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E aí, meus caros cinéfilos! Tudo bem com vocês? Estou de volta, para falar sobre uma das experiências mais esperadas do ano para mim. Sendo uma sequência do melhor videogame de todos os tempos (na minha opinião), o videogame em questão dobra na brutalidade da jogabilidade e na qualidade dos gráficos, enquanto conta uma história emocionalmente aterradora que lida com temas bem interessantes. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre “The Last of Us Parte II”. Vamos lá!
(What's up, my dear film buffs! How are you guys doing? I'm back, in order to talk about one of my most anticipated experiences of the year. As a sequel to the greatest video game of all time (in my opinion), the game I'm about to review doubles on its gameplay's brutality and on the details of its graphics, while telling an emotionally devastating story which deals with some very interesting themes. So, without further ado, let's talk about “The Last of Us Part II”. Let's go!)
Ambientado 4 anos após os acontecimentos de “The Last of Us”, a sequência acompanha Ellie (Ashley Johnson), agora com 19 anos, que, após um evento brutal que abala toda a cidade de Jackson, parte em uma jornada para Seattle para se vingar daqueles que tiraram a paz que ela tanto desejava.
(Set 4 years after the events of “The Last of Us”, the sequel follows Ellie (Ashley Johnson), now 19 years old, who, after a brutal event terrifies the entire city of Jackson, sets off on a journey towards Seattle to seek revenge against those who kept her from the peace she desired for a long time.)
Se eu fosse dedicar algumas linhas para expressar o quanto eu estava animado para esse jogo, provavelmente, ia demorar bastante para falar do roteiro. Eu já comprei meu PS4 com o objetivo de quando essa sequência chegasse, eu pudesse jogar, e o primeiro jogo que comprei para ele foi o primeiro “The Last of Us”, justamente para me preparar para a Parte II. Eu baseei minhas expectativas somente pelo material promocional divulgado pela Sony e pela Naughty Dog, tentando evitar qualquer tipo de spoiler. Sofri em cada adiamento que esse jogo sofreu, mas quando o lançamento se consolidou no dia 19 de junho, minhas expectativas só foram aumentando. E que campanha de marketing absolutamente genial que esse jogo teve! A começar pelo trailer de anúncio lançado em 2016, que trouxe Ellie e Joel de volta para o delírio do público. Depois, veio o trailer da Paris Games Week de 2017, introduzindo novos personagens e novas ameaças, e já causando polêmicas pelo retrato da violência que seria usada no jogo. Em 2018, veio o primeiro trailer de gameplay, que mostrava alguns detalhes inéditos da jogabilidade, em meio às técnicas replicadas do primeiro game. Em 2019 e 2020, foram lançados trailers de cinemáticas que revelaram mais detalhes da trama. Mas absolutamente ninguém esperava o que os roteiristas Neil Druckmann e Halley Gross tinham planejado para o resultado final do enredo. Os trailers não cobrem nem um quarto da narrativa de “The Last of Us Parte II”, que, diga-se de passagem, é enorme. Se for levado em comparação o padrão de horas gastas para zerar os dois jogos, a Parte II levaria quatro vezes o tempo gasto para zerar o primeiro jogo. Como o jogo mais ambicioso da Naughty Dog, a narrativa da sequência de “The Last of Us” também é lotada de ambição. É uma história densa, longa, emocionante, e altamente reflexiva. Algo bem interessante que os roteiristas aplicaram no roteiro e, consequentemente, na jogabilidade é a ambiguidade moral dos personagens jogáveis. Há decisões difíceis que o jogador precisa fazer que testarão suas convicções morais, e tais decisões podem fazê-lo se sentir “sujo”, uma vez tomadas. Uma coisa que várias pessoas vêm criticando em “The Last of Us Parte II” foram algumas das escolhas que os roteiristas tiveram ao elaborar a narrativa, resultando em uma abordagem nada convencional em que não existem mocinhos e vilões. Todos os personagens, inclusive os principais, são puramente humanos, com muitas falhas, e podem sofrer consequências que qualquer pessoa poderia sofrer. Todos eles “estão no mesmo barco”. Nesse sentido, a sequência já alcançou uma profundidade até filosófica que não foi vista no primeiro jogo. A história faz um uso constante e eficiente de flashbacks que conseguem preencher as lacunas deixadas pelo jogo anterior com sucesso. Em comparação com o antecessor, “The Last of Us Parte II” é extraordinariamente mais violento, fazendo uso da violência para enfatizar a brutalidade e o senso de adrenalina e sobrevivência que permeia o universo fictício do game. Mas, assim como no game original, há alguns momentos tocantes de calma e paz para que o jogador “descanse” um pouco de tantos eventos que seriam traumatizantes na vida