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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Animações Diferentes - "Love, Death & Robots": ranqueando a antologia animada para adultos da Netflix (Bilíngue)

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E aí, meus caros cinéfilos! Tudo bem com vocês? Estou de volta, para (finalmente) dar continuidade à nossa postagem especial sobre animações diferentes! Na resenha de hoje, trago um ranking de uma antologia animada da Netflix para adultos que contém vários curtas com diversos e ecléticos métodos de animação, conceitos interessantes e altos níveis de violência tarantinesca. Então, sem mais delongas, vamos falar sobre “Love, Death & Robots”. Vamos lá!

(What's up, my dear film buffs! How are you guys doing? I'm back, in order to (finally) continue with our special post on different works of animation! In today's review, I intend to do a ranking of an adult animated anthology from Netflix that contains several short films with diverse and eclectic methods of animation, interesting concepts and high levels of Tarantino-esque violence. So, without further ado, let's talk about “Love, Death & Robots”. Let's go!)



Para quem não sabe, “Love, Death & Robots” é uma antologia (ou seja, cada episódio contém uma história diferente e desconectada da anterior) de animações para adultos criada para a Netflix por dois diretores: Tim Miller (diretor de “Deadpool) e David Fincher (diretor de “Clube da Luta”, “Se7en” e “Garota Exemplar”). Imaginado como um reboot do filme de animação “Heavy Metal”, de 1981, a série possui curtas dos mais variados estilos de animação, desde a tradicional até o rotoscoping (usado na série “Undone”, da Amazon Prime Video), cujas histórias contém pelo menos um dos termos no título do conjunto (traduzido como Amor, Morte e Robôs). Como são 18 curtas, e minhas postagens não costumam ser tão longas, vou tentar me reduzir à dedicar no máximo 5 linhas para falar de cada um, para que a leitura de vocês não venha a ficar cansativa. Então, sem mais delongas, vamos começar!

(For those who don't know, “Love, Death & Robots” is an adult animated anthology series (meaning that each episode has a different story that's disconnected from the previous one) created for Netflix by two directors: Tim Miller (who directed “Deadpool”) and David Fincher (who directed “Fight Club”, “Se7en” and “Gone Girl”). Imagined as a reboot of the animated 1981 film “Heavy Metal”, the series contains short films made in various styles of animation, since traditional animation to rotoscoping (used in the Amazon Prime Video series “Undone”), and their stories have at least one of the terms mentioned in the series' title. As there are 18 short films to analyze, and my posts aren't usually that long, I'll try to reduce myself and dedicate a maximum of 5 lines for each short, so that your read doesn't get tiring as it moves forward. So, without further ado, let's start!)



  1. ERA DO GELO, dirigido por Tim Miller – Baseado no conto de Michael Swanwick

    (ICE AGE, directed by Tim Miller – Based on the short story written by Michael Swanwick)

Já começo falando que nenhum desses curtas é ruim, no sentido mais óbvio da palavra, então esse seria um ranking do curta menos memorável para o mais memorável. E no final da lista, se encontra o único curta que desvia do conceito de ser completamente animado, com a maioria de seu tempo de duração sendo em live-action. Porém, o conceito é muito interessante, as atuações do Topher Grace e da Mary Elizabeth Winstead são ótimas, e as partes animadas são muito bem construídas.

(I'll start off by saying that none of these shorts is bad, in the most obvious sense of the word, so this would be a ranking from the least memorable to the most memorable short film. And at the end of the list, we find the only short that deviates from the concept of being fully animated, with most of its running time being dedicated to a live-action narrative. However, the concept is really interesting, Topher Grace and Mary Elizabeth Winstead are great, and the animated parts are really well-built.)



  1. A TESTEMUNHA, escrito e dirigido por Alberto Mielgo

    (THE WITNESS, written and directed by Alberto Mielgo)

Dói bastante colocar esse curta em uma posição tão baixa, porque tinha literalmente tudo para se tornar um clássico moderno. A animação é extraordinariamente frenética (sendo produzida por uma das principais mentes por trás das artes de “Homem-Aranha no Aranhaverso”), a história tem um teor complexo intrigante. O aspecto que rebaixa esse curta, no meu ponto de vista, é a enorme quantidade desnecessária de nudez, que chega à um ponto onde fica até desconfortável. Posso estar enganado, mas tenho quase certeza que esse curta de 10 minutos tem mais nudez do que um episódio de “Game of Thrones”.

