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E aí, galerinha de
cinéfilos! Aqui quem fala é o João Pedro, e venho aqui com a
resenha de um dos musicais mais emocionantes dos últimos tempos! É
o terceiro remake de uma história primeiramente contada em 1937, mas
que continua relevante nos dias de hoje. Sendo a estreia do ator
Bradley Cooper na direção, e o primeiro papel principal de Lady
Gaga em um filme de Hollywood, vamos falar sobre a versão de 2018 de
“Nasce uma Estrela”! Vamos lá!
(What's up, film buffs!
I'm back, and I come here with a review of one of the most
emotionally charged musicals in recent times! It is the third remake
of a story firstly told in 1937, but it remains relevant in these
days. As actor Bradley Cooper's directing debut, and Lady Gaga's
first main role in a Hollywood movie, let's talk about the 2018
version of “A Star is Born”! Let's go!)
O filme gira ao redor
de dois artistas: Jackson Maine (Bradley Cooper), um cantor famoso de
renome no mercado musical, e Ally (Lady Gaga), uma garçonete
aspirante a cantora. Um dia, Jackson assiste uma performance de Ally
e acaba se encantando pelo talento dela. Ele oferece ajuda a ela
deixando-a participar de um show dele como convidada especial, e os
dois acabam se apaixonando. Depois de sua apresentação, a carreira
de Ally desponta, enquanto a de Jackson encontra dificuldades pelo
caminho.
(The movie tells the
story of two artists: Jackson Maine (Bradley Cooper), a famous,
renowned singer in the music market, and Ally (Lady Gaga), a waitress
who's a wannabe singer. One day, Jackson watches Ally performing and
ends up enchanted by her talent. He offers her help by letting her
participate in one of his concerts as a special guest, and the two
end up falling in love. After their performance, Ally's career takes
off, while Jackson's finds difficulties along the way.)
Quando primeiramente
ouvi falar desse filme, pensei que era um filme original que contava
a trajetória da carreira da Lady Gaga. Aí, depois, eu vi que era um
remake de um filme antigo, que já contava com dois remakes. Antes de
ver essa versão, eu vi a de 1954, com Judy Garland e James Mason nos
papéis principais. Era bem longo, mas eu adorei. Em setembro, foi
lançada a primeira música da trilha sonora (“Shallow”), e eu
virei fã na hora. Estava bem animado para ver esse filme, e é com
um sorriso enorme no meu rosto que eu digo que esse é, pra mim, o
melhor filme do ano até agora. Como é um musical, vamos analisá-lo
em partes: o enredo, as atuações, as qualidades técnicas e é
claro, a trilha sonora.
(When I first heard of
this movie, I thought it was an original film which told Lady Gaga's
trajectory as an artist. Then, I saw it was a remake of an old movie,
which already had two remakes. Before seeing this version, I saw the
1954 one, with Judy Garland and James Mason in the main roles. It was
quite long, but I loved it. In September, the first song in the
soundtrack was released (“Shallow”), and I instantly became a
fan. I was pretty excited to see this movie, and it's with a smile on
my face that I tell you that this is, for me, the best movie of the
year so far. As it is a musical, let's analyze it by parts: the plot,
the performances, the technical qualities, and of course, the
soundtrack.)
O enredo já é
conhecido, e acontece a mesma coisa que aconteceu na versão de 1954,
só que dessa vez, é concentrado no mundo da música (o de 1954 era
concentrado no show business e no cinema). E pra mim, não tem
musical melhor do que um musical sobre músicos, porque as músicas
ganham um significado duplo quando é desse tipo de filme: elas são
tanto um outro modo de expressar os sentimentos quanto o que os
personagens fazem da vida. E nós conseguimos ver isso nos
personagens de Cooper e Gaga, que se entregam de corpo e alma às
canções que eles compõem e apresentam aos grandes públicos. O
roteiro, co-escrito por Bradley Cooper, Eric Roth e Will Fetters,
consegue ser emocionalmente carregado, comovente e engraçado na dose
certa, o que pode impulsionar o filme a ser indicado à Melhor Filme,
e Melhor Roteiro Adaptado no Oscar 2019.
(The plot is already
known, and the same thing happens here as it did in the 1954 version,
only this time, it's focused on the world of music (the 1954 one is
focused on showbiz and acting). And for me, there's no better type of
musical than a musical about musicians, because the songs get a
double meaning in this kind of film: they are both a different way to
express one's feelings and what the main characters do for a living.
And we can see that in Cooper and Gaga's characters, who give their
bodies and souls to the songs they write and perform to the great
public. The script, co-written by Bradley Cooper, Eric Roth and Will
Fetters, can be emotionally charged, moving, and funny in the right
dose, which can lead the film to be nominated for Best Picture and
Best Adapted Screenplay in next year's Oscars.)
Caminhando para as
atuações, temos aqui a melhor atuação de Bradley Cooper desde o
seu papel indicado ao Oscar em “O Lado Bom da Vida”, e
provavelmente, ele será indicado por esse também com justiça. Ele
consegue interpretar um músico cuja carreira está caindo ladeira
abaixo com muita honestidade e realismo, além disso, o cara canta e
toca muito bem, sendo uma ameaça quádrupla (diretor, roteirista,
produtor e ator) nas premiações do ano que vem. Quem também vem
forte como uma das principais candidatas à Melhor Atriz é Lady
Gaga, que aqui, está longe de ser a artista cheia de teatralidade
das épocas de “Bad Romance” e “Paparazzi”. Temos aqui uma
Lady Gaga mais crua, honesta, crível, realista, e esse pra mim é o
melhor lado dela. A única atriz que pode atrapalhar o caminho de
Lady Gaga ao prêmio é Olivia Colman que com sua aclamada atuação
em “A Favorita”, vem arrancando elogios de todo mundo. Mas de um
jeito (Atriz), ou de outro (Canção Original), ela vai levar um
Oscar por esse filme. Uma coisa importante nos filmes “Nasce uma
Estrela” é a química entre os protagonistas, o que deu
perfeitamente certo com Cooper e Gaga. Os dois funcionam absurdamente
bem juntos, diferente da versão de 1976, com Barbra Streisand e Kris
Kristofferson, criticada pela química entre os dois não ser boa.