real. A melhor coisa que a história desse jogo faz é permitir que o jogador veja (e controle) os dois lados da moeda, pois isso o levará a perceber que não há quase nada que diferencie um lado do outro. Eu fiquei positivamente surpreso por causa desse aspecto. A trama se movimenta sem nenhuma pressa, fazendo de “The Last of Us Parte II” uma experiência para se saborear. Cada cinemática, cada canto do ambiente, cada possibilidade. É um verdadeiro presente para quem é fã de um bom jogo e de uma história bem contada. À respeito do final, eu fico dividido: ao mesmo tempo que acho que a Parte II encerrou a narrativa e os arcos dos protagonistas de forma quase perfeita, parte de mim acha que a história pode ser continuada. Talvez não por meio de um game completo, mas por meio de uma DLC, igual a do primeiro jogo (Left Behind), ou por meio de outro veículo, como os quadrinhos ou por meio de animações.
(If I dedicated some lines to fully express how excited I was for this game, it would take forever to talk about the script. I'd already bought my PS4 with the objective of playing it when it launched, and the first game I ever bought for it was the first “The Last of Us”, in order to prepare myself for Part II. I've based my expectations only on the promo material officially released by Sony and Naughty Dog, attempting to avoid every possible spoiler. I suffered with every delay that this game suffered, but when the launch date was confirmed to June 19, my expectations were only growing. And what an absolutely genius marketing campaign this game had! Starting off with the announcement trailer in 2016, which brought Ellie and Joel back to the delight of the audience. Then, came the Paris Games Week trailer in 2017, introducing new characters and threats, and already being the target of controversy for the portrayal of violence that would be used in the game. In 2018, the first gameplay trailer came out, which showed new and unexpected details in its techniques, while recycling some from its predecessor. In 2019 and 2020, cinematic trailers which showed more details on the plot were released. But absolutely no one would've expected what writers Neil Druckmann and Halley Gross had in store for the plot's final form. The trailers don't cover a fourth of the sequel's narrative, which is huge, by the way. If one compares the pattern of hours took to finish each of the two games, Part II would be 4 times longer to finish. As Naughty Dog's more ambitious game, its plot is also loaded with ambition. It's a dense, long, emotionally shattering and thought-provoking story. Something quite interesting that the writers applied to the script, and consequently, to the gameplay is the playable characters' moral ambiguity. There are hard decisions the player has to make which will test his moral convictions, and such decisions might make him feel “dirty”, once they're made. One thing most people have been criticizing in “The Last of Us Part II” are the choices the writers had while elaborating its narrative, resulting in a totally unconventional approach in which there are no good or bad guys. Every character, including the main ones, is purely human, deeply flawed, and may suffer consequences that anyone could suffer. They are all “in the same boat”. In that sense, the sequel already reached an impressive philosophical depth that wasn't seen in the original game. The story makes a constant and efficient use of flashbacks in order to fill in the gaps left in the first game successfully. In comparison with its predecessor, “The Last of Us Part II” is extraordinarily more violent, and it uses violence to enhance the brutality and the sense of adrenaline and survival that are very much present in the atmosphere of the game's fictional universe. But, just like in the original game, there are touching moments of calm and peace which lead the player to “rest” after facing events that would make people traumatized in real life. The best thing that this game's narrative does is allowing the viewer to see (and control) the two sides of the coin, as this will lead him to see that there is actually no difference between them. I was positively surprised by this aspect. The plot moves forward without any kind of rush, making “The Last of Us Part II” an experience to savor. Every cinematic, every corner of the environment, every possibility. It is a true gift for those who enjoy a good game and a story well-told. As for the ending, I am divided over it: at the same time I think Part II closed the narrative and its characters' story arcs almost perfectly, part of me thinks that the story could be continued. Maybe not through a full game, but through a DLC, like the one in the first game (Left Behind), or through another media, like comics or an animated series.)