(It hurts a lot to place this short in such a low position, as it had literally everything to become a modern classic. The animation is extraordinarily fast-paced (being produced by one of the main minds behind the art of “Spider-Man: Into the Spider-Verse”), the story has a complex and intriguing tone. The aspect that puts this short this down on the list, in my point of view, is the enormous, and unnecessary amount of nudity, which gets to a point where it's almost unbearable. I might be wrong, but I'm almost sure that this 10-minute or less short film has more nudity than a “Game of Thrones” episode.)



  1. PONTO CEGO, escrito e dirigido por Vitaly Shushko

    (BLINDSPOT, written and directed by Vitaly Shushko)

Como dito anteriormente, esse seria um ranking do curta menos memorável até o mais memorável. E esse curta, mesmo sendo extremamente divertido e gloriosamente violento, não chega a ser tão marcante como alguns outros que aparecerão ao decorrer dessa postagem. A história é bem rápida, os personagens são bem carismáticos, e o curta como um todo te dá a impressão de você estar vendo uma porção cinemática de um video-game. Uma ótima adição à uma antologia bem consistente.

(As previously said, this would be a ranking from the least memorable to the most memorable short. And this one, even though it's extremely fun and gloriously violent, isn't as defining as some of the others we'll analyze in this post. The story is really fast-paced, the characters are really charismatic, and the short as a whole makes you feel like you're watching a cinematic from a videogame. A great addition to a pretty consistent anthology.)



  1. O LIXÃO, dirigido por Javier Recio Garcia – Baseado no conto de Joe Lansdale

    (THE DUMP, directed by Javier Recio Garcia – Based on the short story written by Joe Lansdale)

Pode-se dizer que esse seria um dos curtas mais “otimistas” presentes nessa antologia. É uma história bem contida, com um protagonista bem-desenvolvido, e até uma possível crítica social debaixo da superfície divertida e violenta do curta. A animação é muito bem feita, com um CGI bem estilizado que combina perfeitamente com o conceito proposto pelos diretores ao criar “Love, Death & Robots”.

(It can be said that this would be one of the most “optimistic” short films in this anthology. It's a pretty contained story, with a well developed main character, and even some likely social criticism below its fun and gory surface. The animation is very well-done, with a really stylized CGI that perfectly fits the concept proposed by Tim Miller and David Fincher when creating “Love, Death & Robots”.)



  1. METAMORFOS, dirigido por Gabriele Pennacchioli – Baseado no conto de Marko Kloos

    (SHAPE-SHIFTERS, directed by Gabriele Pennacchioli – Based on the short story written by Marko Kloos)

Seria uma grata surpresa se esse curta não tivesse revelado a sua reviravolta na thumbnail dele na Netflix. Eu fiquei positivamente impressionado com a maneira que os roteiristas usaram para trazer uma nova perspectiva em uma mitologia já conhecida. Os métodos de animação são bem realistas, e as partes “nojentas” são um dos melhores exemplos de horror corporal que eu já vi, sendo muito parecidos com algumas sequências nos filmes de David Cronenberg, que dirigiu “A Mosca”.

(It would've been a pleasant surprise if this short didn't reveal its major twist in its Netflix thumbnail. I was positively impressed with the way the screenwriters used to bring a new perspective on an already-known mythology. The animation methods are pretty realistic, and the “disgusting” parts are some of the best examples of body horror I've ever seen, being very much alike some sequences in films directed by David Cronenberg, who brought us “The Fly”.)



  1. 13, NÚMERO DA SORTE, dirigido por Jerome Chen – Baseado no conto de Marko Kloos

    (LUCKY 13, directed by Jerome Chen – Based on the short story written by Marko Kloos)

Não sei se é uma completa coincidência que o curta número 13, que tem o número 13 no título, ocupa a décima-terceira posição nessa lista. Mas mesmo assim, tem uma história cativante, alguns dos métodos de animação mais realistas da antologia como um todo, e cenas de ação frenéticas e cheias de energia que deixarão o espectador com os olhos vidrados na tela até o seu tempo de duração chegar ao fim.

(I don't know if it's a complete coincidence that the 13th short, which has the number 13 in its title, occupies the 13th position in this list. But even so, it has a captivating story, some of the most realistic animation methods in the anthology as a whole, and frenetic, energy-filled action scenes that will leave the viewer's eyes glued to the screen until its running time eventually comes to a close.)



