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E aí, galerinha de
cinéfilos!! Aqui quem fala é o João Pedro, e quem me conhece sabe
que eu simplesmente adoro a série britânica de ficção-científica
Doctor Who, que conta a história de um alienígena viajante do tempo
conhecido como o Doutor, que viaja pelo espaço e tempo em uma nave
espacial (que também é uma máquina do tempo) disfarçada de cabine
telefônica policial, resolvendo problemas nos mais inusitados
locais. Eu já fiz algumas resenhas de episódios da série aqui no
blog e pretendo fazer uma postagem especial no aniversário de 55
anos da série mês que vem, mas agora quero concentrar no episódio
de estreia da décima-primeira temporada, que traz Jodie Whittaker
como a décima-terceira encarnação do personagem-título, e a
primeira Doutora nos 55 anos da série, intitulado “The Woman Who
Fell to Earth” (A Mulher que Caiu na Terra). Vamos lá!
(What's up, film
buffs!! João Pedro is here, and who really knows me knows that I
simply love the British sci-fi TV show Doctor Who, which tells the
story of a time-traveling alien known as the Doctor, who travels
through space and time in a spaceship (which is also a time machine)
disguised as a police telephone box, solving problems in all sorts of
places. I've already made some episode reviews here, and I intend to
make a special post in the series' 55th anniversary next
month, but now, I'd like to concentrate on the premiere episode of
the eleventh season, which brings Jodie Whittaker as the thirteenth
incarnation of the title character, and the first female Doctor in
the series, titled “The Woman Who Fell to Earth”. Let's go!!)
O episódio introduz 3
acompanhantes: Ryan (Tosin Cole), um jovem com dispraxia, Yaz (Mandip
Gill), uma policial em treinamento, e Graham (Bradley Walsh), um
ex-motorista de ônibus, e eles se juntam devido à um acidente de
trem misterioso. De repente, eles testemunham uma mulher (Jodie
Whittaker) caindo do teto desse trem, que não consegue lembrar do
seu nome. Juntos, eles irão descobrir o que (ou quem) causou o
acidente.
(The episode introduces
3 companions: Ryan (Tosin Cole), a young man who suffers from
dyspraxia, Yaz (Mandip Gill), a police officer in training, and
Graham (Bradley Walsh), a former bus driver, and they are joined
together by a mysterious train accident. Suddenly, they witness a
woman (Jodie Whittaker) fall from the train's ceiling, who can't
remember her name. Together, they will figure out what (or who)
caused the accident.)
O novo showrunner,
Chris Chibnall, entre várias outras coisas, prometeu fazer dessa
temporada um ponto de partida para novos espectadores começarem a
acompanhar o programa. E isso, ele fez perfeitamente. O roteiro de
Chibnall é simples, porém não é perfeito. Ao contrário de alguns
dos roteiros escritos por Steven Moffat, que era às vezes necessário
ter conhecimento de episódios e temporadas anteriores, Chibnall não
faz o uso de flashbacks e faz apenas uma ou duas referências ao
décimo-segundo Doutor, interpretado por Peter Capaldi. Sinceramente,
eu, como fã da série, senti falta de um ou dois momentos que fazem
referências à episódios anteriores, ou até uma aparição breve
de algum personagem da era Capaldi. Mas entendi o motivo pelo qual
Chibnall fez isso e respeito totalmente o ponto de vista dele. Como
toda coisa que ele faz, ele dá um suspense tenso para levar o
espectador a querer ver o que acontecerá no episódio seguinte. Quem
viu Broadchurch sabe do que eu estou falando. A única coisa que
tenho a reclamar do roteiro é que o desenvolvimento dos vilões, que
são novos, ficou muito na superfície. Foi uma das únicas coisas do
episódio inteiro que eu senti que ficou fora do lugar. É uma pena,
mas como é pra fazer parte de um caráter introdutório para novos
espectadores, entendo o porquê.
(The new showrunner,
Chris Chibnall, between several other things, promised to make this
season a starting point for new viewers to start following the show.
And that, he did perfectly. Chibnall's script is simple, yet not
perfect. At contrast with some of the scripts written by Steven
Moffat, which sometimes required knowledge from previous episodes and
seasons, Chibnall does not use flashbacks and makes one or two
references to the Twelfth Doctor, portrayed by Peter Capaldi.
Honestly, I, as a fan of the show, missed one or two moments that
reference to previous episodes, or even a brief cameo from some
character from the Capaldi era. But I get the reason of why Chibnall
did it and I completely respect his point of view. As everything he
does, he leaves us with a tense cliffhanger to lead the viewer to
want to see what will happen in the following episode. Those who have
seen Broadchurch will know what I'm talking about. The only thing I
have to complain about the script is that the development of the
villains, which are new ones, stayed on the surface. It was one of
the only things in the entire episode which I felt it was out of
place. It's a shame, but as it's to build an introductory character
to new viewers, I see why.)