O desenvolvimento dos personagens é feito de forma perfeita. Vemos uma performance bem mais amadurecida da Ashley Johnson como a Ellie. As técnicas avançadas de captura de movimento foram capazes de captar expressões inéditas e cada vez mais humanas no rosto dela. A raiva, o ódio, o senso animalesco de vingança que domina a personagem ao longo da narrativa. Mais uma vez, Ashley Johnson arrasou como Ellie, que encontra duas âncoras emocionais por meio de Joel, interpretado mais uma vez por Troy Baker, e Dina (introduzida no trailer de 2018), interpretada por Shannon Woodward. Os pequenos momentos que Ellie compartilha com esses dois personagens aprofundam cada vez mais o desenvolvimento da protagonista, tornando ela cada vez mais humana. O quanto menos eu falar da personagem da Laura Bailey (introduzida no trailer de 2017), melhor. Por enquanto, só direi que ela é a melhor personagem introduzida na sequência, para não entrar em território de spoiler. Bailey tem uma boa química com os personagens interpretados pelo Ian Alexander, que tem um desenvolvimento surpreendente na trama, e pela Victoria Grace. Outras performances memoráveis que aprofundam o desenvolvimento dos protagonistas e o senso de ambiguidade moral presente na história incluem as de Patrick Fugit, Ashly Burch, Stephen Chang, e o retorno de Jeffrey Pierce e Ashley Scott como Tommy e Maria. Novamente, reforço o esforço que a equipe da Naughty Dog fez para tornar os personagens de seus jogos cada vez mais humanos, seja por meio das expressões ou daquilo que eles precisam fazer para que a história siga em frente. É algo verdadeiramente impressionante.
(The development of its characters is done in a perfect way. We see a way more mature performance by Ashley Johnson as Ellie. The advanced techniques of motion capture were able to capture new and even more human expressions on her face. Her anger, her hate, her primal sense of vengeance which dominates her throughout the narrative. Once again, Ashley Johnson nails it as Ellie, who finds two emotional anchors through Joel, portrayed once again by Troy Baker, and Dina (introduced in the 2018 trailer), portrayed by Shannon Woodward. The little moments that Ellie shares with these characters give its protagonist even more depth, making her more and more human. The less I talk about Laura Bailey's character (introduced in the 2017 trailer), the better. For now, I'll just say she's the best new character introduced in the sequel, so that I don't enter into spoiler territory. Bailey has a good chemistry with the characters portrayed by Ian Alexander, who has a surprising development throughout the plot, and Victoria Grace. Other memorable performances which give the protagonists more depth and deepen the story's sense of moral ambiguity include the ones by Patrick Fugit, Ashly Burch, Stephen Chang, and the return of Jeffrey Pierce and Ashley Scott as Tommy and Maria. Again, I reinforce the effort the Naughty Dog team made to make their games's characters more and more human, through their expressions or what they need to do for the story to move forward. It's something truly impressive.)