  1. AJUDINHA, dirigido por Jon Yeo – Baseado no conto de Claudine Griggs

    (HELPING HAND, directed by Jon Yeo – Based on the short story written by Claudine Griggs)

A melhor maneira de descrever esse curta seria dizer que é uma mistura entre “127 Horas” e “Gravidade”. Mesmo sendo breve, o enredo carrega bastante tensão, com cenas que podem ser até difíceis de assistir, dependendo da sensibilidade do espectador. O final desse curta é um dos mais ironicamente pesados presentes na antologia, e eu acho que o título nacional foi mal traduzido, levando em conta os acontecimentos do enredo.

(The best way to describe this short is to say it's a mix between “127 Hours” and “Gravity”. Even though it's brief, the plot packs an enormous amount of tension, with scenes that may be a bit hard to watch, depending on the viewer's sensibility. This short's ending is one of the most ironically dark in the anthology, and I seriously think the Brazilian title for it (A Little Help) was mistranslated, when it comes to the plot's unraveling.)



  1. PARA ALÉM DA FENDA DE ÁQUILA, dirigido por Léon Bérelle, Dominique Boidin, Rémi Kozyra e Maxime Luère – Baseado no conto de Alastair Reynolds

    (BEYOND THE AQUILA RIFT, directed by Léon Bérelle, Dominique Boidin, Rémi Kozyra and Maxime Luère – Based on the short story written by Alastair Reynolds)

Um dos principais curtas da antologia promovidos pela Netflix, “Para Além da Fenda de Áquila” chama a atenção do espectador. Seja pela aparência fotorrealista dos personagens, pela atmosfera de ficção-científica da história, pela explícita cena de sexo entre os protagonistas em um ponto do curta, ou pela chocante e inesperada reviravolta no final. De um jeito ou de outro, esse curta em particular vai ficar na cabeça do espectador por um bom tempo.

(One of the anthology's most promoted shorts by Netflix, “Beyond the Aquila Rift” literally attracts the viewer's attention. Whether it's because of the characters' photo-realistic looks, or the sci-fi atmosphere present in the story, or the explicit sex scene between the protagonists at one point in its running time, or for its shocking and unexpected twist by its conclusion. One way or another, this particular short will remain in the viewer's head for a good amount of time.)



  1. A GUERRA SECRETA, dirigido por István Zorkóczy – Baseado no conto de David W. Amendola

    (THE SECRET WAR, directed by István Zorkóczy – Based on the short story written by David W. Amendola)

Eu realmente não esperava ter gostado tanto desse curta. A melhor maneira de descrevê-lo seria dizer que o Michael Bay tivesse dirigido um filme da Bad Robot, produtora de J.J. Abrams. É altamente violento; o método de animação, como em muitos dos curtas mencionados acima, é bem realista; e a história é surpreendentemente cativante e agridoce, sendo muito bem desenvolvida ao longo de seu robusto tempo de duração.

(I really didn't expect to like this short this much. The best way to describe it is to say that Michael Bay had directed a film produced by Bad Robot, J.J. Abrams's production company. It's highly violent; the animation methods, as in many of the shorts mentioned above, are really realistic; and the story is surprisingly moving and bittersweet, being very well-developed throughout its robust running time.)



  1. SUGADOR DE ALMAS, dirigido por Owen Sullivan – Baseado no conto de Kirsten Cross

    (SUCKER OF SOULS, directed by Owen Sullivan – Based on the short story written by Kirsten Cross)

A partir desse curta, se encontram os trabalhos que eu considero obras-primas. Um dos únicos curtas animados de forma tradicional, “Sugador de Almas” faz uma mistura improvável entre “Indiana Jones” e “Castlevania”, e acaba funcionando perfeitamente. É um curta muito divertido, extremamente violento e hilário, cujo final deixa um suspense maldito para o que talvez acontecerá depois. Maravilhoso.

(From this short, we find the works I consider to be masterpieces. As one of the only traditionally animated short films, “Sucker of Souls” makes an unlikely mix between “Indiana Jones” and “Castlevania”, and it ends up working perfectly. It's a really fun, extremely violent and hilarious short film, and the ending leaves one hell of a cliffhanger for what might happen next for this band of characters. Just wonderful.)



  1. NOITE DE PESCARIA, dirigido por Damian Nenow – Baseado no conto de Joe Lansdale

    (FISH NIGHT, directed by Damian Nenow – Based on the short story written by Joe Lansdale)

Este, para mim, é um dos curtas mais fascinantes da antologia como um todo. Feito com um dos métodos mais subestimados de animação, o rotoscoping, a história de “Noite de Pescaria” é essencialmente aberta à interpretações. Os dois protagonistas são muito bem desenvolvidos, o visual é um dos mais lindos presentes na série, e o emblemático final abre uma quantidade enorme de espaço para discussões.

