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Dedico essa resenha à todas as mulheres leitoras do blog. Que vocês possam ser tão poderosas e humanas quanto a protagonista desse filme! Feliz Dia Internacional das Mulheres! - JP
(I dedicate this review to all the women who read my blog. May you be as powerful and as human as this film's protagonist! Happy International Women's Day! - JP)
E aí, meus caros cinéfilos! Tudo bem com vocês? Estou de volta, para falar sobre a mais nova animação da Disney, disponível simultaneamente nos cinemas e no Disney+, por um custo adicional. Armado com uma construção de mundo fascinante, personagens carismáticos, uma narrativa com uma mensagem necessária e o visual mais refinado e realista em uma animação da Disney em memória recente, o filme em questão é uma prova que a fórmula pré-estabelecida do estúdio ainda tem gás, mesmo que a história não tenha a originalidade e o teor inventivo de obras de diferentes estúdios. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre “Raya e o Último Dragão”. Vamos lá!
(What's up, my dear film buffs! How are you guys doing? I'm back, in order to talk about the most recent Disney animated film, which is simultaneously available in theaters and on Disney+, for an additional cost. Armed with fascinating world-building, very likeable characters, a narrative with a necessary message and the most refined visuals in a Disney film in recent memory, the film I'm about to analyze is proof that the studio's pre-established formula still works, even if the story doesn't have the originality and the inventive spark of works by different studios. So, without further ado, let's talk about “Raya and the Last Dragon”. Let's go!)
O filme é ambientado no país fictício de Kumandra, onde os humanos viviam em paz e harmonia com dragões, criaturas míticas que traziam vida e água à terra. Certo dia, entidades que transformavam seres humanos em pedra invadiram Kumandra, espalhando o caos por todo o país. Os dragões, em um ato supremo de sacrifício, forjaram uma joia combinando seus poderes para aniquilar tais entidades e trazer a harmonia de volta. A paz acaba durando pouco, e Kumandra se divide em 5 tribos que lutam pela posse da joia. 500 anos depois, o filme acompanha Raya (voz original de Kelly Marie Tran), uma jovem que, após uma traição que quebra a preciosa pedra e liberta o caos de outrora, parte em uma jornada para juntar as partes da joia e invocar Sisu (voz original de Awkwafina), o último dragão. Mas essa jornada irá exigir mais do que bravura e destreza, levando Raya a aprender a confiar e trabalhar em equipe com seus aliados.
(The film is set in the fictional country of Kumandra, where humans lived in peace and harmony with dragons, mythical creatures that brought life and water to the land. One day, entities that turned human beings into stone break into Kumandra, spreading chaos throughout the country. The dragons, in a supreme act of sacrifice, forge a gem combining their powers to annihilate these entities and bring harmony back. Peace ends up not lasting very long, and Kumandra divides itself in 5 tribes that fight for the gem's possession. 500 years later, the film follows Raya (voiced by Kelly Marie Tran), a young woman who, after a betrayal that breaks the precious stone apart and unleashes the chaos from the old days, sets off on a journey to put the gem's pieces together and summon Sisu (voiced by Awkwafina), the last dragon. But this journey will demand more than bravury and dexterity, leading Raya into learning to trust and work together with her allies.)