Tecnicamente, “The Last of Us Parte II” é um jogo impecável. Só para terem uma ideia, foram 7 anos desde o lançamento do primeiro jogo no PS3 para o lançamento da sequência no PS4, e a Naughty Dog passou 6 anos desenvolvendo este jogo. E quando você vê o resultado final, claramente verá que valeu cada segundo. Assim como disse na resenha do primeiro jogo, os ambientes visitados na trama evocam uma personalidade mais sombria, com destroços para todo lado, carros abandonados, pontes que caíram pela metade; mas ao mesmo tempo, é um ambiente muito bonito de se ver, quase todo dominado pela natureza. Os ambientes exteriores são muito bem detalhados, as cidades reais retratadas no jogo são extremamente fiéis à vida real. Os avanços nas técnicas de captura de movimento são bem evidentes, tanto nos personagens humanos quanto nos temidos Infectados, que ficaram ainda mais sinistros, se comparado ao jogo original. O movimento deles ficou bem mais fluido e dinâmico. Para vocês verem o número de pessoas envolvidas em um só jogo, vejam os créditos finais. Tem cada função específica que eu nem imaginava que existia! As cinemáticas (ou, dizendo de forma bem tosca, os “filminhos”) entre as sequências de jogabilidade são absolutamente extraordinárias, ao ponto do jogador quase nem conseguir diferenciar aquilo de pessoas de verdade. A trilha sonora do Gustavo Santaolalla, mais uma vez, é simplesmente sensacional, ditando a atmosfera de cada ponto da história com maestria. Ou seja, conforme o esperado, “The Last of Us Parte II” é tecnicamente perfeito. Não tenho nada a reclamar.
(Technically, “The Last of Us Part II” is a flawless game. Just for your information, there were 7 years between the original game's release on the PS3 and the sequel's release on the PS4, and Naughty Dog spent 6 years developing this game. And when you see the final result, you'll clearly see it was worth every damn second. As I said in the review of the first game, the environments visited throughout the plot evoke a darker personality, with debris everywhere, abandoned cars, bridges torn in half; but at the same time, they're something really beautiful to behold, as it's almost entirely dominated by nature. The exterior environments are very well detailed, the real cities portrayed in the game are extremely faithful to real life. The advances in the motion capture techniques are really evident, both in the human characters and the feared Infected, who are even more sinister, if compared to the original game. Their movements are way more fluid and dynamic. For you to see the number of people involved in one single game, check out the ending credits sequence. There are some strangely specific functions that I didn't even know they existed! The cinematics (or, in a primitive way, the “movie clips”) in-between the gameplay sequences are absolutely extraordinary, to the point where the player almost can't tell the difference between that and real people. Gustavo Santaolalla's score is, once again, simply sensational, masterfully dictating the atmosphere of every point in the story. In a nutshell, as expected, “The Last of Us Part II” is technically perfect. Nothing to complain about here.)
A jogabilidade é bem mais avançada, se comparada com a do primeiro jogo. Como agora controlamos a Ellie ao invés do Joel, as sequências de combate são bem mais frenéticas, tanto que o jogador precisa prestar bastante atenção em seus movimentos, porque eles podem ajudá-lo a sobreviver. As ameaças aumentaram exponencialmente, com 3 facções humanas de inimigos, cada uma com suas particularidades; e 6 estágios de Infectados, cada um mais complicado de derrotar do que o outro. É possível dizer que é um jogo mais difícil do que o primeiro, tanto em termos de tecnologia quanto em termos de moralidade. Aí vai um exemplo sem spoilers: uma das facções de inimigos humanos faz uso de cães farejadores para rastrear os movimentos anteriores do jogador. De acordo com o diretor Neil Druckmann, é possível zerar o jogo sem machucar os coitados dos doguinhos. Infelizmente, isso foi algo que eu não consegui fazer, tanto que se o John Wick soubesse quantos cachorros eu matei nesse jogo, eu já estava morto faz tempo... (Risos) Há algumas novidades da jogabilidade que encaixam na fisicalidade que a Ellie oferece como personagem jogável, como pular, quebrar janelas, e usar cordas para subir ou descer de um lugar; assim como há algumas atualizações interessantes no arsenal de armas fabricáveis do jogo, incluindo silenciadores e munição explosiva. Assim como no primeiro jogo, senti quase toda emoção que é possível sentir ao jogar “The Last of Us Parte II”: alegria, tristeza, raiva, compaixão, adrenalina, tensão, ódio, mais raiva... (Risos) Tanto que não tenho vergonha em dizer que precisei da nobre ajuda do meu irmão (que entende BEM mais de jogos do que eu) para passar uma fase em que eu morri mais de 10 vezes tentando passar, e ele passou numa tacada só. Mas, ei, pelo menos foi uma fase a menos que eu precisei da ajuda dele, se comparado ao primeiro jogo. Assim como no game original, reforço que é importante explorar cada canto dos ambientes, para coletar suprimentos, armas escondidas e artefatos que contam mini-histórias de personagens que nem aparecem no jogo, mas que já chamam sua atenção. Como dito anteriormente, não é um jogo para os fracos ou menores de 18 anos. Além dos Infectados, há algumas partes aqui bem explícitas e chocantes, que não são gratuitas de maneira alguma. Pelo contrário, eles usam a violência para explorar a similaridade entre os dois lados da moeda de modo genial.
