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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

"Doctor Who: The Ghost Monument": o retorno de uma velha amiga e o início de um novo mistério (Bilíngue)


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E aí, galerinha de cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro, e semana passada, eu postei uma enquete na página do Facebook do meu blog se vocês, os leitores, queriam que eu fizesse resenhas dos episódios subsequentes da décima-primeira temporada de Doctor Who. A resposta foi um unânime “sim”, então aqui vai a resenha do segundo episódio da nova era da série, intitulado “The Ghost Monument” (O Monumento Fantasma). Vamos lá!
(What's up, film buffs! João Pedro here, and last week, I posted a poll in my blog's Facebook page if you, the readers, would like me to review the following episodes of the eleventh season of Doctor Who. The response was an unanimous “yes”, so here is the review of the second episode of the show's new era, titled “The Ghost Monument”. Let's go!)



O episódio começa exatamente onde o primeiro terminou, e acompanha a Doutora (Jodie Whittaker) e seus amigos Yaz (Mandip Gill), Ryan (Tosin Cole) e Graham (Bradley Walsh) em uma corrida contra o tempo em um planeta desolado para achar a TARDIS desaparecida, e eles se encontram em um rali competido entre dois pilotos intergalácticos (Susan Lynch e Shaun Dooley), que possuem o objetivo de achar o “monumento fantasma”.
(The episode starts right where the first one ended, and follows the Doctor (Jodie Whittaker) and her friends Yaz (Mandip Gill), Ryan (Tosin Cole) and Graham (Bradley Walsh) in a race against time in a deserted planet to find the missing TARDIS, and they find themselves in a rally competed between two intergalactic pilots (Susan Lynch and Shaun Dooley), who have the objective to find the “ghost monument”.)



Depois de um primeiro episódio prioritariamente introdutório, “The Ghost Monument” já parte para a ação, com um roteiro preciso e que vai direto ao ponto escrito por Chris Chibnall, showrunner da série, que consegue já trazer referências recentes ao episódio anterior, e introduzir intrigantes conceitos novos, que poderão servir como o mistério que será desenvolvido ao longo da temporada e resolvidos no final dela (algo parecido aconteceu com “o Híbrido” na nona temporada do programa). O roteiro possui uma dose certa de tudo o que faz Doctor Who uma série boa: humor adequado para toda a família, momentos tensos, emocionantes, e cenas épicas de batalha, e isso mostra porque Chris Chibnall, mesmo tendo escrito pouco até agora para a série, é a pessoa certa para guiar essa nova era desse programa icônico.
(After a primarily introductory episode, “The Ghost Monument” goes straight to the action, with a precise, to-the-point script written by Chris Chibnall, who is the show's current showrunner, which can already bring some recent references to the previous episode, and introduce intriguing new concepts, which can serve as the mystery that will be developed through the season and solved in its conclusion (something similar happened with “the Hybrid” in the show's ninth season). The script has a certain dose of everything that makes Doctor Who a good show: family-adequate humor, tense and thrilling moments, and epic battle scenes, and that shows why Chris Chibnall, who has written so little for the show so far, is the right person to guide the new era of this iconic TV program.)



As atuações continuam sendo muito boas. Jodie Whittaker continua esbanjando energia, carisma e confiança em sua versão do Doutor. A dinâmica entre Ryan (Tosin Cole) e Graham (Bradley Walsh) é um dos melhores aspectos no enredo dessa temporada. Devido aos acontecimentos do episódio anterior, os roteiros devem dar um tempo necessário para desenvolver essa dinâmica para que, no final dessa temporada, possa ter uma conclusão emocionante. A química entre a Doutora e seus acompanhantes também é excelente, parece até que eles já são amigos do peito nesse segundo episódio, e essa é outra coisa muito boa do enredo, o fato do Doutor tratar seus acompanhantes como amigos, algo que raramente vi nas temporadas anteriores. Os atores convidados, mesmo com pouco tempo de tela, têm o potencial de criar simpatia com os espectadores e fazer com que os mesmos se importem com eles, e isso, mesmo que seja o único episódio em que eles apareçam, é muito bem-vindo.
(The performances keep on being very good. Jodie Whittaker continues to bring energy, charisma and confidence in her version of the Doctor. The connection between Ryan (Tosin Cole) and Graham (Bradley Walsh) is one of the best aspects in this season's plot. Due to what happened on the previous episode, the scripts should give the needed time to evolve that connection, so that, by the end of the season, there might be a thrilling, emotional conclusion to it. The chemistry between the Doctor and her companions is also excellent, it seems that they are already close friends in this second episode, and that is another really good thing about the plot, the fact in which the Doctor treats his (or her) companions as friends, something I've rarely seen in previous seasons. The guest actors, even with little screen time, have the potential to create sympathy with the viewers and make those people care about them, and that, even if it's the only episode in which they show up, is very welcome.)



