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E aí, galerinha de
cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro, com a última resenha do
mês, sobre o quarto episódio da décima-primeira temporada de
Doctor Who, que, depois de um episódio que mexe com o emocional do
espectador, retorna à ser puro entretenimento de ficção-científica,
com toques leves e adequados de terror. Vamos falar de “Arachnids
in the UK” (Aracnídeos no Reino Unido). Vamos lá!
(What's up, film buffs!
I'm back with the last review of the month, about the fourth episode
in the eleventh season of Doctor Who, which, after an episode that
touches the viewer's emotions, returns to be pure sci-fi
entertaiment, with slight, adequate touches of horror. Let's talk
about “Arachnids in the UK”. Let's go!)
Depois da aventura em
1955, a Doutora (Jodie Whittaker) e seus amigos Yaz (Mandip Gill),
Ryan (Tosin Cole) e Graham (Bradley Walsh) conseguem retornar à
Sheffield, apenas para descobrir que algo muito estranho está
acontecendo com a população aracnídea da cidade.
(After their 1955
adventure, the Doctor (Jodie Whittaker) and her friends Yaz (Mandip
Gill), Ryan (Tosin Cole) and Graham (Bradley Walsh) are able to
return to Sheffield, only to find out something very strange is
happening to the spider population in the city.)
Sendo um episódio de
terror, e sendo o episódio exibido mais próximo do Halloween, é
possível dizer que esse é o “especial de Halloween” de Doctor
Who. O programa já teve episódios bem assustadores e sombrios, como
por exemplo, o clássico “Blink”, com David Tennant, e os
recentes “Listen” e “Last Christmas”, com Peter Capaldi.
Esses 3 episódios foram escritos pelo Steven Moffat, showrunner
anterior ao Chris Chibnall, que roteiriza esse episódio. Eles
conseguem criar uma atmosfera ameaçadora que imergem o espectador
naquele episódio em particular. O mesmo consegue ser feito aqui,
mesmo que não com a mesma intensidade dos roteiros escritos pelo
Moffat. O roteiro de Chris Chibnall é conciso, simples, e bem
eficiente, pra falar a verdade. Mas falta um pouquinho da
complexidade de eras anteriores, como a de Russell T Davies e Steven
Moffat, para essa temporada, em termos de enredo, deslanchar. Claro,
há referências à episódios anteriores da temporada, o que evoca
uma recente nostalgia, mas não é desenvolvido nenhum mistério
nesse episódio que possivelmente será resolvido no final da
temporada. Houve o mistério da “criança atemporal” em The Ghost
Monument, mas não houve nenhuma menção a esse termo nos dois
episódios seguintes. O roteiro é bom, mas poderia ter sido melhor,
na minha opinião.
(As a horror episode,
and as the episode released as nearly as possible to Halloween, it's
right to say that this is Doctor Who's “Halloween special”. The
show already had very scary, dark episodes, like David Tennant's
classic “Blink”, and Peter Capaldi's recent episodes “Listen”
and “Last Christmas”. These 3 episodes were written by Steven
Moffat, Doctor Who's previous showrunner to Chris Chibnall, who wrote
this episode. They are able to create an ominous atmosphere that
gives the viewer an immersive experience through that particular
episode. The same can be done here, even if it isn't with the same
intensity as the scripts written by Moffat. Chris Chibnall's script
is concise, simple and quite efficient, really. But it lacks a bit of
the complexity in previous eras, like Russell T Davies's and Steven
Moffat's, in order for this season, in terms of plot, to take off.
Sure, there are references to previous episodes in the season, which
can evoke a recent nostalgia, but there isn't any mystery developed
that may be solved by the season's end. There was the mystery of the
“timeless child” in The Ghost Monument, but there hasn't been a
mention to that term in the two following episodes. The script is
good, but it could've been even better, in my opinion.)