Eu gostei bastante do conceito de “Raya e o Último Dragão” quando os primeiros materiais promocionais tinham sido divulgados, ano passado. O toque oriental da produção, a presença de cenas de ação com artes marciais, a narrativa de fantasia mítica já característica da maioria das obras do estúdio e, principalmente, o visual da animação, que tem se encontrado em constante evolução com o passar do tempo, estreando detalhes novos a cada filme lançado. Também gostei dos pequenos ajustes que o estúdio fez na sua fórmula, em respeito à caracterização de sua protagonista. Desde 2009, a Disney vem inovando na representação de suas protagonistas femininas, apostando em algo mais contemporâneo ao invés de investir na velha fórmula em vigor desde “Branca de Neve e os Sete Anões”. Tivemos figuras marcantes através de protagonistas como a Princesa Tiana, retratada como uma mulher negra trabalhadora em Nova Orleans no filme “A Princesa e o Sapo”; a Princesa Merida, que despertou o senso de independência e empoderamento que perdura até o presente momento, em “Valente”; a Princesa Moana, que refinou a atitude estabelecida por sua antecessora, inovando ao adicionar um objetivo ambicioso para sua vida em “Moana”, e mais recentemente, as rainhas Anna e Elsa de “Frozen” e “Frozen II”, que já viraram ícones da cultura pop devido à capacidade delas de lidar com seus problemas por conta própria. Encontramos, em Raya, uma combinação de todas as atitudes estabelecidas por suas antecessoras, que ganha mais humanidade por estar sempre em dúvida em relação às circunstâncias. O roteiro, escrito por Qui Nguyen e Adele Lim, não é propriamente original, mas dá um senso de frescor à fórmula Disney de filmes, devido aos vários ajustes feitos nela. Começando com os pontos positivos, o roteiro faz um ótimo trabalho de ambientação. Os primeiros 5 minutos são dedicados à uma sequência que explica todo o pano de fundo que levaria ao conflito principal do enredo. As 5 diferentes tribos de Kumandra têm características específicas que dão muita personalidade aos cenários retratados. Eu, particularmente, gostei bastante da caracterização da Raya, que faz um equilíbrio perfeito entre carisma e desconfiança. O carisma se dá principalmente pela voz da Kelly Marie Tran, que é muito agradável de se ouvir e constantemente traz um sorriso ao rosto do espectador, sendo responsável por grande parte do senso de humor do filme; e a seriedade está presente devido às tragédias sofridas por ela e por toda Kumandra, tornando cada vez mais difícil a confiança em outras pessoas nesse mundo dividido. Isso leva Raya a viver uma vida no melhor estilo “Mad Max”: uma guerreira solitária em um mundo quase que completamente desolado, sempre atenta e vigilante às motivações do outro e pronta pra sair na porrada, se necessário. E também temos a mensagem que o filme carrega, que fala sobre união, confiança e trabalho em equipe, sendo algo que percorre a trama inteira, e encontra sua personificação física em uma das personagens-chave do roteiro, de uma maneira bem cativante e simbólica, em alguns momentos. Agora, enquanto o filme encontra seus pontos mais fortes na representação e caracterização de seus personagens e na mensagem necessária presente no enredo, o roteiro peca na falta de originalidade, no sentido de que desperta uma reflexão no espectador, fazendo-o pensar: “Eu já não vi isso antes?” A construção de mundo, por mais fascinante que tenha sido, é extremamente similar à de uma das maiores obras-primas da animação contemporânea, que é “Avatar: A Lenda de Aang”. Tribos diferentes e sempre discordantes que encontram paz e harmonia devido à uma entidade mítica personificada? É, já vimos isso antes. As diferentes ambientações me lembraram muito de “Zootopia”, cuja metrópole-título também é dividida em várias sub-cidades com características específicas que as diferenciam das demais. Certas partes do enredo em si me lembraram da jornada dos protagonistas-título de “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, e as cenas de ação e a abordagem oriental da produção são bastante similares às de “Kung Fu Panda”, da DreamWorks. Isso, para mim, é uma das maiores falhas da Disney, como um estúdio solo. Ao contrário de estúdios como a Laika e a própria Pixar, que sempre ultrapassam os limites de suas narrativas em termos de ambição, a cada filme lançado, a Walt Disney Animation Studios sempre aposta no seguro, impedindo que seus cineastas e animadores possam trazer suas próprias visões e estilos para as produções do estúdio. Só para vocês terem uma ideia, o último filme da Disney que venceu o Oscar de Melhor Filme de Animação foi “Zootopia”, 4 anos atrás. A razão? É uma história original que, através de sua superfície, transmite uma mensagem surpreendentemente tocante sobre preconceito e xenofobia. Os vencedores seguintes? “Viva: A Vida é uma Festa” (Pixar), “Homem-Aranha no Aranhaverso” (Sony), e “Toy Story 4” (Pixar). Estúdios diferentes que abordaram histórias originais com mensagens relevantes e tocantes, elevadas à novas alturas pela proeza técnica de suas animações. Uma dessas coisas a Disney já provou com “Raya”, agora quanto tempo irá durar para provar a outra? Só o tempo dirá.