(This one, for me, is one of the most fascinating short films in the anthology as a whole. Made with one of the most underrated methods of animation, rotoscoping, the story of “Fish Night” is essentially open to interpretations. The two protagonists are really well-developed, the visuals are some of the most gorgeous in the series, and the ambiguous ending opens an enormous amount of space for discussion.)



  1. OS TRÊS ROBÔS, dirigido por Victor Maldonado e Alfredo Torres – Baseado no conto de John Scalzi

    (THREE ROBOTS, directed by Victor Maldonado and Alfredo Torres – Based on the short story written by John Scalzi)

Pode-se dizer que “Os Três Robôs” foi meio que o carro-chefe de “Love, Death & Robots”, e com razão. O espectador se diverte bastante ao ver os personagens-título explorarem uma cidade completamente destruída, e refletirem sobre os hábitos dos humanos que viveram lá no passado. É um dos curtas mais engraçados presentes na antologia, o CGI é perfeito, e a reviravolta no final com certeza deixará o espectador boquiaberto.

(It can be said that “Three Robots” was kind of the short that Netflix used to draw people to watch “Love, Death & Robots”, and you can see it was the right thing to do. The viewer has a lot of fun seeing the title characters explore a completely wrecked city and reflect on the habits of the humans that lived there before. It's one of the funniest shorts in the anthology, the CGI is spot-on, and the twist at the ending will certainly leave the viewer's jaw dropped.)



  1. ZIMA BLUE, dirigido por Robert Valley – Baseado no conto de Alastair Reynolds

    (ZIMA BLUE, directed by Robert Valley – Based on the short story written by Alastair Reynolds)

Eu amo esse curta por diversas razões. Primeiro, ele combina perfeitamente os três termos presentes no título da antologia (amor, morte e robôs). Segundo, o método de animação usado dá um tom retrofuturista que encaixa direitinho no conceito da história. E terceiro, ele lida com temas filosóficos profundos, como existencialismo, a essência e o propósito da vida de uma pessoa. Ao contrário de muitos curtas presentes aqui, “Zima Blue” coloca o espectador para pensar, e por um ótimo motivo.

(I love this short for several reasons. First, it is a perfect combination of the three terms present in the anthology's title (love, death and robots). Second, the animation method that's used here gives a retrofuturistic tone that fits into the story's concept just right. And third, it deals with deep philosophical themes, such as existentialism, the essence and purpose of a person's life. Unlike many of the shorts in “Love, Death & Robots”, “Zima Blue” makes the viewer think, and for a great reason.)



  1. PROTEÇÃO CONTRA ALIENÍGENAS, dirigido por Franck Balson – Baseado no conto de Steven Lewis

    (SUITS, directed by Franck Balson – Based on the short story written by Steven Lewis)

Através da alta quantidade de cenas de ação e violência e dos métodos de animação presentes nesse curta, o mesmo pensamento possivelmente surgirá na cabeça de muitos espectadores: “Proteção contra Alienígenas” daria um ótimo videogame. Mas além disso, temos personagens bem estruturados, e uma surpreendente crítica social ao final de seu tempo de duração, o que dá à um curta aparentemente fantasioso uma profundidade bem realista.

(Because of its high quantity of action and violence scenes and the animation methods displayed in this short, the same thought will possibly come up in many viewers' heads: “Suits” would make one hell of a videogame. But besides that, we have well-structured characters, and a surprising social criticism by the end of its running time, which ends up giving an apparently fantasy-fictional short a really realistic depth.)



  1. QUANDO O IOGURTE ASSUMIU O CONTROLE, dirigido por Victor Maldonado e Alfredo Torres – Baseado no conto de John Scalzi

    (WHEN THE YOGURT TOOK OVER, directed by Victor Maldonado and Alfredo Torres – Based on the short story by John Scalzi)

O teor absurdo presente na premissa desse curta foi o que fez dele um dos meus favoritos da série. Uma tigela de iogurte ganha consciência e assume a presidência dos EUA, resultando em um dos cenários mais distópicos, trágicos e sombrios para toda a humanidade. A crítica sociopolítica presente em “Quando o Iogurte Assumiu o Controle” faz um contraste perfeito com a animação aparentemente “fofa”, o que faz desse curta um dos mais reflexivos, sombrios e relevantes presentes em “Love, Death & Robots”.