As atuações continuam
sendo muito boas. Acho que ainda é muito cedo para incluir Jodie
Whittaker como um dos melhores intérpretes do Doutor, mas ela
continua se mostrando muito confiante e é cheia de energia, e isso é
sempre bom, e espero que ela continue assim, pois combina muito com a
excentricidade do personagem. Finalmente, temos um pouco de
desenvolvimento por parte da Yaz, que será aprofundado ainda mais no
sexto episódio dessa temporada, mas, por esse desenvolvimento, já
fico feliz demais. A dinâmica entre Ryan e Graham é desenvolvida,
e, como eu considero essa dinâmica uma das melhores coisas dessa
temporada, adorei isso. O arco de Graham nesse episódio em
particular, é de cortar o coração, fazendo referência à um dos
primeiros acontecimentos importantes dessa temporada, o qual tenho
certeza que irá ser referenciado em episódios futuros, e é preciso
ser notado o trabalho do Bradley Walsh, porque ele arrasou. Os
convidados especiais desse episódio incluem o Chris Noth, como um
futuro candidato à presidência dos EUA, em uma clara alusão ao
presidente atual dos EUA, Donald Trump; a Shobna Gulati, que manda
muito bem como a mãe de Yaz; e a Tanya Fear, responsável por
atualizar os protagonistas com o que aconteceu enquanto eles estavam
fora. No quesito atuações, esse episódio mandou bem!
(The performances keep
on being very good. I think it's too soon to include Jodie Whittaker
as one of the best portrayals of the Doctor, but she continues to
show confidence and energy, and that's always good, and I hope that
she keeps on doing that, as it matches the character's quirkiness.
We, finally, get to have a bit of character development on Yaz, which
will be even more deepened in the season's sixth episode, but,
because of this small development, I'm really happy. The dynamics
between Ryan and Graham is developed, and, as I consider that to be
one of the best things in the season, I loved it. Graham's arc in
this particular episode is heart-wrenching, as it makes a reference
to one of the season's first important events, which I'm sure it'll
be talked about in future episodes, and Bradley Walsh's work must be
noticed, because he nailed it. The special guests in this episode
include Chris Noth, as a future candidate to the US presidency, as a
clear allusion to the US's current president, Donald Trump; Shobna
Gulati, who is very good as Yaz's mom; and Tanya Fear, responsible
for updating the main characters with knowledge on what happened
while they were out. When we talk about perfomances, this episode
counted with very good ones!)
Um dos maiores
destaques dessa nova temporada é o visual, e é também um dos
principais destaques desse episódio. Finalmente é mostrado o vórtex
temporal por onde a TARDIS viaja e é glorioso, parecendo muito com a
alucinação psicodélica de Stephen Strange em “Doutor Estranho”!
E o CGI funciona muito bem, é bem trabalhado e realista o suficiente
para criar um certo medo e ameaça aos antagonistas do episódio, e
isso é sempre bem-vindo. Para quem ter aracnofobia, esse episódio
pode ser um desafio para assistir, mesmo pelo fato de todas as
aranhas forem feitas por computação gráfica. O medo evocado pelas
aranhas consegue ser eficiente, parecido com as bactérias de “Kill
the Moon”, da oitava temporada do programa, que fez uso de
criaturas similares para evocar uma atmosfera sinistra ao episódio.
O visual de Doctor Who continua sendo arrebatador, e uma das melhores
coisas dessa nova era!
(One of the biggest
highlights of this new season is the visuals, and it is also one of
the main highlights in this episode. We finally get to see the time
vortex in which the TARDIS travels through and it is glorious, much
like the psychedelic hallucination of Stephen Strange in “Doctor
Strange”! And the CGI works out fine, it's well done and realistic
enough to create a certain fear and threat to the episode's
antagonists, and that's always welcome. To those who have
arachnophobia, this episode may be a challenge to watch, even though
all the spiders are made out of CGI. The fear evoked by the spiders
manages to be effective, much like the bacteria from “Kill the
Moon”, from the eighth season, which used similar creatures to
evoke a sinister atmosphere to the episode. The visuals in Doctor Who
continue to be groundbreaking, and one of the best things of this new
era!)
Mesmo com menor
intensidade comparado aos roteiros de eras anteriores, “Arachnids
in the UK” consegue evocar uma dose adequada de terror, entregando
outro episódio com puro entretenimento para toda a família, sendo
cheio de ação e surpreendentemente moralista.
Nota: 8,5 de 10!
É isso, pessoal!
Espero que tenham gostado! Até novembro,
João Pedro
(Even with a smaller
intensity compared to previous eras' scripts, “Arachnids in the UK”
manages to evoke an adequate dose of horror, delivering another
episode with pure family-friendly entertainment, being action-packed
and surprisingly moralistic.
I give it an 8,5 out of
10!
That's it, guys! I hope
you liked it! See you in November,
João Pedro)
Fantástico, Joao Pedro!!!!
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