(I really liked the concept of “Raya and the Last Dragon” when the first promotional materials were released, last year. The production's Eastern approach, the action scenes portrayed through martial arts, the mythical fantasy narrative that's become an almost essential characteristic in the studio's work, and mainly, the visuals of its animation, that has been found in constant evolution throughout its latest releases, unfolding new details in every new film produced. I also enjoyed the little adjustments the studio did to its formula, regarding its protagonist's characterization. Since 2009, Disney has been innovating in its portrayal of female protagonists, betting on something more contemporary instead of sticking to the same formula as “Snow White and the Seven Dwarfs”. We've had groundbreaking figures through protagonists like Princess Tiana, portrayed as a hard-working Black woman in New Orleans, in the film “The Princess and the Frog”; Princess Merida, who's awakened the sense of independence and empowering that endures to this day, in “Brave”; Princess Moana, who has refined her predecessor's attitude, innovating by adding an ambitious goal for her life in “Moana”; and more recently, Queens Anna and Elsa from “Frozen” and “Frozen II”, women who are true pop culture icons due to their capacity of handling things on their own. We find, in Raya, a combination of all these attitudes established by her predecessors, a mix that gains more humanity due to the fact that she is always doubtful regarding the circumstances. The screenplay, written by Qui Nguyen and Adele Lim, isn't properly original, but it gives a sense of freshness to the Disney formula of movies, due to the several adjustments made to it. Starting off with the bright side, it does a great job of setting the viewer inside the story. Its first 5 minutes are dedicated to a sequence that explains the whole background that'll lead to the plot's main conflict. Kumandra's 5 different tribes have specific characteristics about themselves, which end up giving them a big amount of personality. I, particularly, really liked Raya's characterization, which perfectly mixes charisma with suspicion. The charisma is there mainly because of Kelly Marie Tran's voice acting, her voice is extremely pleasant to hear and constantly brings a smile to the viewer's face, being responsible for a major part of the film's comic relief; and her seriousness is due to the horrible tragedies that she and all of Kumandra have suffered, making it harder for her to really trust someone else in this divided world. This leads Raya into living a life in a “Mad Max”-like way: a lone warrior roaming through an almost desolate world, always careful and vigilant towards the other's motivations and ready to kick some ass, if necessary. And we also have the message the film carries throughout its running time, which is about union, trust and teamwork, something that is omnipresent in the entire plot, and that finds its physical personification in one of the screenplay's key characters, in a really captivating and sometimes symbolic way. Now, while the film finds its strongest points in the representation and characterization of its characters and in its necessary message it carries in its plot, it strongly lacks in originality, in a way that it ignites a reflection in the viewer, making them think: “Haven't I seen this before?”. The world-building, as fascinating as it is, is extremely similar to that of one of the greatest masterpieces of contemporary animation, “Avatar: The Last Airbender”. Different and always disagreeing tribes that find peace and harmony due to the personification of a mythical entity? Yeah, seen that before. Its different settings reminded me a lot of “Zootopia”, in which its title-metropolis is also divided into minor cities that have specific characteristics which make them different from the others. Some parts in the plot itself reminded me of the title characters' journey in “Avengers: Infinity War” and “Avengers: Endgame”, and its action scenes and Eastern approach are quite similar to those of DreamWorks's “Kung Fu Panda”. That, to me, is one of Disney's biggest flaws, as a solo studio. Unlike companies like Pixar and Laika, who always push their boundaries when it comes to their narratives' ambitions, in every film they release, Walt Disney Animation Studios always bets on the safe option, preventing their filmmakers and animators from showcasing their own visions and styles to their productions. Just so you could get the idea, the last Disney film that won the Oscar for Best Animated Feature was “Zootopia”, 4 years ago. The reason why? It dealt with an original story, that beneath its furry surface, carried an ever-relevant, touching message on prejudice and xenophobia. The following winners? “Coco” (Pixar), “Spider-Man: Into the Spider-Verse” (Sony) and “Toy Story 4” (Pixar). Different studios that dealt with original stories with relevant and touching messages, elevated to greater heights due to their animations' technical prowess. Disney has already proven one of these things with “Raya”, but how long will it take for them to prove the other? Only time will tell.)