O visual continua sendo incrível. Uma curiosidade é que esse episódio em particular foi gravado na África do Sul, contando com vários cenários de tirar o fôlego, resultando em um dos melhores trabalhos de fotografia da série até agora. A mesma coisa sobre os efeitos especiais, que estão níveis acima dos efeitos de temporadas anteriores. O visual cinematográfico da temporada, que faz uso de lentes anamórficas nas câmeras, combinado com os efeitos visuais de primeira classe fazem essa temporada parecer um filme de sci-fi épico de 10 horas de duração. Se essa qualidade for mantida pelo restante da temporada, essa é definitivamente a temporada mais visualmente bela do programa até agora.
(The visuals keep on being awesome. One curiosity about it is that this particular episode was filmed in South Africa, counting with several breathtaking scenarios, resulting in one of the best cinematography works in the series so far. The same thing can be said about the visual effects, which are levels above previous seasons' special effects. The cinematic visuals of the season, which uses anamorphic lenses in its cameras, combined with the first-class visual effects make this season look like a 10-hour epic sci-fi film. If they keep this quality throughout the season, this is definitely the show's most visually beautiful season so far.)



Duas coisas icônicas para o programa fizeram seu retorno triunfal nesse episódio:
  1. A abertura (e a música-tema): Precisa e curta, essa nova abertura faz uso de efeitos especiais para criar uma certa nostalgia à série clássica, o que também pode ser dito sobre a música-tema composta por Segun Akinola, que consegue reinventar a icônica melodia atual, mas mesmo assim contando com sons que marcaram a abertura da série clássica. Tanto a abertura quanto a música-tema ficaram excelentes;
  2. A TARDIS: Eu tenho que confessar, quando eu ouvi o barulhinho da TARDIS se materializando, eu quase gritei de tanta animação. A icônica cabine policial mudou, tanto internamente quanto externamente. Para tanto um aspecto quanto o outro, devo parabenizar a equipe de direção de arte, pois ela conseguiu reinventar a máquina do tempo, adicionando várias coisas novas e ao mesmo tempo, evocando uma nostalgia aos tempos de David Tennant. Se eu posso confirmar uma coisa, é que essa TARDIS ficou linda!!
(Two iconic things about the show made their triumphant return in this episode:
  1. The opening sequence (and the theme song): precise and short, this new opening sequence makes use of visual effects to create a certain nostalgia to the classic series, which can also be said about the theme song composed by Segun Akinola, who can reinvent the iconic current melody adding sounds that marked the opening sequence of the classic series. Both things were excellent;
  2. The TARDIS: I have to confess, when I heard the TARDIS materializing, I almost screamed of excitement. The iconic police box has changed, inside and outside. For both aspects, I must congratulate the production design team, because they reinvented the time machine by adding several new stuff and at the same time, evoking some nostalgia to the David Tennant era. If I can confirm anything, it's this: this TARDIS is gorgeous!!)


Preciso e nostálgico, “The Ghost Monument” marca o retorno de uma velha amiga e o início de um novo mistério, enquanto mostra tudo o que faz de Doctor Who uma série ótima!

Nota: 9,0 de 10!!

É isso, pessoal!! Espero que tenham gostado!! Até a próxima,
João Pedro

(Precise and nostalgic, “The Ghost Monument” marks the return of an old friend and the beginning of a new mystery, while showing everything that makes Doctor Who a great show!

I give it a 9,0 out of 10!!

That's it, guys!! I hope you liked it!! See you next time,
João Pedro)



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