes us more interested in the movie. Something I did not notice when watching it for the first time is that the cinematography work was Roger Deakins's, who was responsible for the astounding visuals of “Blade Runner 2049”, and he does an excellent job here. The bad part is that “The Shawshank Redemption” was a victim of one of the greatest injustices of the Oscars, with it being nominated for 7 categories, including Best Picture, and not winning any, due to the popularity of films released in the same year, like “Forrest Gump”, “Pulp Fiction” and “The Lion King”. Still, it remains a classic, and one of the best films based on Stephen King's work.
With an ingenious script and a talented cast, “The Shawshank Redemption” is a really emotional drama film that earns its spot between the best King adaptations.)



E em primeiríssimo lugar:
(And in first place:)

1 – CONTA COMIGO (1986), dirigido por Rob Reiner
(STAND BY ME (1986), directed by Rob Reiner)

“Vocês querem ir ver um cadáver?” Assim começa a trama cativante, emocionante e inesquecível da melhor história de Stephen King, onde 4 meninos viajam a pé com o objetivo de achar o corpo de um garoto da mesma idade e trazê-lo de volta para a cidadezinha de Castle Rock. Quem me conhece, sabe que eu ADORO o estilo de filme que “Conta Comigo” aborda. E, por sorte, foi dirigido por um dos melhores diretores dos anos 80, Rob Reiner, que também foi responsável por “Louca Obsessão”. É o melhor filme sobre amadurecimento que eu já vi. É cativante, engraçado na medida certa, e surpreendentemente emocionante, graças ao roteiro e aos 4 protagonistas. Wil Wheaton, conhecido pela série “Star Trek: A Nova Geração”, está extraordinário em um dos seus primeiros papéis aqui, possuindo uma subtrama bem triste no andamento do enredo. River Phoenix, que sofreu de uma morte trágica cedo demais, interpreta um garoto que se faz de durão, mas que possui uma sensibilidade impressionante. Corey Feldman, conhecido pelos “Goonies”, é um ótimo alívio cômico, fazendo uso de palavrões e gestos obscenos para construir seu senso de humor, que conquista o espectador. E por último, mas não menos importante, temos Jerry O'Connell, o gordinho do grupo, como mais um ótimo alívio cômico. Além dos 4, temos aqui uma performance memorável de um jovem Kiefer Sutherland, que está ameaçador e assustador como um perigoso valentão que atormenta os protagonistas ao longo da trama. O filme é tecnicamente muito eficiente, com uma fotografia quase que natural, nem dá pra notar iluminação artificial, uma direção de arte ótima, e um bom trabalho de edição. Além de ter um roteiro muito bem escrito e um elenco extremamente talentoso, o filme também faz uso de uma maravilhosa trilha sonora composta de clássicos dos anos 50 e 60, entre elas, a icônica “Stand by Me”, do lendário Ben E. King. E o que falar daquele final?
Lindo, cativante e emocionante, “Conta Comigo” é um drama de amadurecimento envolvente que funciona por causa de seu roteiro fantástico e seu elenco talentoso. É um dos melhores filmes dos anos 80 e, para mim, é o melhor filme baseado na obra de Stephen King.
(“Do you guys want to go see a dead body?” And so it begins, the captivating, thrilling, unforgettable plot of the best Stephen King story, where 4 boys travel on foot with the objective of finding the body of a kid that had the same age as them and bring it back to the small town of Castle Rock. Who knows me, knows that I LOVE the style of cinema that “Stand By Me” represents. And, luckily, it was directed by one of the best directors of '80s movies, Rob Reiner, who was also responsible for “Misery”. It is the best coming-of-age film I've ever seen. It's captivating, funny in the right measure, and surprisingly emotional, thanks to the script and to the 4 main actors. Wil Wheaton, who is known for the series “Star Trek: The Next Generation”, is extraordinary in one of his first roles here, having a very sad subplot in the plot's walkthrough. River Phoenix, who suffered from a tragic death way too soon, plays a boy who looks tough, but has an astounding sensibility. Corey Feldman, known for “The Goonies”, is a great comic relief, making use of profanities and obscene gestures in order to build his sense of humor, which wins the viewer over. And at last, but not least, we have Jerry O'Connell, the fat one in the group, as another great comic relief. Besides the 4, we have here a memorable performance by a young Kiefer Sutherland, who is threatening and frightening as a dangerous bully that torments the protagonists throughout the plot. The film is technically efficient, with an almost natural cinematography, making the artificial lighting almost unnoticeable, a great work in art direction and fine editing. Besides having a really well-written script and an extremely talented cast, the film also makes use of a wonderful soundtrack composed by classics from the 1950s and 1960s, among them, the iconic “Stand by Me”, from the legendary Ben E. King. And what about that ending?
Beautiful, captivating and thrilling, “Stand By Me” is an involving coming of age drama that works because of its fantastic script and talented cast. It's one of the best films from the 1980s, and, in my opinion, it's also the best movie based on Stephen King's work.)



MENÇÕES HONROSAS:
(HONORABLE MENTIONS:)

  • JOGO PERIGOSO (2017), dirigido por Mike Flanagan
    (GERALD'S GAME (2017), directed by Mike Flanagan)

  • CARRIE, A ESTRANHA (1976), dirigido por Brian De Palma
    (CARRIE (1976), directed by Brian De Palma)

  • CARRIE, A ESTRANHA (2013), dirigido por Kimberly Peirce
    (CARRIE (2013), directed by Kimberly Peirce)

  • À ESPERA DE UM MILAGRE (1999), dirigido por Frank Darabont
    (THE GREEN MILE (1999), directed by Frank Darabont)

  • IT: UMA OBRA-PRIMA DO MEDO (1990), dirigido por Tommy Lee Wallace
    (IT (1990), directed by Tommy Lee Wallace)

  • NA HORA DA ZONA MORTA (1983), dirigido por David Cronenberg
    (THE DEAD ZONE (1983), directed by David Cronenberg)


É isso, pessoal! Espero que vocês tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro
(That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)



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