O desenvolvimento dos personagens é previsível, mas muito divertido de se ver. Como dito anteriormente, eu amei a caracterização da Raya, que, pra mim, é a princesa mais destemida que a Disney apresentou até o momento. Diferentemente das suas antecessoras, que realmente fazem parte de uma realeza, Raya é mais similar à uma guerreira do que uma princesa, propriamente. E é isso que faz ela ser tão corajosa. Ela é treinada em artes marciais desde a infância para cumprir suas funções em sua tribo e, inicialmente, transborda carisma. A partir de um ponto em particular, ela fica bastante séria, sempre duvidando e suspeitando das motivações das outras pessoas, especialmente daquelas de diferentes tribos, fazendo dela cada vez menos estereotipada e mais autêntica, por assim dizer. Essa mistura de atitudes é expressada de forma muito convincente, natural e agradável pela Kelly Marie Tran. Fazendo uma comparação meio tosca, ela é uma mistura entre a Moana, a Merida e a Mulan. (Olha só, 3 princesas com M! Risos) O fio condutor da trama é a dinâmica entre ela e a Sisu, o “último dragão” titular, e a química das duas funciona por uma ser o completo oposto da outra. Enquanto a Raya mostra desconfiança e suspeita em relação ao outro, a Sisu inocentemente e cegamente confia em todos que ela encontra, resultando em boas risadas. Acho que não tinha nenhuma atriz mais perfeita para interpretar esse papel do que a Awkwafina. Os outros personagens-chave da trama, intencionalmente ou não, fazem parte de cada uma das outras tribos de Kumandra, e ao mesmo tempo que todos rendem um bom alívio cômico, servindo de contraste para a atmosfera séria da história, eles compartilham dos mesmos sentimentos de luto e perda da protagonista, o que permite que eles aprendam a trabalhar em equipe. Raya encontra uma inimiga formidável na forma de Namaari, uma guerreira de uma das tribos rivais que, diferente de alguns vilões surpresa de filmes anteriores do estúdio, já é estabelecida como antagonista desde o início do filme.
(The character development is predictable, but really enjoyable to see. As previously stated, I loved Raya's characterization, which makes her, to me, the most fearless princess Disney introduced to this point. Unlike her predecessors, who are really part of some sort of royalty, Raya is more similar to a warrior than properly a princess. And that's why she's so brave. She's been trained in martial arts since her childhood to fulfill her duties in her tribe and, initially, overflows with charisma. From a particular point, she gets really serious, always doubting and suspecting the motivations of other people, especially those from different tribes, making her less stereotyped and more authentic, so to speak. This mixture of attitudes is expressed in a very convincing, natural and pleasant way by Kelly Marie Tran. Making a sort-of cheesy comparison, she's a mix between Moana, Merida and Mulan. (Holy cow, 3 princesses with an M! LOL) The conductive force of the plot is the dynamics between her and Sisu, the titular “last dragon”, and their chemistry works because one is the complete opposite of the other. While Raya shows mistrust and suspicion regarding the other, Sisu innocently and blindly trusts everyone she meets, resulting in really good laughs. I think that there wasn't anyone more perfect to portray this role than Awkwafina. The plot's other key-characters, intentionally or not, are part of every other tribe in Kumandra, and at the same time everyone provides a big amount of comic relief, serving as a contrast to the story's serious atmosphere, they share the protagonist's same feelings of grief and loss, which allows them to learn how to work together. Raya meets a formidable foe in Namaari, a warrior from one of the rival tribes who, unlike some of the surprise villains in the studio's previous work, is already established as the antagonist since the beginning of the film.)