(The gameplay is way more advance, if compared to the original game. As we now control Ellie, instead of Joel, the combat sequences are more frenetic, and the player needs to pay attention to his moves, as they may help him survive. The threats are exponentially enhanced, with 3 different factions of human enemies, each one with their own peculiarities; and 6 stages of Infected, each one more complicated to defeat than the other. It's possible to say that it's a harder game, both technologically and morally. Here's a spoiler-free example: one of the human enemy factions uses tracking dogs to pick up the player's scent and follow his previous moves. According to director Neil Druckmann, it's possible to finish the game and not hurt the poor doggies. Unfortunately, that wasn't my case, as if John Wick found out how many dogs I killed in this game, I would already be dead... (LOL) There are some new details in the gameplay that fit the physicality that Ellie offers as a playable character, such as jumping, breaking windows, and using ropes to climb up and down places; just as there are also some interesting upgrades to the arsenal of buildable weaponry, such as silencers and explosive ammo. Just like in the first game, I felt every emotion I was capable to feel while playing “The Last of Us Part II”: happiness, sadness, anger, compassion, adrenaline, tension, hatred, more anger... (LOL) And I am not ashamed to say I required the noble help of my brother (who is a WAY better gamer than me) to pass a level in which I died over 10 times trying to overcome, and he passes it in one go. But, hey, at least it was just this once rather than two in the original game. Just like in the original game, I reinforce that it's important to explore every corner in the environment, to collect supplies, hidden weapons, and artefacts that tell mini-stories of characters that don't even appear in the game, but that already catch your attention. As previously said, it's not a game for the weak of heart or those under 18 years old. Besides the Infected, there are some explicit, shocking parts here, which aren't gratuitous at all. On the contrary, they use violence to explore the similarity between both sides of the coin brilliantly.)
Resumindo, “The Last of Us Parte II” é uma obra-prima. Com 6 anos de desenvolvimento, a Naughty Dog faz o uso de uma história densa, engajante, e emocionalmente aterradora; performances dedicadas de seu elenco; personagens muito bem desenvolvidos; tecnologias impecáveis, e uma jogabilidade frenética para explorar o ciclo da violência e suas consequências em uma sequência que se equipara ao original em todos os sentidos possíveis. Uma das melhores experiências que tive nesse ano até agora.
Nota: 10 de 10!!
É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,
João Pedro
(In a nutshell, “The Last of Us Part II” is a masterpiece. With 6 years of development, Naughty Dog uses a dense, engaging and emotionally shattering story; committed performances by its cast; very well developed characters; flawless technology and frenetic gameplay to explore the cycle of violence and its consequences in a sequel that lives up to its predecessor in every possible way. One of the best experiences I've had this year so far.
I give it a 10 out of 10!!
That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,
João Pedro)
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