Eu tenho que admitir,
eu estava com minhas dúvidas se uma mulher iria funcionar em um
papel que sempre foi interpretado por homens. Vi boa parte da
filmografia de Whittaker antes do episódio de estreia, incluindo
Broadchurch inteira, Ataque ao Prédio, e o ótimo Adult Life Skills,
e ela é uma fantástica atriz. E ela simplesmente brilha como a
primeira Doutora do programa. Ela tem uma energia muito parecida com
a de David Tennant e de Matt Smith, um senso de humor bem peculiar e
um sotaque carregado, que nem o de Peter Capaldi. O momento em que
ela fala “I'm the Doctor”, assim como em todo episódio que
introduz um novo Doutor, é épico. Tão épico que todo mundo da
sala de cinema em que eu estava aplaudiu o momento, inclusive eu. As
pessoas que pararam de assistir o programa pelo simples fato do
personagem-título ser uma mulher agora (Doctor pode ser tanto homem
quanto mulher em inglês) não sabem o que estão perdendo. Os
acompanhantes também funcionam muito bem: a Mandip Gill traz um
aspecto extra de girl power para a série, o Bradley Walsh é o
alívio cômico entre os 3, e o Tosin Cole tem um arco que chega a
ser emocionante nesse episódio de estreia. No quesito atuações,
esse elenco simplesmente arrasou!
(I have to admit, I had
my doubts if a woman would work in a role which was always portrayed
by men. I watched a good part of Whittaker's filmography before the
premiere episode, including the entire series of Broadchurch, Attack
the Block, and the great Adult Life Skills, and she is a fantastic
actress. And she simply shines as the show's first female Doctor. She
has an energy very similar to David Tennant's and Matt Smith's
energies, a quirky sense of humor, and a heavy accent, like Peter
Capaldi's. The moment when she says “I'm the Doctor”, like in
every episode that introduces a new Doctor, is epic. So epic that
everyone in the movie theater screening I was at applauded the
moment, including me. The people who stopped watching the show
because of the simple fact that the title character is now a woman
(Doctor could be male and female, as a title) do not know what
they're missing. The companions also work very well: Mandip Gill
brings out an extra piece of girl power to the show, Bradley Walsh is
the comic relief of the 3, and Tosin Cole has an extremely emotional
arc in this premiere episode. In the acting part, this cast simply
nails it!!)
Uma coisa que melhorou
bastante em comparação com as temporadas anteriores foi o visual da
série. O formato de tela mudou, assim como o tipo de lentes usadas
na câmera, pra dar um tom mais cinemático pra série, e isso é
sempre bom; os efeitos especiais deram uma evoluída drástica, pela
empresa de efeitos ter mudado para a Double Negative que faz,
literalmente, os efeitos especiais de quase todo blockbuster que está
por aí, incluindo o vencedor do Oscar de Efeitos Visuais “Blade
Runner 2049”, que é visualmente estonteante; e o fato de cada
episódio ser uma história contida faz com que cada episódio seja
um minifilme de 50 minutos, e isso é muito bem-vindo, depois de
várias temporadas com episódios duplos de abertura e fechamento de
temporadas. Não estou falando mal dos episódios duplos, mas esse
novo método auxilia para um mais fácil entendimento do episódio
como um só, e isso é muito bom.
(Something that has
improved greatly comparing to previous seasons is the visuals of the
show. The screen format has changed, along with the type of lens they
use in the cameras, to give a more cinematic tone to the show, and
that's always good; the special effects evolved drastically, due to
the fact that Double Negative, the visual effects company responsible
for, probably, almost every blockbuster out there, including Best
Special Effects Oscar-winner “Blade Runner 2049”, which is
visually stunning, is now in VFX duty for the show; and the fact that
every episode is a contained story makes each episode a 50-minute
mini-movie, and that's welcome, after several seasons with double
season premieres and finales. I'm not complaining about the double
episodes, but this new method helps to a much easier understanding of
the episode as a whole, and that's really good.)
Resumindo, “The Woman
Who Fell to Earth” não é um episódio perfeito, mas é uma boa
introdução da 13a Doutora para os fãs, assim como é uma ótima
introdução da série como um todo para uma nova geração de
espectadores.
Nota: 9,0 de 10!!
É isso, pessoal!
Espero que tenham gostado!! Até a próxima,
João Pedro
(In a nutshell, “The
Woman Who Fell to Earth” is not a perfect episode, but it is a good
introduction of the 13th Doctor to the fans, as it is a
great introduction of the series as a whole to a new generation of
viewers.
I give it a 9,0 out of
10!!
That's it, guys!! Hope
you liked it!! See you next time,
João Pedro)
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