Quando os primeiros materiais promocionais saíram, uma coisa me chamou mais a atenção, mais do que a história, mais do que os personagens, mais do que o trabalho de voz: a animação. Co-dirigido pelo Don Hall, responsável por comandar “Operação Big Hero” e “Moana”, o visual de “Raya e o Último Dragão” é capaz de ultrapassar os detalhes mostrados em “Frozen II”, que já eram visualmente impressionantes e mais avançados do que os do primeiro filme. Eu fiquei boquiaberto quando o primeiro pôster, que mostrava um perfil da protagonista em um cenário chuvoso, foi lançado, porque a chuva parecia incrivelmente realista. Assim como em “Moana”, a água é um personagem tão importante quanto a Raya ou a Sisu. Ela tem textura, realismo, e tem um papel importante a cumprir na trama. Há uma parte aqui que é tão bem animada que dá pra ver o efeito de uma respiração contra uma porção de água, tornando visível a reação em cadeia causada pelo impacto do fenômeno. Eu gostei bastante do design dos personagens e dos cenários, que está ficando cada vez menos cartunesco e mais próximo da realidade. A montagem foi muito bem feita. Há alguns momentos que são propositalmente prolongados para que o espectador aprecie a beleza visual da obra. As cenas de luta foram fantasticamente bem desenhadas. São criativas, frenéticas e me lembraram bastante de obras infantis envolvendo artes marciais, como “Kung Fu Panda” e “As Tartarugas Ninja”. Para finalizar, temos a trilha sonora original do James Newton Howard, conhecido pelo seu trabalho nas sagas “Jogos Vorazes” e “Animais Fantásticos”, que consegue evocar perfeitamente a aura ao mesmo tempo pacífica e frenética de filmes ocidentais sobre artes marciais orientais.
(When the first promotional materials were released, one thing really caught my attention, more than the plot, more than the characters, more than the voice work: the animation. Co-directed by Don Hall, who headlined films like “Big Hero 6” and “Moana”, the visuals of “Raya and the Last Dragon” are able to surpass the details showcased in “Frozen II”, which were already visually impressive and more advanced than those from the first film. My jaw literally dropped when the first poster, which depicted the protagonist in a rainy scenario, was released, because the rain looked incredibly realistic. Just like in “Moana”, water is a character that's just as important as Raya and Sisu. It has texture, realism, and an important role to play in the plot. There's a sequence here that's so well-animated that you're able to see the effect of breathing against a portion of water, making the chain reaction caused by the phenomenon's effect visible. I really appreciated the characters and set design, which is getting less cartoonish and closer to reality, which is good. The editing was really well done. There are some moments that are purposefully prolonged so that the viewer can appreciate the film's visual beauty. The fight scenes were fantastically well-designed. They're creative, fast-paced and they reminded me a lot of martial arts entertainment aimed towards children, like “Kung Fu Panda” and the Teenage Mutant Ninja Turtles. To cap it off, we have the original score by James Newton Howard, known for his work in the “Hunger Games” and “Fantastic Beasts” sagas, who manages to perfectly evoke the peaceful yet fast-paced aura of Western films on Eastern martial arts.)
Resumindo, “Raya e o Último Dragão” é mais uma animação incrível da Disney. Mesmo sendo narrativamente derivado de obras mais originais, o filme encontra seus pontos mais fortes na caracterização de sua destemida protagonista, na mensagem necessária contida dentro de sua trama e na proeza técnica de sua animação, a qual está ficando cada vez mais realista.
Nota: 9,0 de 10!!
É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro
(In a nutshell, “Raya and the Last Dragon” is yet another incredible Disney animated film. Even though it's narratively derivative from more original animated films and TV shows, the movie finds its strongest forces in the characterization of its fearless protagonist, in the necessary message contained in its plot and in its animation's technical prowess, which keeps on getting more and more realistic.
I give it a 9,0 out of 10!!
That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)
Excelente resenha, parabéns??
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