Outros que estão muito bem aqui são Sam Elliott e Dave Chappelle,
que dão uma “figura paterna” operante para o personagem de
Cooper.
(On the way to the
performances, we have here Bradley Cooper's best performance since
his Oscar-nominated role in “Silver Linings Playbook”, and he'll,
probably, be nominated for this one as well with justice. He manages
to portray a musician whose career is falling down the hill with real
honesty and realism, besides, the guy can really sing and play, being
a quadruple threat (director, writer, producer and actor) in next
year's award shows. Who also comes on strong as one of the main
contenders for Best Actress is Lady Gaga, who here, is far from being
the highly theatrical artist from times of “Bad Romance” and
“Paparazzi”. We have here a more raw, honest, believable,
realistic Lady Gaga, and that's her best side for me. The only one
who can beat her way to the award is Olivia Colman, who, because of
her acclaimed performance in “The Favourite”, has been being
praised by everyone. But in one way (Actress) or another (Original
Song), she will get an Oscar for this movie. One important thing in
the “A Star is Born” movies is the chemistry between the main
characters, which went perfectly well between Cooper and Gaga. The
two work absurdly well together, unlike the 1976 version, with Barbra
Streisand and Kris Kristofferson, criticized for the lack of spark in
the pair's chemistry. Others who are very well here are Sam Elliott
and Dave Chappelle, who give an operating “paternal figure” to
Cooper's character.)
Chegando às qualidades
técnicas, três coisas são notadas aqui: a direção, a edição e
a fotografia. Sendo a estreia de Bradley Cooper na direção, eu
nunca pensei que ele se daria tão bem, já sendo um dos principais
concorrentes a Melhor Diretor nas premiações do ano que vem, na
minha opinião. A edição é bem ágil e certeira, o que é
primordial em um musical, e a fotografia é impecável. Os três
aspectos combinados fazem do filme uma experiência completamente
imersiva para o público, o que é muito legal, pois nós sentimos
que estamos vendo um show dos protagonistas enquanto eles cantam. Já
estou prevendo uma rajada de prêmios técnicos para esse filme!
(On the technical
qualities, three things are noticed here: the direction, the editing
and the cinematography. As Bradley Cooper's directing debut, I never
expected he would do so well, headlining the contenders for Best
Director in next year's award shows, in my opinion. The editing is
very agile and fast-paced, which is primordial in a musical, and the
cinematography is flawless. The three aspects combined make the movie
a completely immersive experience for the audience, which is very
nice, as we feel like watching a concert of the main characters while
they're singing. I can already predict a handful of technical awards
for this movie!)
E por último, mas não
menos importante, o que faz de um musical um musical, a trilha
sonora. Composta quase inteiramente de músicas originais escritas
por Gaga e Cooper, a trilha se torna um personagem ativo no filme,
emocionando o público e dando aquela vontade de soltar a voz no meio
do cinema. Para mim, as canções mais acústicas, como “Shallow”,
“Maybe It's Time” e “Always Remember Us This Way”, funcionam
melhor do que as canções mais animadas, mas isso é do gosto de
cada um. Essas três canções têm altas chances de serem indicadas
e, talvez, até ganharem os prêmios de Melhor Canção Original em
2019. Elas são efetivas, emocionantes, grudentas, e belíssimas. Se
“La La Land” faturou os prêmios de trilha sonora e canção
original em 2017, ano que vem será a vez desse filme. E com justiça,
pois essa trilha sonora é altamente viciante.
(And at last, but not
least, what makes a musical a musical, the soundtrack. Composed
almost entirely by original songs written by Gaga and Cooper, the
soundtrack becomes an active character in the film, thrilling the
audience and giving them the will to sing it out loud in the middle
of the theater. To me, the acoustic-ish songs, like “Shallow”,
“Maybe It's Time” and “Always Remember Us This Way”, work
better than the pop-ish songs, but that's on each person's taste in
music. These three songs have high chances of being nominated and,
maybe, even win the Best Original Song awards in 2019. They are
effective, emotional, catchy and gorgeous. If “La La Land”
scooped up the original score and song awards in 2017, next year
it'll be this movie's turn to do it. And with justice, because this
soundtrack is highly addictive.)
Resumindo, a versão de
2018 de “Nasce uma Estrela” é uma experiência imersiva
altamente emocionante e realista, sonoramente prazerosa, que extrai o
melhor de seus protagonistas, e marca um começo promissor para
Bradley Cooper na direção e Lady Gaga na atuação. Ah, e é o
melhor filme do ano até agora também.
Nota: 10 de 10!!
É isso, pessoal!
Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro
(In a nutshell, the
2018 version of “A Star is Born” is a highly emotional,
realistic, sonorously thrilling immersive experience, that extracts
the best out of its main actors, and marks a promising start for
Bradley Cooper in directing and Lady Gaga in acting. Oh, and it's
also the best movie of the year so far.
I give it a 10 out of
10!!
That's it, guys! I hope
you liked it! See you next time,
João Pedro)
Excelente¡!! Preciso ver!!!!
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