(The absurdity present in this short film's premise was what made it one of my favorites in the series. A bowl of yogurt gains conscience and takes over the US presidency, resulting in one of the most dystopian, tragic and dark scenarios for all of mankind. The sociopolitical criticism within “When the Yogurt Took Over” makes a perfect contrast with the apparently “cute” animation, which makes this short one of the most thought-provoking, dark and relevant ones in “Love, Death & Robots”.)



  1. A VANTAGEM DE SONNIE, dirigido por Dave Wilson – Baseado no conto de Peter F. Hamilton

    (SONNIE'S EDGE, directed by Dave Wilson – Based on the short story written by Peter F. Hamilton)

Que curta incrível. Ambientado num cenário distópico, “A Vantagem de Sonnie” é uma mistura perfeita entre “Gigantes de Aço” e “Godzilla”. Absurdamente violento, visualmente vibrante, e com uma história que prioriza o empoderamento feminino (e olha que o conto foi escrito por um homem), o impacto de “A Vantagem de Sonnie” irá permanecer na cabeça do espectador por muito tempo após sua chocante reviravolta no final. Simplesmente espetacular.

(What an amazing short film. Set in a dystopian scenario, “Sonnie's Edge” is a perfect mix between “Real Steel” and “Godzilla”. Absurdly violent, visually astonishing, and with a story that prioritizes female empowerment (and the short story was written by a man), the impact of “Sonnie's Edge” will remain in the viewer's mind for a long time after its shocking plot twist near by its conclusion. Simply spectacular.)



  1. HISTÓRIAS ALTERNATIVAS, dirigido por Victor Maldonado e Alfredo Torres – Baseado no conto de John Scalzi

    (ALTERNATE HISTORIES, directed by Victor Maldonado and Alfredo Torres – Based on the short story written by John Scalzi)

Um dos curtas mais subestimados da antologia, a premissa de “Histórias Alternativas” é simples: apresenta resultados diferentes para eventos históricos. No caso desse curta, a narrativa apresenta 6 alternativas para a morte de Adolf Hitler, e é cada uma mais bizarra do que a outra. Viagem no tempo, blocos gigantes de gelatina, surra de judeus, e cada uma resulta em realidades alternativas para o destino da história. Absurdamente divertido, esse curta poderia facilmente dar origem à uma série onde vários eventos históricos têm alternativas no desenrolar deles. E eu assistiria a cada episódio.

(One of the most underrated short films in the anthology, the premise of “Alternate Histories” is simple: it presents different results for historic events. In this short's case, the narrative presents 6 alternatives for Adolf Hitler's death, and it gets more and more bizarre as it moves forward. Time travel, giant blocks of gelatin, beat to death by Jewish people, and each one results in alternative realities for History's destiny. Absurdly fun, this short could easily originate a spin-off show where several historic events have alternative outcomes as they unravel. And I would watch every episode of it.)



  1. BOA CAÇADA, dirigido por Oliver Thomas – Baseado no conto de Ken Liu

    (GOOD HUNTING, directed by Oliver Thomas – Based on the short story written by Ken Liu)

Esse curta, sem sombra de dúvida, é o mais completo de “Love, Death & Robots”. Faz uma combinação perfeita entre amor, morte e robôs; tem os personagens mais bem desenvolvidos de qualquer curta presente na antologia; e é o que mais parece ter um enredo de longa-metragem. Por mim, esse conto poderia ser esticado em um baita-longa metragem, explorando o que poderia ter acontecido entre os dois pontos temporais pelos quais o curta transita, e aprofundando ainda mais a relação entre os dois protagonistas, que é absolutamente cativante. Um tremendo trabalho de animação, desenvolvimento de personagens, e de temas interessantes, como vingança e redenção.

(This short film, without the shadow of a doubt, is the most complete one in “Love, Death & Robots”. It makes a perfect mix between love, death and robots; it has the most well-developed characters in any short in this anthology; and it's the one that is most similar to a feature-length plot. For me, this short film could be stretched into one hell of a feature film, exploring what might have happened between the two time points that the short travels through, and giving even more depth to the relationship between the two main characters, which is absolutely captivating. A tremendous work of animation, character development, and interesting themes, such as revenge and redemption.)



É isso, pessoal! Espero que tenham gostado! Até a próxima,

João Pedro

(That's it, guys! I hope you liked it! See you next time,

João Pedro)

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